Agosto Negro

Antes de iniciar peço desculpas pelo imenso atraso na publicação do material do festival.
Algumas pessoas importantes / mais próximas tem acompanhado a correria que tem sido os últimos dias. Apesar de não haver necessidades maiores de explicação, resumidamente digo que temporariamente estou fora de Santa Catarina por sérios problemas de saúde do meu pai que está internado (agora não mais em estado grave/alarmante como estava antes), motivo este que ocupou todo o tempo na logística de viagem / deslocamento, internação, e o hospital não tem wifi liberado, o que complicou ainda mais.
Iúri Cremo.

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Vamos a festa!

Agosto Negro um dos poucos sobreviventes de Camping do frutífero Estado catarinense neste gênero de eventos.
O maior evento da região Sul de Santa Catarina, teve uma preparação feita nos mínimos detalhes.
Estrutura de palco excelente, área de camping, banheiros para banho e demais utilizações fins.
Alimentação, bar, loja com artigos de rock, barbearia e público. Espera …
Este último não compareceu como o esperado, na verdade veio bem menos do que se imaginava.
A certeza é de que não foi falta de estrutura, tempo ruim, ou cast ruim, pode ser sido culpa da crise, público que não se preparou antecipadamente ou simplesmente não quis ir.
Mas mesmo assim foi um grande evento, que saiu com tudo dentro do programado (ou quase).
Fica aqui o elogio para a organização que sempre se dispôs a fazer o seu melhor para bandas, público, e imprensa, dando grandes oportunidades a bandas locais, e trazendo sempre atrações de fora do estado, nossa única ressalva é para o número excessivo de bandas covers no festival.
Fica a torcida para que futuramente haja mais edições do festival.

As bandas covers não são comtempladas na cobertura, pois o site é uma mídia focada em som autoral.

Uma banda autoral nao pode ser resenhada por motivos maiores.

 

Sábado:

Doctor Jimmy

A banda começou seu show pontualmente na hora marcada e inaugurou o palco da sétima edição do festival. O quinteto de Imbituba já é veterano no evento e participou de edições anteriores. A banda oferece um rock’n’roll simples, com músicas em português e com uma sonoridade que mistura influências dos anos 80 e 90, os jovens estão trabalhando no seu primeiro álbum, nomeado “Cotidiano”, que deve estar disponível para o público até o fim do ano. A banda vem amadurecendo, seu lançamento mais recente mostra a levada que o CD deve ganhar e agora o que nos resta é esperar para ver o que a banda irá nos oferecer nas outras faixas que integrarão seu trabalho

Review: Diogo Gutierres

 

Indiscipline

A banda carioca formada só por garotas tocou com um belo fim de tarde em Laguna, com o público chegando ainda no fest, mas os poucos que estavam vendo o show curtiram bastante o thrash metal executado pelas cariocas. Elas tocaram músicas do seu EP e algumas do novo full-length que será lançado em breve. Apesar do vocal limpo, o som delas é de primeira qualidade, mostrando para quem diz que mulher não sabe tocar que elas tocam e muito.

Review: Smokem

 

Silent Empire

A banda entrou logo em seguida da carioca, já de noite e o público no evento já era maior. A galera agitou bastante com alguns clássicos do death e thrash e também comas músicas próprias da banda, que botou bastante peso já no início. Destaque para o guitarrista que destruiu nos solos. Banda bem técnica e direta. Mostrou a que veio.

Review: Smokem

 

Don Capone

Com clipe recentemente lançado, e material no forno a Don Capone que já é um patrimônio catarinense do rock n roll brilhou nesta edição do Agosto Negro.
O grupo fez um shoe repleto de seu trabalho autoral, iniciando com “ Que me tirou da pista”, canção esta que foi cantada do início ao fim pelo público. “Bastardo”, “Are You Gonna go my way”, “Corpo fechado”, e “De cabeça para baixo” foram uma sequência avassaladora da banda.
Esta nova fase do grupo, com composições nova, membros novos, deram mais maturidade, gás novo, roupagem nova se perder sua essência, sua base e sua qualidade incontestável.
Um show memorável de uma noite fria, pode-se destacar ainda, as canções “Velório”, “Carcaça”, “Que seja no bar” e “Eu gosto de mulher”.

