Realizado no parque Cambará, o evento disponibiliza uma infraestrutura completa, com um amplo espaço para camping, galpão coberto para bandas, banheiros, chuveiros, bar e restaurante. Precisamos de mais nada, não é?

Como todos os anos que temos conhecimento, sempre nitidamente muito bem organizado, mantendo a limpeza do local, com horários das bandas cumpridos, e o melhor, a valorização das bandas nacionais e da região, que sempre dá espaço para que novas bandas mostrem o seu trabalho.

Em torno de mil pessoas passaram pelo parque Cambará para curtir o OTA, o tempo colaborou com sol (escaldante) quase todo o tempo (uns picos de dois minutos de chuva), e todos puderam aproveitar tanto as bandas, quanto o famoso churrasquinho com a galera no camping.

Apesar do evento estar 100% incrível, como todos os anos, esta edição foi a primeira que, (sem termos presenciado, e não sabendo como se iniciou) aconteceu um caso de violência seguido de racismo dentro do festival, mas que foi prontamente controlado pela equipe de segurança. O caso repercutiu nas redes sociais após o final de semana do evento.

E, antes de contar para vocês como foram os shows, devo parabenizar a toda equipe da organização pelo seu trabalho impecável, por nos promover mais uma vez um grande evento e deixar sempre aquele gostinho de quero mais. Além da organização, não poderia esquecer do pessoal da imprensa, que estão sempre presentes ajudando a registrar, divulgar e apoiar a cena. Hailll!

E também a todas as bandas e bangers, sem vocês nada aconteceria.

Você pode assistir no próprio Youtube clicando aqui

 

  • Para iniciar o sábado em grande estilo, sobe ao palco Valda, discotecário de Timbó/SC, que traz sua grande variedade de discos de vinil e aquela sensação nostálgica que a gente adora! A galera vai chegando aos poucos a frente do palco para apreciar o bom som da vitrola.
  • Após a discotecagem do Valda, a primeira banda a subir ao palco foi a Royal Rage, um dos principais representantes do Thrash Metal de Curitiba, formada em 2011. A banda faz seu show com muita brutalidade, velocidade, energia e chama a galera para a frente do palco bangear na tarde de sábado. A setlist escolhida foi: Evolve, Into the abyss, Lampião, Feed the herd, Bloodlust, Khan, Your brain will fall, Real dolls e Outro.

 

Créditos de imagem: Lucas Just

 

  • O power trio de Thrash Metal, Goaten, vem de Porto Alegre para impressionar mais uma vez com seus riffs e letras que ficam grudados na cabeça, levando os bangers a cantarem junto e começarem um mosh, quebraceira!! A setlist foi muito bem escolhida pela banda, segue: Mistress of Illusion, Finally free, The fortress, Until I come again, Gypsies in the night, Phantom chaser, Sacrifice, Bells e Hunting the damned.

 

Créditos de imagem: Lucas Just

 

  • Orquidea Negra, banda de Heavy metal vindo de Lages, iniciou-se em 1986, e sem sombra de dúvidas a banda nunca perdeu a presença de palco em todos esses anos. A banda anima e ao mesmo tempo emociona a galera cantando suas mais conhecidas e clássicas, deixando sempre aquela sensação de querer ouvir de novo porque não aproveitou o suficiente. E não poderia ter uma sequência de músicas melhores, sendo: Blood of Gods, Christma’s Night, I’m Calling for your soul, Fly Away, Hunting Devil, Rainbow in the Dark, Touch Your Dream, Surrender e The Darkness.

 

Créditos de imagem: Leandra Sartor, Urussanga Rock Music

 

  • Icon of sin, a banda de Heavy metal foi muito esperada pela grande repercussão onde diz que o vocalista Raphael Mendesteria teria o vocal muito parecido com o de Bruce Dickinson. A banda sobe ao palco e tira as conclusões, o cara detona! A banda foi fundada em 2020, tem seu primeiro show e já está dando o que falar em meio aos Headbanders do OTA.

 

Créditos de imagem: Leandra Sartor, Urussanga Rock Music

 

  • A banda Oriental Death Metal Mawashi Geri, que está na estrada desde 2016, sobe ao palco com o som agressivo do Death metal mesclado com a música tradicional japonesa. A banda trás em suas letras e música influências da cultura nipônica e do seu folclore, chamando a atenção pela sua pegada diferenciada. A setlist escolhida pela banda foi: Yama Inu (intro), Kokyū, Kyuketsuki, Yosuzume, Hakai, Tsurube otochi, Aokigahara ni norowa e Sensei.
  • The Mist, a banda Mineira de Thrash Metal que tem suas atividades encerradas e retornaram aos palcos em 2018 é uma das mais esperadas da noite. A banda agita a galera com seu riffs e vocais que tiram qualquer um para um mosh. The Mist simplesmente faz cada segundo valer a pena tocando: At War, Scarecrow, Over My dead body, Peter Pan against the World, Like a bad song, The hangman Tree, My inner monster, Hate, Falling into my inner abiss, The tempest e The enemy.

