Perguntas: Cremogema

Respostas: Collapse NR

Já são 13 anos de banda, qual a evolução mais visível para vocês?

A evolução é constante tanto musical quanto ideológica, lírica, profissional, etc. A banda teve “momentos” distintos com suas diferentes formações, chegando ao que foi o ápice até hoje com o Faces of Exploration, um álbum de sonoridade cru e brutal. Hoje buscamos explorar os valores individuais dos músicos no contexto da banda, o material que estamos criando é musicalmente mais complexo e tematicamente distinto dos anteriores, mas sempre resgatando a brutalidade e a crítica social a que a banda se propôs inicialmente.

Nos fale sobre o cenário em Mogi Guaçu para o metal, conte-nos um pequeno histórico desta cidade para essa vertente, e claro também para a Collapse NR ?

Aqui a cena é de altos e baixos, sempre houveram bandas em atividade e o publico é heterogêneo, tendo publico para todos os gêneros. Somos gratos aos fãs locais e inclusive o videoclipe da faixa Sold foi gravado na cidade.

Qual o suporte que a banda tem atualmente? Selo, estúdio para gravações e ensaios?

Atualmente estamos independentes e ensaiando em nosso próprio estúdio. O recente material de divulgação “The Messenger” foi gravado no estúdio Área Livre, de propriedade do ex-baterista Tomaz Ribeiro.

Como manter o nome sempre forte em sua região e expandir este mesmo nome ?

Trabalhar com seriedade, respeitar a cena e não ter preconceitos. Tentar pensar fora do círculo comum e criar um material com sua própria identidade.

Qual o resultado obtido após o lançamento da demo tape COLLAPSE NR ?

Foi muito positivo, distribuição de aproximadamente 2000 cópias, turnê de divulgação da banda de um ano de duração culminando com a apresentação da banda no tributo ao Sepultura, no Da Tribo Rock Festival e o Chaos and Confusion,dentre outros festivais.

Qual a melhor fase em que banda passou e por qual razão?

Esperamos que seja a fase que está por vir com o próximo full lenght que estamos trabalhando, com a banda reformulada. Até o momento foi o período entre 2003 e 2005, desde o lançamento do álbum Faces of Exploration, que teve ótima repercussão, sua turnê de divulgação que incluiu shows com Napalm Death, Purification e o setembro negro com Hate Eternal, até a separação da formação.

7- Responda rápido:

4 bandas nacionais: Krisiun, The Ordher, Torture Squad, Korzus
4 bandas internacionais: Cannibal Corpse, Nile, Morbid Angel, Necrophagist.
1 livro: Para além do bem e do mal – Friedrich Nietzsche
1 cd: Goremageddon – Aborted
nos tempos livres: Trabalhar em prol da banda e estudar, música ou o que seja, mas crescer sempre.
uma frase: “A esperança e a dor presente é o que nos faz tentar outra vez” Chico Science

No lançamento de seu debut a “Tumba Records” deu o suporte necessário para uma banda no momento da gravação?

Sim tivemos suporte total da gravadora no âmbito de distribuição e divulgação.

Conte detalhes do DVD da DaTribo Magazine, convite, participação, divulgação?

A banda já tinha contato freqüente com o pessoal do estúdio DaTribo, já que foi o estúdio de gravação e masterização de nosso debut álbum. Quando surgiu a iniciativa de se fazer a revista com DVD, o Collapse NR foi prontamente convidado, inclusive participando da gravação de shows de outras bandas. A divulgação foi ótima e de nível nacional, fazendo com que vários fãs conhecessem a banda e se interessassem por música extrema, até hoje colhemos resultados.

Após o DVD a banda teve duas baixas, já com um nome estruturado por que teve dificuldade em recompor o time?

Queríamos encontrar músicos da região e tivemos dificuldades de achar pessoas compatíveis com o perfil da banda, isso levou tempo.
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A banda mudou a proposta sonora tendo em vista as influências, que antes eram mais grind e agora mais death. Por qual motivo a mudança?

O Collapse NR sempre teve influências do Death Metal old school e Brutal Death Metal, entre outras vertentes e por mais que exibisse em seu material influências do Grindcore, o material contido no DVD DaTribo e no EP Natural Born Killers já apresentava características pendendo mais para o Death Metal. Com a nova formação em 2008 vieram novas influências, de Heavy Metal, Technical Death Metal, Jazz/Death Metal, Black Metal etc. Essas influências se adicionam à “pegada” de cada um e é inevitável que as mudanças aconteçam.

Quais os planos da banda para este ano, algum material a vista ?

Atualmente estamos em estágio de composição de um novo álbum, a ser gravado este ano.

O que é providencial para o metal engrenar de vez em nosso país?

Primeiramente o Brasil teria que passar por uma mudança cultural proporcionando mais estrutura para o musico trabalhar, tendo mais apoio de patrocinadores e produtores sérios que respeitem a cena. Isso sem contar problemas sociais, dado que muitos fãs não têm condições financeiras de prestigiar os eventos.

Melhor show?

Festival Setembro Negro que teve o Hate Eternal como atração principal. O público estava insano!

Quais as próximas datas da banda, em quais cidades estarão, e o que esperam do público este ano?

Estamos totalmente compenetrados na composição do novo álbum e por isso decidimos não agendarmos datas para não perdermos o foco.

Qual a expectativa da banda em relação ao publico quando lêem suas letras?

Nossa expectativa é que gere pelo menos um questionamento quanto às realidades expostas, que as pessoas não se acomodem e busquem conhecimento. Conscientização sobre acontecimentos para que a história não se repita e também quanto aos nossos próprios atos. Que as pessoas sejam livres para pensar por si mesmas.

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Mensagem da banda?

Obrigado pela oportunidade e parabéns pela entrevista, agradecemos aos fãs e a todos que acompanham o Collapse NR, zines como o Cultura em Peso que apóiam o underground. Estamos muito empolgados com o álbum que está por vir. Os bangers que aguardem! nos vemos na estrada!

 

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Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!