Domingo de eleição, nunca foi tão esperados pelos bangers de plantão, afinal teríamos Destruction a lenda alemã de volta a São Paulo, mesmo como previsto a cidade estava um caos desde cedo, com isso os horários do show já haviam sofrido alterações, inicialmente por conta da gravação do vídeo clipe que ocorreria durante o show, e depois no próprio domingo com o cancelamento (surpreso até então) da banda de abertura Sextrash, a lendária banda mineira de thrash, postou em seus stories nas redes sociais os motivos do cancelamento (que inclusive lamentamos) posterior ao show, inclusive mostrando muita ética e respeito profissional, mesmo tendo seus motivos, não tiveram qualquer posicionamento onde poderia causar qualquer constrangimento ou transtorno ao evento.

Sextrash foi substituída pela banda Válvera de última hora. O Destruction não foi o único grupo internacional de peso que passou pela capital paulista naquele domingo, pois Lúcifer, grupo sueco de heavy/doom/ acompanhado por diversas atrações nacionais, tocou no Fabrique Club.

Iniciando às 19h30, com apresentação de Válvera, sua performance com a dobradinha de The Skies Are Falling Bringer of Evil, de Back to Hell (2017) e Cycle of Disaster (2020), respectivamente. Interagiram muito com público, contatando que era “muito foda estar aqui comemorando 40 anos de Destruction”. Já após The Damn Colony, perguntaram onde estavam os moshs, pois seriam o aquecimento para o Destruction.

Fecharam com Nothing Left to Burn e Demons of War, recebida com alguns “ei, ei, ei” do público. Mesmo sendo um show curto, de aproximadamente 30 minutos, mas para uma banda que foi chamada no mesmo dia, se mostraram estar muito bem preparados e esbanjaram profissionalismo. Estão de parabéns principalmente tendo ciência da responsabilidade que seria cobrir de última hora uma banda de tamanha importância quanto Sextrah.

Os headliners do Destruction atrasaram um pouco, e subiram no palco por volta das 20h35. Nessa hora, já coberto por um público cheio de anseio e na expectativa gigante do show, era notável que a energia era outra. Curse the Gods iniciou o show com uma roda de mosheiros absurda, o refrão cantado em coro onde se ouvia a quilômetros tamanha foi a participação do público, Seguindo com Invincible Force e Nailed to the Cross, mantendo a mesma empolgação.

Destruction. Créditos: Sabrina Ribeiro

Com Mad Butcher na sequência já no primeiro Riff era o ponto alto do show! Todos enlouqueceram, cantaram no mesmo volume da banda até mesmo os solos. Depois, o vocal falou um pouco do público, enfatizando que o Brasil sempre tem um dos melhores públicos, reforçou que estavam gravando um clipe e que parte do show na capital paulista estaria incluso nele. Tocaram Life Without Sense, recebida pelos famosos “ei, ei, ei”, no geral, foi uma aula, mostrando que ninguém brinca com Thrash Metal alemão, foi um show direto, sem massagem, e muita, mas muita música boa, sobre à celebração de 40 anos, (que, na verdade, são 42), faltaram alguns discos, nem coube todas as mais famosas, mas das clássicas, foram todas e algumas modernas foram esquecidas.

Destruction. Créditos: Sabrina Ribeiro

O Destruction sempre é bem-vindo e com muita ansiedade aqui no Brasil, por todos os pontos citados acima, além que adoram o Brasil – já fizeram mais de 50 shows por aqui e já podem marcar as próximas.

Destruction. Créditos: Sabrina Ribeiro

Confira o álbum de fotos do Show na íntegra:

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