Você curte um Brutal Death Metal? Então é obrigatório que você ouça essa banda Javanesa….sim os Indonésios da Ilha de Java derramam sangue em cada riff que soa nesse brutal disco, o Depraved Murder, banda que vêm cortando cabeças desde de 2011 lançam seu terceiro disco e não esperem ouvir nada menos brutal que eles por um bom tempo, esse disco impressiona pela brutalidade inserida e para os fãs do gênero é um belo prato para se comer bem devagar, em nove pedaços.

A banda formada por Ogy – Vocals/Guitars/Bass e Rama – Drums lançam esse sangrento disco pela Comatose Music em Março d3 2023, Mixado e masterizado pelo mestre arcano Indra Braille (Anthropophagus Depravity, Disintegration, Gerogot), a arte por Aghy Purakusuma é digna ao que a banda nos apresenta e não deixa pedra sobre pedra nesse contexto atroz.

O disco começa com a excelente e matadora “Entering Into Calamity” bumbos caóticos em meio a bases muito pesadas que se quebram e variam de ritmos, cadenciados, brutais, assim como “The Anguish Of Dystopian” vêm a seguir derretendo o cérebro de quem ouve, guitarras dissonantes, vocais inumanos corroendo os neurônios que sobraram, “False Adoration” não fica atras e é impressionante a qualidade da gravação, a variação rítmica, as bases são muito brutais, a bateria metralha a mente de uma maneira impressionante, “Mass Murder Existence” vem no mesmo contexto, um rolo compressor, esmagando tudo sem piedade, um destaque nesse som para dobras inesperadas da guitarra, que dão um tempero especial, bem ao estilo Krisiun de ser, “Unmanifest Void” tem bases mais trabalhadas, mas não espere nada melódico no que eles fazer, é massa bruta, bateria ensandecida, um deleite pra quem gosta de monstruosidade, o final desse som é impressionate, “The Pinnacle Of Vile Conceit” tem um começo no estilo daqueles dedilhados que o Napalm death faz e descamba de vez nessa praia intensa com um solo de guitarra que entra no meio desse bolo de violência explícita em um clima completamente diferente tornando interessante essa mistura, “Relentless Brutality” faz jus ao nome e é implacável, entre berros, bases intensas e bateria comendo solta, excelente convite a entrar na roda, principalmente pelo breakdown no meio, mas a brutalidade impera no restante do som, não espere nenhum descanso nesse disco, “Unethical Terrestrial Collapse” é caótica, se eu tivesse que escolher um som que resumisse o disco todo, escolheria essa, na minha opinião a melhor do disco, um soco na fuça, as bases dessa musica são indescritíveis, muito brutais, acho que já falei um milhão de vezes sobre a brutalidade desse disco, mas não dá pra dizer outra coisa, ouça e comprove, o disco encerra seu ciclo com “Apocryphal Hymns” conturbada, insana, encerra esse ciclo novo dessa excelente banda que deve sim continuar a atormentar nossas cabeças com mais e mais lançamentos, pois vale a pena ingressar nesse mundo desordenado que eles vivem.

Resumo da ópera, se você gosta de música extrema vai adorar esse disco, se gosta de música extrema e não conhece esses caras está aí a oportunidade de entrar nesse mundo de caos e desarmonia que eles se encontram. Nota do editor (8,5/10).

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