Existem tormentas sem solução, mas em todos os seus sinônimos há avisos e anunciação.
O laranja foi cobrindo os meus olhos
Ate onde minha ilusão alcançava
O canto esquerdo dos meus lábios sorrira,
No mesmo instante em que o direito chorava.
Foram minutos de vislumbre
Até que o cinza tomasse o laranja
E todo o meu semblante tomado por dor
Lamentasse a cadavérica nuvem que tomava o céu para si.
Os pássaros ruiam um Si maior
E as arvores assuviavam um desespero em Dó,
Bati meus pés no compasso imposto do natural
Era uma marcha fúnebre, entoada em desespero
Prenuncio de um vendaval.
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