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Como toda celebração, começaram a chegar os convidados para a grande noite de Criminal no Teatro Caupolicán, e com fãs já cedo aferrados nas barricadas aguardando a banda Cianuro, que será a primeira a abrir a noite de 25 de outubro em Santiago.
É a vez de Cianuro, que com seu clássico thrash metal energético e toques de punk, começa com duas faixas de sua última produção, “La revolución de la inconsecuencia” e “Rechazado” (Odio total 2022), trazendo a melhor artilharia para animar os primeiros presentes da noite. Continuando com “Es la ley”, do seu primeiro disco (Crimen legal 2016), eles convidam na bateria a @vale.drummer, que faz parte da família Cianuro em suas apresentações, seguido por “Odio a la sociedad” (Odio total 2022) e “Resistencia” (Resistencia 2018).
Os oriundos de Concepción, já com várias visitas à capital, conquistaram completamente o público há vários anos, sendo uma das bandas mais queridas, com muitos fãs que os apoiam sempre que chegam a Santiago. Para finalizar, agradecem ao público pelo apoio e continuam com os últimos riffs de seus clássicos temas, de suas primeiras produções, “Cianuro en tus venas” (Crimen legal 2016), “Tierra de niebla” (Crimen legal 2016), “Medios de Control” (Resistencia 2018). Compartilho as redes sociais para esta jovem banda com grandes projeções: ver contato.
Chegou a vez de uma das bandas emblemáticas do Chile, fazendo sua entrada para agitar o mosh: a banda Total Mosh. Com um som incrível e demonstrando que estão mais ativos do que nunca, parceiros nesta celebração e da mesma época de Criminal, eles apresentam seu disco, “Violencia necesaria” de 97′, começando com “Intro + Crimen”, “Total caos”, “Sangre india”. Os anos de experiência ficam evidentes tanto na execução quanto na presença de palco, fazendo o público saltar e agitar o Caupolicán inteiro com faixas como “Matriz de muerte” e “Resistencia”. Eles tocam o álbum completo, mas com uma ordem diferente, guardando o melhor para o final: “Reacción violenta”, “Codex 2 + Forma suicida”, “En muerte” e “Violencia necesaria”. O público responde com entusiasmo a esses grandes temas e ao show que Total Mosh entregou, pulando e deixando tudo no mosh com força.
Para encerrar, a banda projeta imagens do recém-falecido Juan Brujo, vocalista da banda Brujería, prestando uma homenagem com “Colas de rata”. A cena cria uma emoção profunda no público, com todos cantando a música como um verdadeiro hino.
Nas telas já anunciam o que está por vir: os brutais Nuclear, com uma longa trajetória e vasta experiência, tanto no Chile quanto no exterior. Já com o público sedento por metal direto na veia, eles começam com o primeiro tema, “Bellingerene” (Jehovirus 2010), um verdadeiro golpe no crânio, seguido por “E-faith” (Ten broken codes 2028). Com um som incrível, mostram nas telas a arte de seu novo disco, “Violent DNA”, escolhendo esta celebração para lançar o novo álbum. Continuam com “God forsaken life” (Ten broken codes 2028), “Confront” (Formula for anarchy 2015) e “Heaven denied” (Heaven denied 2006). Agradecem ao público pela presença e dirigem palavras às novas gerações. Entre os presentes, destaca-se uma criança na plateia curtindo esse grande evento, um verdadeiro exemplo da união entre diferentes gerações reunidas no Teatro Caupolicán, celebrando o metal chileno.
E o prometido é devido: as novas músicas de Nuclear, “Violent DNA” e “Siege of power”, do novo disco (Violent DNA 2024), com riffs e som totalmente brutais, trazendo mais death e thrash metal na veia. Nuclear sabe o que o público queria ouvir, mantendo-se fiel ao seu estilo. O novo álbum promete ser um dos melhores lançamentos de 2024. Continuam com as faixas “Abusados” (Murder of crows), “Killing spree” (Formula for anarchy 2015) e “Murder of crows” (Murder of crows). Uma grande mostra do repertório e do trabalho de qualidade que Nuclear construiu em sua longa carreira. Para o encerramento, a poderosa “Apatrida” (Apatrida 2012), um final épico, com temas novos, som de primeira!
Após uma longa jornada e com grandes expoentes do nosso metal chileno, chega o momento da celebração dos 30 anos. O Teatro Caupolicán se tinge de vermelho e Anton Reiseneger faz sua aparição, iniciando o álbum que marcou gerações: Victimized, com as músicas “Self destruction”, “Under my skin”, “Worse”, seguindo a mesma ordem de lançamento do disco de 94′, com as faixas “Downwards” e “Pressure”.
Para abrilhantar ainda mais essa celebração, em “New disorder”, convida ao palco Juan Francisco Cueto no baixo. Em seguida, tocam “Gusano” e “Crucified”, e depois convida na bateria José Joaquín Vallejos para as músicas “Psychopath” e “Stillborn”. Anton também prestou homenagem a Rodrigo Contreras, ex-integrante da banda que não pôde comparecer, dedicando o show em nome dele.
Para encerrar esta grande noite, finalizam com outros temas de sua vasta discografia, incluindo:
Caged (sacrificio 2021)
Slave Master (dead soul 1997)
Rise and fall (sicario 2005)
victimized (dead soul 1997)
Collide (Dead soul 1997)
Zona de sacrificio (sacrificio 2021)
Alma muerta (CANCER 2001)
Hijos de la miseria (dead soul 1997)
Agradecemos à produção da Chargola producciones pelo profissionalismo, pontualidade, som e logística impecáveis. Realmente foi uma noite cheia de surpresas, camaradagem e grandes bandas da cena metal chilena, deixando a todos com a satisfação de que o público chileno realmente apoia suas bandas.