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Armageddon Metal Festival 2014

NOTA:

RESENHA E FOTOS SÓ FORAM PUBLICADAS AGORA, PORQUE INSISTIMOS EM AGUARDAR A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PESSOAIS DA NOSSA FOTÓGRAFA JESSICA MEIRA, QUE TEVE O NOTEBOOK ROUBADO, NA ESPERANÇA EM QUE ELA PUDESSE REAVER SEU EQUIPAMENTO E O MATERIAL NÃO APENAS DO AMARGEDDON, MAS DE DEMAIS OUTRAS ATIVIDADES DELA, O QUE NÃO ACONTECEU, PEDIMOS DESCULPA PELO ATRASO.

 

 

A cidade catarinense de Joinville foi palco da 1ª Edição do Armageddon Metal Festival, festival que trouxe para o sul dezesseis bandas, entre elas bandas nacionais como Expurgo, Doomsday Ceremony, Dying Breed, Rhestus e Krisiun, além das internacionais Kataklysm, Grim Reaper, Kuazar e Voivod.

O festival aconteceu em 03 de maio de 2014 na Expoville que conta com um centro de convenções de grande porte. A estrutura de dois palcos lado a lado (sendo um deles o palco “Opa”) favoreceu às 12 horas de shows contínuos, sendo que facilitou a agilidade das bandas em questão de organização quanto à troca entre uma apresentação e outra.

Quanto à organização do evento, esteve dentro das expectativas do público. O festival ofereceu um mix de estilos que foi do Grindgore, passou pelo Black, Metal, Thrash, e foi ao Death Metal.

Entre as diversas bandas que tocaram, destaque para Rhestus, que já tem bom tempo de estrada. A banda já conhecida pelo público mandou ver nas músicas autorais de diversas fases da banda. Destaque também para Doomsday Ceremony, banda paranaense com um bom tempo de experiência, que não deixou a desejar no cast com suas composições “clássicas” e para Necrotério que adicionou mais peso ainda a “hora do chá” do festival. Não podemos deixar de citar a Infamous Glory, adicionada ao cast recentemente, que substituiu de forma nobre The Black Coffins, que estava confirmada, antes de encerrar as atividades no mês de abril de 2014.

A pegada Thrash foi reforçada pelas bandas MX  e  Anthares que trouxeram de volta alguns clássicos autorais. A noite tornou-se um pouco mais “sombria” com a Mortuary Drape, que com seu visual obscuro, teve uma boa aceitação do público.

Arrepiando até o ser mais bruto dos brutos, eis que sobe ao palco Grim Reaper, liderado por Steve Grimmet. Com belíssimo instrumental e vocal impecável, que além dos clássicos como “Rock You To Hell” e “Lust for Freedom”, ainda homenageou o lendário Dio com “Don’t Talk To Strangers”. A emoção veio à tona no encerramento do set com “See You in Hell”.

Passando o “horário nobre”, voltamos com o peso e a brutalidade do Death Metal nacional, com a pancadaria do Krisiun que iniciou com “Kings of Killing”, mandou pesado na ” Combustion Inferno”, “Ravager”, “Blood of Lions” entre outras. E para finalizar mandou um “No Class”.

Os fãs foram a loucura quando a banda canadense Voivod subiu ao palco esbanjando simpatia além de, claro, mostrar que sabem o que fazem. Com sua levada “espacial” tocaram sucessos dos seus trinta anos de carreira como “Psychic Vacuum”, “Kluskap o’kom”, “Voivod”, “Ripping Headaches” e fizeram muitos “viajar pelo espaço”. Os fãs ficaram ainda mais extasiados quando finalizaram com Astronomy Domine do Pink Floyd, uma homenagem ao Piggy, ex-guitarrista da banda , falecido em 2005.

E para fechar com chave “brutal” de ouro, Kataklysm subiu ao palco, iniciando o domingo com alto e bom som. Tendo em seu set “Push the Venom”, “Blood in Heaven”, “Elevate” e “In Shadows & Dust”, a banda fez um show de peso, encerrando sua passada pelo Brasil com a turnê de divulgação do álbum “ Waiting for the End to Come “ (nome propício para definir o momento do festival).

A segunda edição do Armageddon já está programada para 2015, e pode-se dizer que o festival foi memorável e já está na lista dos grandes festivais do sul do Brasil.

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