A banda espanhola Barón Rojo chegou mais uma vez à Argentina para ensinar Rock e Heavy Metal. Foi uma festa organizada pela produtora MTS Agency para alegria dos seus fãs mais antigos e das novas gerações que se iniciam neste apaixonante caminho da música. Ojos Negros, Maligno e Karkaman foram as bandas convidadas. Mas por razões alheias ao controle da nossa equipe de imprensa e produção, pudemos testemunhar o show da banda Karkaman.

Credit photo: @blackowl.ph – @culturaempeso

Karkaman é uma banda de Power Rock muito sólida musicalmente, composta por um baterista, um baixista, dois guitarristas e um vocalista. Todos muito bons intérpretes cumprindo suas respectivas funções e vale destacar o trabalho do virtuoso violonista Marcelo Toth e do cantor Diego Padial.

A banda tem tido uma aceitação muito boa do público graças ao excelente trabalho em palco, à sua sonoridade e à qualidade interpretativa de cada músico individualmente. Karkaman apresentou uma interessante lista de músicas entre as quais estavam músicas originais e alguns covers com arranjos no estilo da banda, entre as quais você pode ver “Nos siguen pegando abajo” de Charly García, “Campanas en la noche” de Los Tipitos e “Selva” de La Portuaria.

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Foi a vez de Barón Rojo, banda anfitriã do evento. Às 21h50 as luzes se apagaram e teve início uma breve projeção de filme no monitor gigante localizado atrás da bateria, mostrando cenas espetaculares de um filme de combate que mostrava as aventuras do piloto alemão Manfred von Richthofen, conhecido como o Barão Vermelho. Após alguns minutos, a referida projeção finalizou com frases alusivas à trajetória da banda cujo nome foi inspirado justamente no piloto de caça que chegou a ser reverenciado pelos próprios inimigos devido aos seus feitos extraordinários na Primeira Guerra Mundial.

O concerto começou com música instrumental com solos de guitarra de Armando De Castro executados com grande maestria que só vem de anos de prática e experiência. Às vezes o seu irmão Carlos fazia as harmonizações ou tinha um espaço próprio para fazer os seus solos de guitarra. A lista de clássicos não demora a chegar “Larga vida al Rock and Roll”, “Tierra de vándalos”, “Caso perdido” y “Hermano del Rock and Roll” foram apenas alguns exemplos de motivação para a comemoração dos fãs.

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A banda dos irmãos De Castro (tanto na voz como na guitarra) deu uma verdadeira aula de Rock, demonstrando uma energia que qualquer jovem de 20 anos invejaria, sem dúvida fazem jus à lenda que são hoje. Estão acompanhados por José Luis Morán no baixo e Rafa Díaz na bateria.

O público argentino se caracteriza pela paixão desenfreada ao expressar seu carinho por qualquer artista em questão e Barón Rojo não foi exceção. As pessoas presentes no local pogo, mosh e pulam conforme o set list avança.

 

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Mas nada comparado ao momento em que o público pulou e cantou o fraseado de guitarra que faz parte da introdução da música “Los Rockeros van al infierno”. Quem esteve presente naquele momento lembrará deste evento como algo único e os músicos receberam esta demonstração com muito carinho.

O show do Barón Rojo foi uma cascata de músicas uma após a outra sem muito espaço para diálogo. Não faltam canções como “Con botas sucias”, ” Resistiré”, “Cuerdas de acero” ou “Hijos de Caín”.

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A banda deu tudo de si, proporcionando um grande show para o público argentino que se rendeu a esses excelentes e veteranos músicos. A energia que eles emanam é incrível, realizando a apresentação no palco com muito entusiasmo, levando em consideração que eles têm em média 60 anos. Mas ele Rock and Roll sempre irá mantê-lo jovem e dinâmico.

O fotógrafo Facundo Di Salvo que acompanhou este editor conseguiu captar com grande habilidade alguns momentos que testemunham a felicidade que a banda e os seus seguidores partilhavam. E sabe-se que o público argentino não é fácil, pois tem fama de ser o mais exigente do mundo. Mas o Barón Rojo consegue sempre conquistá-lo em cada visita a estas terras.

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O show espanhol parecia ter chegado ao fim, mas os fãs argentinos sempre querem mais e mostraram isso com o clássico “Una más y no jodemos más”. A pedido do público, Barón Rojo executou dois clássicos, o instrumental “El Barón vuela sobre Inglaterra” e finaliza com “El malo”.

O show chegou ao fim e os músicos cumprimentaram com gratidão o público que quis receber como lembrança as palhetas do violão ou baquetas. Até o assistente de palco da banda teve seu pequeno momento de glória e cumprimentou o público presente.

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Barón Rojo não precisou de muito diálogo com o público para realizar o seu espetáculo, estes músicos espanhóis preferem falar através dos seus instrumentos musicais. E como se saem bem, não é à toa que são uma das referências do Rock no mundo.

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