Em live realizada no dia 18/12, o canal do YouTube HEAVY CULTURE bateu um papo com Dave Ingram, vocalista da banda britânica de Death Metal Benediction, que no momento ainda divulga seu último álbum, o excelente “Scriptures”, lançado no ano passado. Formado em 1989, o “Benê”, como é conhecido aqui no Brasil, possui oito álbuns de estúdio em seu currículo, e dentre idas e vindas, conta atualmente com os guitarristas originais Darren Brookes e Peter Rew, além de Dan Bate no baixo desde 2018 e Giovanni Durst nas baquetas desde 2019. Dave Ingram, que entrou na banda apenas no segundo disco, “The Grande Leveller”, de 1991, se manteve no posto até 1998, quando gravou “Grind Bastard” e partiu para novos projetos, retornando mais de 20 anos depois. Nesse hiato gravou álbuns com o Bolt Thrower e Downlord e atualmente ainda integra outros projetos de Death Metal, como Down Among the Dead Men, Echelon, Formaldehydist, Stygian Dark e Ursinne. Ingram também fez parte do Hail of Bullets entre 2016 e 2017 e dentre as participações especiais realizadas ao longo dos anos, destaca-se as bandas 1914, Massacre e a brasileira Crucifixion BR, além do super projeto Metal Against Coronavirus.

Para falar sobre estes trinta anos dedicados ao Metal extremo, o HEAVY CULTURE preparou uma série de perguntas para Dave Ingram, que foi extremamente solicito e num clima totalmente divertido, contou vários detalhes sobre esta jornada. Iniciou falando sobre “Scriptures” e o fato de não poder fazer uma turnê para divulgá-lo, com a banda completando agora dois anos inativa. Neste período só se reuniram para gravar dois clipes, gravados no mesmo dia. Sobre seu disco de estreia no Benediction, contou que as letras de “The Grande Leveller” eram baseadas no que ele lia ou assistia na época e que era tudo relacionado a aquele período de sua vida, quando tinha 21 ou 22 anos de idade. Indagado sobre a cidade natal da banda, Birmingham, revelou que o ambiente acabou influenciando a sonoridade das bandas que lá surgiram, o que tornou o Death Metal britânico tão particular em relação às cenas dos EUA ou Suécia. Sobre o Death Metal sueco, disse que gostas bandas de D-Beat e que gosta bastante do Entrails.

Indagado sobre seu álbum preferido do Benediction, disse que é impossível escolher um em especifico, e o mesmo vale para as capas dos álbuns, deixando claro que a capa de “Grind Bastard” não é a sua preferida. Contou ainda algumas experiências sobre o clássico “Transcend the Rubicon”, lembrando que na época era para terem feito uma turnê com o Dismember, que acabou não acontecendo. Dave Ingram também falou sobre a Church of Satan e Black Metal: “Para ser honesto com você eu raramente falo sobre minha afiliação com a Church of Satan. Você está certo, eu sou um reverendo na igreja e deixe-me terminar dizendo que se você quiser saber mais sobre satanismo, você pode visitar www.churchofsatan.com e ler a seção de perguntas frequentes para obter todas as informações. Quanto às bandas de Black Metal, particularmente não sou fã de Black Metal. Acho que há duas bandas que gosto, como o Hecate Enthroned”.

O bate-papo ainda abordou sua coleção de LPs, onde declarou que ouve apenas música escrita com o coração, revelando que é bem eclético e que atualmente tem ouvido bastante Desert Rock. Falou ainda sobre suas influências, citando Kam Lee, do Massacre e o onipresente Tom Warrior, do Hellhammer/Celtic Frost. No dia 22 de dezembro o HEAVY CULTURE receberá o guitarrista e vocalista John McEntee, do Incantation, finalizando mais um ano com uma agenda metálica recheada de convidados muitíssimo especiais, e já preparando um cronograma igualmente empolgante para 2022.

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