Review: Iúri Cremo

 

Diemordinate

A Diemordinate foi um feliz imprevisto no festival, eles foram encaixados na última semana devido o cancelamento da Rhestus. O quarteto nativo de Laguna subiu no palco principal do Agosto Negro as 19:00 horas, a banda evolui constantemente e sua sonoridade junta elementos de segmentos diferentes do metal, do thrash ao progressivo, dentro de uma roupagem moderna e o resultado é um som original. Ao vivo, empolgaram, agitaram a galera, tiveram uma boa resposta do público e mostraram, ao vivo, a ótima qualidade que conseguem alcançar no estúdio. O show contou com a apresentação de 4 faixas inéditas, inclusive uma sendo em português. Eles estão em estúdio e seu primeiro álbum está na reta final de produção e será lançado nos próximos meses. Esse fim de ano está cheio de promessas de lançamentos de bandas da região e esse álbum, sem dúvida, será um dos de destaque.

Review: Diogo Gutierres

 

Dark Avenger

A Dark Avenger foi uma das headliners do evento e se apresentou no sábado, seu show tem muita pegada e muita intensidade, botou a galera pra se quebrar e foi uma paulada atrás da outra. Os brasilienses são mais uma banda com longa história no mundo do metal, levam nas costas mais de 20 anos de estrada, que se apresentaram no festival os caras são muito carismáticos dentro e fora do palco. O frontman, Mario Linhares, é dono de um poderoso vocal e não é atoa que a banda conquista fãs por onde possa, em Laguna não foi diferente, o público elogiou muito após o show e em breve espero poder ver outro show deles. A Dark Avenger também está em estúdio e seu álbum está agendado para novembro/dezembro deste ano, mais um trabalho para ficar de olho e aguardar ansioso pois é qualidade garantida.

Review: Diogo Gutierres

 

Hellio Costa

A banda de HC fez um show no palco alternativo, mas chamou a maior parte do público que estava no fest, com direito a roda punk e tudo. Eles tocam o HC sem frescuras, rápido e sujo, como o HC tem que ser.

Review: Smokem

 

Cachorro Grande

Os gaúchos do Cachorro Grande foram uma das Headliners do evento, seu show foi bom e agitou o público que estava na frente do palco. Eles tocaram músicas dos albuns mais antigos e o full length lançado recentemente teve apenas uma música encaixada no setlist reduzido, acredito que isso ocorreu por terem atrasado a sua subida no palco, devido a este fato tiveram seu tempo reduzido e a apresentação durou não mais que apenas uma hora. Apesar do pesares o Cachorro não desanimou e transmitiu bastante energia em cima palco, toda via apesar de animado o público era reduzido, aparentemente a banda não conseguiu levar em peso seus fãs para evento.

Review: Diogo Gutierres

 

Khrophus

A Khrophus é uma das maiores bandas de metal de Santa Catarina, possui mais de duas décadas de existência, para ser mais especifico seu 23º aniversário foi mês passado e os caras são demais. Recentemente houve uma troca nos vocais, que foram assumidos pelo Chagas, ele traz um ar novo à banda mas não perde em nada na qualidade de suas músicas ou na intensidade de seu show que como o de costume foi uma paulada, intenso, acelerado e sem rodeios. A banda também está em fase de produção, prometeram recentemente o lançamento de 2 ou 3 músicas ainda esse ano com o novo vocalista, para apresentar a nova fase que a banda vive e o álbum deve sair ano que vem e seu possível título será “Estatues”, titulo de uma música antiga, mesma ideia de seu último trabalho que também foi batizada com o nome de uma faixa de um disco lançado anteriormente.

