A banda é um ícone no Tocantins, mas ficou em off muito tempo. O que traz novamente a Mata Burro a ativa?

Ficamos quatro anos parados, fora a vontade de tocar e o amor pelo Hardcore/Punk, a nova configuração política nos motivou muito pra voltar pra fronteira do protesto.

 

Qual a nova formação da Mata Burro?

O Mata-Burro fez 12 anos em março, a última formação já tem cinco anos, eu, Bento, no baixo, Kodó, no vocal, ambos membros fundadores, o Tubarão, na guitarra, que tá com a gente faz 10 anos, o nosso batera, o Selagi, que entrou em 2014. Ou seja, a nova formação é bem rodada.

 

Sabemos que vocês vem criando coisas novas, sera lançado algum EP ou algum material?

Estamos compondo bastante, voltamos em novembro do ano passado, já temos quatro músicas novas e outras inéditas. Temos interesse em lançar algo ainda esse ano, porém ainda não sabemos em que formato, se vai ser EP, CD ou vários singles ou clipes.

 

Vocês iniciaram a carreira como  banda do hardcore/ punk, hoje são uma banda Grind Core. Como foi essa evolução de extremos na sonoridade do grupo?

Gostamos de sons extremos, gostamos de misturar, embora os primeiros trabalhos gravados tenham uma pegada mais punk/HC, sempre nos enveredamos mais pro crossover, HC/Punk/Grind/Thrash, se acompanhar nossos lançamentos desde 2007 você vai encontrar todas essas influências em nosso trabalho. Digamos que hoje só estamos tocando mais rápido.

Como vocês vêem a cena do Tocantins hoje? Mudou muito do tempo que vocês estavam ativos para os dias atuais?

Ah, mudou muito, a cena era mais efervescente, tinha mais eventos, mais bandas, mas diversidade, hoje a cultura em geral como na política está tudo muito parado. Estamos tentando mudar isso por aqui.

 

Jogo rápido:

4 bandas nacionais: Ratos de Porão, Cólera, DFC e Violator.

4 bandas internacionais: Napalm Death, Slayer, Bad Brains e DRI.

1 livro: 1984 – George Orwell

1 cd: Crucificados Pelo Sistema – Ratos de Porão

Família: Tudo.

Tocantins: Casa.

Brasil: Em construção.

Uma frase: Se calar é se omitir!

 

Onde pode-se ouvir, conhecer e contactar a banda?

https://m.youtube.com/user/mataburrohc

https://instagram.com/mataburrohardcore

 

Mensagem final:

Não existe Punk de direta, ser punk é ser político, porém apartidário. Punk’s não morrem, sempre estão prontos pra luta enquanto o autoritarismo ameaçar.

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