Então aconteceu nesse Domingo 17 de setembro com inicio às 17:00 horas, organizado pela Morente Produzioni, na cidade de São Leopoldo – RS o BIZARRE DEATH FEST, um evento com o intuito de prestigiar Bandas de Death Metal.
Reuniu no Cast, em ordem de apresentação, primeiro o quinteto da Atropina de Teutônia, Murillo no Vocal, Alex e Fernando na Guitarra, Mateus na Bateria e Cleomar no Baixo, todos convocados para dar inicio à consagração ao Metal. Atropina tem uma longa batalha na estrada já passou por algumas transformações significativas em termos de integrantes e som, conforme consta do realese oficial, alinhando-se por fim ao bom Death Metal e nos consagrou com a qualidade sonora esperada, presença de palco agressiva e contagiante.
Na sequência subiu ao palco WAYS OF WRATH de Porto Alegre – RS, desde 2015 tendo Eduardo Follmer no baixo, Elias Mendes na guitarra, Iuri Ravel na bateria e Tiago Alano no vocal, o quarteto denominado Ways Of Wrath se apresenta com o propósito de conceber “ um Death Metal técnico e extremo com groove.” Seus integrantes carregam na bagagem influências diversificadas do Metal, o que resulta em um trabalho complexo e frutífero, além do que a Banda informou que já haviam tocado juntos em outros projetos, facilitando assim a comunicação, o diálogo, o entrosamento em palco e na construção de seus projetos. Passaram por uma breve parada, sem vocalista, e agora Tiago Alano chegou para preencher esse espaço fundamental com o retorno da Banda aos palcos. Informaram ainda que em breve estarão iniciando a pré-produção de um EP, o Set apresentado contou com as seguintes composições: 1 Isis-The Caliphate 2 Modern Censorship 3 System Of Nuclear Fear 4 Dehumanization Experience 5 Supermassive Black Hole.
Com o palco já contaminado pelo veneno destilado pelas Bandas anteriores sobe a INFECTED SPHERE Banda Caxiense – Caxias do Sul – RS do quarteto Luís C. Tomasini na guitarra, Daniel Machado na batera, Charles Magnabosco no vocal e Dener Oliveira no baixo, Banda que se apresentou com um trabalho digno da brutalidade insana do underground. Sem sombra de dúvida, marcam presença no palco todos os integrantes carregando com propriedade o espirito Death, não deixando nada a desejar, seja na postura, no conjunto da musica, cabendo aqui dedicar uma atenção especial para o vocal Charles Magnabosco que nos transporta para um universo agressivo e libertador, sua atitude em palco beira uma catarse coletiva, evidenciado pela sua presença provocadora, sofre o que canta e canta alucinadamente com um demônio no diafragma. Em seu segundo dia consecutivo fora de casa, a Banda se apresentou em Porto Alegre no sábado, e, apesar do contratempo que tiveram com o carro quebrado na estrada, cumpriram o compromisso e estavam lá literalmente forjando o Metal em palco, reverenciando com um digno know-how os grandes ídolos do Death.
Último showzaço da noite, nos prestigia a insana ARMUM de Goiânia – GO, apresentando a Banda vem Camila Andrade que além de super, hiper simpática e atenciosa com a galera e, apesar da fala mansa, em palco é dona de um gutural surpreendente, pesado, direto e agressivo como deve ser um bom Death, no restante a proposta da Banda encaixa perfeitamente na concepção musical proposta. Apesar de não ser uma banda muito “dasantiga”, na prática, nas influências musicais contam com o melhor do Death e estão no caminho, fazendo um trabalho perfeito. Já o Batera Gesiel, além da humildade em palco, veio com sangue nos olhos, e passou seu recado de que “GOIÁS É DE SATANÁS”, máxima repetida pela Banda com orgulho de sua origem e de seus ideais, acompanha ainda o guita Guilherme Aguiar, da mesma forma entrosado em palco e dedicado. Enfim, vieram e mostraram um trabalho underground de qualidade, com o seguinte set list: Annihilation of Mankind, Death Comes, Hipocrisy (essa deveria ser elevada a um hino), Cruel Future, Battle of Armagedonn, Infernal Domain, Order to Kill. Seguem, na sequencia, por vários estados e também em sua primeira turnê internacional.
Finalizando, o evento valeu a pena cada minuto, e, como é de costume dizer quando estamos satisfeitos, o Evento Bizarre Death Fest cumpriu o prometido. As Bandas honraram suas bandeiras, honraram os headbangers presentes, honraram nossos ídolos do Death Metal e nos deixaram com vontade de mais finais de domingos assim. Agradecemos a todos e em especial à Banda Armum que apesar da distância não mediu esforços para venerar Satã e o bom Death Metal.