Review:Diogo Gutierres

 

Domingo:

 

 

Little Joe Aaron

A banda que abriu o fest no domingo de manhã, tocou um som light pra galera acordar calminha. Blues elétrico de primeira, com muita influencia de Muddy Waters, inclusive tocaram alguns covers do mesmo. Aquele bluzeira com muita gaita, baixão e whiskey.

 

Made in porão

A banda de Braço do Norte é formada por cinco integrantes e tem alguns anos de estrada, percorridos tocando covers, mas pelas próprias palavras do vocalista Xandy eles querem fazer história e deixar o seu recado, querem que a galera vá ao seu show para curtir as músicas deles e por isso estão começando a compor e tocar músicas autorais.

Eles tocaram duas no Agosto, as músicas falam sobre a noite, álcool e diversão e tem uma levada rock’n’roll, os caras estão amadurecendo a ideia autoral e o que nos resta é esperar até que possamos ver mais do seu trabalho e ter mais uma boa banda autoral consolidada no cenário.

Review Diogo Gutierres

 

MSB

A banda de Imbituba subiu no domingo a tarde, começou apresentando na íntegra as 4 músicas que compõem seu novo ep. Uma peculiaridade é que todas as composições desse projeto da MSB, intitulado “Escravos do tempo contínuo e lento” foram em português o que foge do seu perfil, mas que teve um bom resultado e agradou seu público. O trio se apresentou para um público ainda reduzido e se recuperando da noite anterior, mas ainda sim animaram os presentes e conseguiram cumprir seu papel em cima do palco. O Power trio volta pro estúdio em breve e inicia a produção de seu próximo álbum, seguindo a trajetória da banda é possível esperar uma pegada cada vez mais stoner e um maior amadurecimento musical e talvez seja o que falte para a Mary’s Secret Box engatar o ritmo que estava antes de seu hiato, pois já que após o mesmo o conjunto perdeu um pouco do ritmo de shows e do público cativo da banda e com isso perdeu pontos em sua popularidade.

Review Diogo Gutierres

 

Velvet Lips

O quinteto de Florianópolis é composto apenas por mulheres e se apresentou no segundo dia de festival, apesar de seu show ainda ser majoritariamente cover elas estão trabalhando em músicas autorais, possuem quatro até o momento, porém apresentaram apenas duas no Agosto Negro. A temática das músicas apresentadas foi sobre romances e a sonoridade segue uma linha ao rock/hard o pessoal se empolgou com a presença de palco das garotas, que apesar de ainda não terem encontrado, na minha opinião, sua plenitude musical possuem bastante potencial e inegável presença de palco

Review Diogo Gutierres

 

Os Replicantes

Icone do punk rock nacional, historicamente uma referência no gênero, há dez anos com Júlia nos vocais, a banda não perde o “punch”, as vontades de tocar seguem intactas.

O “PUNK” está muito vivo nas estruturas deles, e o festival recebeu um show excepcional.

Iniciaram com uma super sequência de “Choque”, “Ele quer ser punk” e “Vortex” . Logo em seguida emendaram com “Sandina”, “Motel” e “Boy”.

Com uma Júlia super energética, e uma presença de palco brilhante, ela agitava, incentiva e criava solitária no palco suas próprias rodas que se tornavam um espelho logo abaixo, onde ninguém se atrevia a ficar parado.

Dos muitos clássicos nostálgicos “Nicotina” subiu poeira na tenda do festival, lugar este completo por várias gerações, dos “velhos punks” que prestigiaram o início da carreira da banda, aos jovens que estavam conhecendo esse som.

O show foi finalizado com “África” , “Desculpa”, “Chernobil”, “Maria” e claro a mais esperada “Festa Punk”, hit que tornou a banda lembrada no país todo.

Review Iúri Cremo

 

Filmagens:

Iúri Cremo e Paula Leão

Cobertura fotografica:

Manuella Pelegrinello e Iúri Cremo

 

Fotos :

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1738662676196508.1073741944.184867878242670&type=1&l=7476238cce

 

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!