 

Créditos de imagem: Leandra Sartor, Urussanga Rock Music

 

  • Após a tão esperada The Mist, sobe ao palco a banda Ossos, Thrash metal/Crossover vindo de Caxias do Sul, fruto de um peso pesado tanto no vocal quanto nos acordes e bateria, simplesmente destruidor. As letras chamam a atenção destacando-se sanguinárias e macabras. O público apareceu em peso e agitou até o final do show. E a setlist dessa completa pancadaria foi: Invocação, Meu Nome É Fim, Caos Em Mim, Contos De Necrotério, Vitrine De Satãl, Eternal Hell, Fuck Noise, Cadáver, Músicas De Funeral, Sonhos Reais, Vírus, Exército Morto, Imagens De Horror, Igor, Tudo Tem Um Fim E Criador.

 

Créditos de imagem: Leandra Sartor, Urussanga Rock Music

 

  • Depois de curtir uns Thrash, a Malice Garden, veio para dar início a um Death/Black metal. Malice Garden é uma banda de Criciúma, que teve início em 1999 até 2003, e retorna aos trabalhos 13 anos depois. Valorizando cada segundo no palco, a banda fez um som de qualidade, sendo uma obra inspirada no Black Metal, mas que tem sua identidade única. Sendo músicas para os ouvidos de quem se interessa por metal extremo. Definitivamente encantou os bangers a frente do palco tendo uma sequência de músicas de qualidade única. Setlist: Rise above de things, Your flesh my lust, Thy máster, Denying creation, Angel’s fall, Unholl, Poison, Sin, Violation Domain e Revenge against.

 

Créditos de imagem: Alex Hahnebach, Cultura em Peso

 

  • Para dar continuidade ao gênero Black metal e terminar a noite, é a vez da Profane Souls, a banda veio de Curitiba para honrar a Blasfemia com sua pegada sombria. As músicas mesclam em dedilhados com momentos mais rápidos e agressivos mantendo a qualidade em cada composição.

 

Créditos de imagem: Alex Hahnebach, Cultura em Peso

 

  • No domingo de manhã, sobe ao palco a Pressure Gain, que mescla um Hard Rock com Heavy Metal. A banda de Blumenau/SC se destaca por ter duas vocalistas como frontwoman. E com a galera já em peso para assistir o show, Pressure Gain apresenta sua nova música “Woman” e teve a companhia do guitarrista Tiago Della Vega mostrando seu talento com os acordes. A playlist tocada pelos Blumenauenses foi: Highway Star, Lonely Soul, For A Better World e já citada, Woman.

 

Créditos de imagem: Lucas Just

 

  • Finita, a banda de Dark metal vindo de Santa Maria/RS e tocando pela primeira vez em Santa Catarina sobe ao palco para deixar os bangers boquiabertos com cada segundo do show. A vocalista Luana faz olhos vidrarem pela sua presença de palco desumana e com seu vocal único. Tendo muita técnica consigo, a banda se mostra muito coesa e se destaca na música “Valsa dos Exumados”. Setlist: Lucifer’s Empire, Doomsday, Aurora + Circle Of The Damned, Valsa Dos Exumados já citada, The Fall, Gates Of Oblivion E Ascension.

 

Créditos de imagem: Lucas Just

 

  • A banda de Thrash metal de São Paulo, The Damnnation, surgiu em 2019 e, mal tiveram tempo para mostrarem o seu trabalho ao vivo devido a pandemia. Mas, em um tempo curto de estrada e nos palcos, vieram com tudo e mostraram a força feminina no senário do metal. O trio faz com que o público do OTA virasse em cabeças batendo com seus riffs e berros agressivos que trazem satisfação ao serem ouvidos.
  • A banda de Death Metal Culpado, fundada em 2020 pelo seu baterista Jefferson Verdani, vem de Curitiba/PR para mostrar sua proposta própria e única, inspirada em assassinos em série e contos que ocorreram no Brasil. O trio apresenta sua setlist e deixa na vontade de mais uma no fim do show. E a sequência de músicas tocadas foram: Romper da Realidade, Mato por Prazer, Maníaco Maldito, Picadinho, Loucura a Dois/Screeches From the Silence, Canibais de Garanhuns, Pipoca, Sangue e Pólvora e Cortejo Fúnebre.
Crédito de imagem: Banda Culpado

 

  • Subindo ao palco do OTA novamente, porém com nova formação, Selvageria, Thrash Metal vindo de São Paulo, mostram que trazem consigo a capacidade e o potencial de fazer um show memorável, com sua apresentação veloz e brutal, fazem os bangers caírem no mosh e cantarem juntos trechos das músicas que levam muita técnica e diferencial. Setlist: Metal invasor, Trovão de aço, Selvageria, Maldição, Lâmina da foice, Aguias assassinas, Cinzas da inquisição, Cavaleiro da morte, Ataque selvagem, Legião invensivel e Hino do mal.

 

Créditos de imagem: Alex Hahnebach, Cultura em Peso

 

  • E para encerrar o evento como ele iniciou, em grande estilo, sobe ao palco a banda Mineira Tuatha de Dannan, que traz um Folk Metal para fazer a galera cantar, dançar e se divertir antes de desmontar suas barracas. A banda sempre com o seu show único, traz consigo flautas, mandolin e suas letras inspiradas na mitologia céltica. A presença de palco de cada integrante faz com que o público aproveite cada segundo do show e encerra o fest de modo memorável.

Agradecemos ao Guigo Romagna da Urussanga Rock Music  que nos cedeu algumas fotos e ao Alex, tivemos alguns problemas com fotos e ficamos sem.

Muitos Thanks!

 

 

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