Em 24 de março de 2024, Alestorm sediou a Tour of the Dead Marauder no Toad’s Place em Connecticut, prometendo uma noite emocionante repleta de músicas de power metal e canções do mar.
Juntando-se a eles estavam o grupo intergalatico de power metal Glyph e o conjunto italiano de Pagan metal Elvenking como convidados especiais. Com um local lotado e mais de 1.000 participantes entusiasmados, esta apresentação com ingressos esgotados foi verdadeiramente inesquecível.
A noite começou com Glyph, uma banda cujo estilo é influenciado por outras bandas de power metal como Sabaton, Gloryhammer e Fellowship, mas eles infundiram seu talento intergaláctico único.
Apesar de ser a turnê de estreia do Glyph, os membros são artistas experientes, tendo tocado em bandas conhecidas como Gatekeeper, Greyhawk, HJELVIK e outras. A confiança deles no palco foi evidente e eles marcaram presença durante todo o show.
Show do Glyph
Glyph começou sua apresentação com “Honor, Power Glory”, um de seus primeiros singles, e passou a apresentar faixas de seu EP recém-lançado de 2024, Volaråd. A música seguinte em seu setlist, “A Storm of Crimson Fire”, era a favorita dos fãs, iniciando um mosh pit animado e provocando a participação entusiasmada do público.
Isso marcou o início do primeiro mosh pit da noite, que persistiu durante todo o set de Glyph. À medida que progrediam em sua apresentação, a banda emitia um som que lembrava música de fantasia de videogame, caracterizado por riffs de guitarra melódicos e a incorporação de um keytar.
O set foi concluído com a faixa-título do EP, “Volaråd”, uma composição com faixas vocais dinâmicas, melodias de guitarra bem elaboradas e batidas de bateria perfeitamente combinadas. Esta música final energizou o público, proporcionando uma conclusão adequada ao set cativante de Glyph.
Elvenking
Depois de uma longa mudança de set, a banda seguinte, Elvenking, subiu ao palco. Vindo de Sacile, Itália, a banda de folk power metal foi a principal abertura da Tour of the Dead Marauder. Formado em 1997, o Elvenking conhece bem a cena folk metal e por isso foi um ótimo complemento para esta turnê.
O show começou com a faixa-título “Rapture” do álbum de 2023. A música teve uma abertura melódica, dando o tom perfeito para a entrada da banda. Enquanto luzes fracas iluminavam o palco e cantos enchiam o ar, a banda fez sua entrada dramática. O vocalista Damnagoras usava um impressionante capacete de chifre, enquanto o resto da banda usava roupas escuras e pintura facial, abraçando a estética folk metal completa.
Ao longo da apresentação, Elvenking apresentou alguns de seus maiores sucessos. No início do set, a multidão explodiu de excitação quando eles começaram a tocar “Pagan Revolution”, iniciando um mosh pit selvagem. A energia continuou a aumentar durante “Silverseal”, marcada pela aparição do primeiro de muitos crowd surfers.
A banda manteve o ritmo, presenteando o público com uma seleção de suas melhores faixas abrangendo seus 11 álbuns. Eles concluíram o set com o que só pode ser descrito como seu hino, “Elvenlegions”.
Alestorm sobe ao palco
Finalmente chegou o momento que todos esperavam. A multidão, adornada com uma mistura peculiar de fantasias de pirata e pato, cantava fervorosamente “Alestorm, Alestorm, Alestorm…” enquanto a música do intervalo tocava. Então, conforme as luzes diminuíram, os membros da banda gradualmente ocuparam seus lugares no palco.
Os sons animados de acordeão e violino deram início à primeira música, “Keelhauled”, provocando reações de êxtase na multidão. Com as luzes estroboscópicas e o mosh pit em erupção, Alestorm lançou o primeiro de muitos hinos piratas da noite.
O setlist contou com as faixas mais esperadas de Alestorm, cativando o público do início ao fim. Nem uma única pessoa permaneceu quieta; todo o grupo se juntou cantando junto, batendo cabeça e levantando suas bebidas ao som das contagiantes músicas dos piratas.
No meio do set, a banda tocou pela primeira vez ao vivo, “Uzbekistan” de seu último EP, “Voyage of the Dead Marauder”, uma clara favorita dos fãs entre as músicas mais recentes. Além disso, para a música “Voyage of the Dead Marauder”, a vocalista feminina de power metal Barbara Blackthrone fez uma aparição especial para cantar as melodias femininas. Ela também fez uma aparição posterior durante o bis de “Zombies Ate My Pirate Ship”.
Já estive em inúmeros shows, mas nunca vi um bis igualar o caos deste. Quando a banda voltou ao palco, a melodia familiar de “Drink” encheu o ar, sinalizando o início do que seria uma viagem selvagem pelas próximas três músicas.
O vocalista Christopher Bowes não perdeu tempo, reunindo a multidão com uma declaração calorosa: “Esta noite, estamos aqui para beber sua cerveja, VAMOS BEBER!” A multidão explodiu de excitação, juntando-se ao canto enquanto o local lotado explodia em frenesi. Com crowd surfers voando sobre as barricadas e o mosh pit atingindo seu pico de intensidade, “Drink” deu o tom perfeito para o bis.
O próximo foi “Zombies Ate My Pirate Ship”, com Barbara de volta ao palco. A energia da multidão permaneceu em alta o tempo todo, com até mesmo o baterista e o técnico de rum entrando em ação jogando uma baqueta para frente e para trás do kit elevado para o poço durante os refrões.
O final veio com “Fuck With An Anchor”, provocando a resposta mais entusiasmada da noite. A multidão se transformou em um mar de piratas e patinhos, gritando com a letra e os dedos médios erguidos bem alto. O vocalista Christopher Bowes também não se conteve, irritando todos os crowd surfers que passavam. O set terminou com um atrevido “Fuck you New Haven” antes da banda ficar por perto para assinar setlists, baquetas e até patos para seus fãs devotos.
Se você está em busca de um show verdadeiramente divertido, não posso recomendar um show do Alestorm o suficiente. Pelos figurinos elaborados dos enérgicos barracos do mar, fica claro que um show do Alestorm tem tudo a ver com diversão.
Todas as imagens deste show podem ser encontradas aqui:
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