Prepare-se para uma explosão de música, memória e revolução sonora! No próximo dia 8 de junho, a Plaza de Bolívar, em Bogotá, Colômbia, se transformará no epicentro de um grito coletivo: o Concierto de la Esperanza – ¡Latinoamérica Migrante Resiste!. E o melhor de tudo: a entrada é livre, com o coração aberto para receber a todos.
O que se viverá neste sábado não é apenas um festival gratuito; é uma verdadeira declaração de princípios transformada em música. No palco, lendas vivas do rock, do folk, do rap e da música latino-americana se reunirão, unindo sua arte às causas urgentes do continente.
De Espanha, aterrissa o furacão celta do Mägo de Oz, trazendo sua inconfundível fusão de metal, fantasia e denúncia social. Da Argentina, a irreverência e a cumbia rockeira do Bersuit Vergarabat estão prontos para levantar o punho e a voz com suas letras carregadas de ironia e resistência. Do Chile, a história se faz presente com o Inti-Illimani, portadores do canto andino e da memória dos povos, e Miguel Tapia, ex-integrante do Los Prisioneros, que apresentará hinos que não envelheceram um segundo sequer.
A festa também terá muito ritmo para dançar com o Los Van Van, clássicos da timba cubana e herdeiros do ritmo saboroso de Juan Formell. A energia será ainda mais agitada com o verbo afiado do venezuelano Apache, que trará sua lírica urbana com forte consciência de classe.
E o talento colombiano não ficará para trás: diretamente dos Llanos, Joseito Oviedo apresentará seu joropo de exportação; do Catatumbo, a potência do Motilonas RAP; do altiplano, a poesia de Ali A.K.A. Mind; e de Santander, a proposta única do Velandia y La Tigra, que não temem misturar o tradicional com o experimental.
Este encontro memorável, produzido pelo Sistema de Medios Públicos RTVC, será transmitido ao vivo por Señal Colombia, Radiónica, Radio Nacional e RTVCPlay. Assim, ninguém ficará de fora dessa vibração coletiva que nos une como região.
A consigna é clara: uma jornada pela diversidade, pela memória e pela paz, com sons que não entendem de fronteiras, mas que celebram a dignidade.
Não há desculpas. Não há ingressos para comprar. Basta estar lá. Porque o rock, a música de raiz e a arte consciente não pedem permissão para ecoar. Neste 8 de junho, a América Latina não se rende. A América Latina resiste. E o faz cantando.