As produtoras Foreign bands on tour e Powerline orgulhosamente apresentam entre os dias 5 agosto até o dia 14 de agosto uma tour com as bandas Zander junto do Lost in Society (USA). A tour passará 8 cidades: Americana/SP, São Bernardo do Campo/SP,Jundiaí/SP,Maringá/ PR,Curitiba/PR, Blumenau/SC e Florianópolis/SC, haverão algumas datas extras apenas com o Lost in Society e convidados locais.
A turnê faz parte da divulgação do split dos americanos ” Life During Quarantine” , e do novo e ótimo álbum do Zander “Em carne viva”.
A banda punk alternativo baseada em Nova Jersey, Lost in Society, não tem nada além de promessas pela frente. O trio acaba de lançar o novo LP “Life During Quarantine”. Os power-punkers encontram inspiração no punk e no grunge dos anos 90. O novo material tem 10 faixas e está disponível em todas as plataformas de streaming.
Chocante, feroz e cru: o show ao vivo de Lost In Society foi descrito como todos os itens acima. Eles já se apresentaram em grandes festivais como Punk Rock Bowling, Vans Warped Tour, Fun Fun Fun Fest, SXSW e Fest. Seus shows eletrizantes ao vivo, juntamente com um som contagiante, deram ao grupo uma reputação que se assemelha a atos punk como Rise Against e Green Day no início de suas carreiras. O LIS é conhecido por trazer os fãs da mesma forma que os punks antigos faziam: de boca em boca.
Zach Moyle (vocal e guitarra) fala em entrevista sobre a tour ao lado do Zander, curiosidades, processo de criação e influências musicais. Confira!
De onde você tirou a ideia para o nome da banda?
– Não há realmente nenhuma grande história por trás do nome. Eu inventei isso quando tinha 10 ou 11 anos (antes mesmo de tocar guitarra) e quando formamos a banda passamos por uma tonelada de nomes e esse acabou pegando.
Por que você quis tocar esse gênero musical, o punk rock?
-Eu adoro a energia que o Punk Rock traz. A multidão e a atmosfera não podem ser superadas. Eu também gosto que o Punk permita que você toque qualquer coisa, desde canções de amor até canções de separação e depois também mergulhar diretamente em temas políticos e ninguém pisca um olho. Acho que a flexibilidade o torna especial.
Quando vocês começam a tocar juntos?
-Nick e eu começamos a banda quando tínhamos 13 anos em 2004. Obviamente nós não começamos a fazer muita coisa até terem idade suficiente, mas os anos iniciais ainda foram muito divertidos. Heitor se juntou a nós alguns anos depois, em 2008, então ele está aqui quase desde o início, mas ele ainda é o “novo cara”.
A banda favorita de cada membro da banda?
Zach – Green Day
Heitor – The Rolling Stones.
Quem ou o que te inspira a escrever músicas?
-Eu me inspiro em muitos lugares. Que eu tire isso da minha própria vida, algo que vejo amigos passando, ou apenas olhando para o mundo ao meu redor e apontando coisas que eu gostaria de ver mudar.
Com quem você gostaria de se apresentar? A colaboração dos seus sonhos?
– Como compositor, eu adoraria ter a oportunidade de escrever com Billie Joe Armstrong. Ele é a razão pela qual começamos essa banda, então ser capaz de entender qual é o processo dele seria incrível.
Algum de vocês já sofreu de medo do palco? Alguma dica para iniciantes sobre como vencer isso?
– Nick costumava ficar muito nervoso quando éramos mais jovens. Ele realmente não seria capaz de comer o dia inteiro do show, e ele estava apenas desconfortável, mas geralmente quando ele subia no palco, tudo ia embora. Quanto a ser capaz de superar isso, apenas perceba que a maioria das pessoas está lá para ver você ter sucesso e se divertir. No final do dia, você está apenas tocando música e fazendo o que ama. Não seja tão duro consigo mesmo se você errar algumas vezes, é provável que a multidão não perceba e, se perceber, ria um pouco com eles (um truque que uso o tempo todo).
Quais bandas mais te inspiraram?
-Só para citar alguns: The Bouncing Souls, Nirvana, The Clash, Buzzcocks, No Doubt. Eu poderia citar um milhão.
Como foi o processo de composição e gravação do último disco?
-Então este último disco que lançamos foi uma compilação de alguns lançamentos anteriores que fizemos nos últimos 18 meses. Algumas das músicas nós fizemos com Pete Steinkopf do The Bouncing Souls em seu estúdio Little Eden, e a outra metade nós gravamos em nosso espaço de prática com Nick fazendo toda a gravação e engenharia/mixagem etc. Foi um processo muito legal, e em certos pontos durante a pandemia inicial e a quarentena que se seguiu, me vi fazendo faixas vocais sozinha no armário do meu quarto, já que não podíamos ficar juntos.
Quem fez a arte da capa do LP?
-Nosso amigo Gabe Chiarello desenhou toda a arte dos EPs anteriores, e nós combinamos tudo nesta capa para o LP. Você pode encontrar os designs individuais completos em “Help” “Love and War” e “Stay Jaded”.
A banda vai fazer uma turnê no Brasil. Você pode falar mais sobre isso?
-Nós temos falado sobre fazer uma turnê no Brasil há algum tempo e não poderíamos estar mais animados para finalmente chegar lá. Nosso baterista Heitor é na verdade do Brasil e veio para cá com sua família no início dos anos 2000. Então, por mais que esta seja uma turnê emocionante para nós, também é uma boa volta para casa para ele voltar ao país em que nasceu, com a banda que toca da América. É um momento de círculo completo realmente radical, com certeza.
Quais são as expectativas das bandas depois de tanto tempo em confinamento, e agora vão viajar para o país estrangeiro?
-Eu tento reservar as expectativas o máximo possível. Estamos indo para o Brasil com a mente e o coração abertos e mal podemos esperar para ver o que este país e seu povo maravilhoso têm a oferecer. A cena punk geralmente é amigável e inclusiva, então nos sentimos muito confortáveis em estar cercados por isso.
“Life During Quarantine”:
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