Dead Meat, surgiu em 1993. A banda de Brutal Death Metal celebrou 29 anos de história no dia 20 de novembro. A Cultura em Peso esteve presente no Viseu DeathFest e depois do grande concerto que a banda deu e de forma a celebrar esta ocasião especial, entrevistamos a banda de forma a conhece-la melhor.
Sabemos que apenas o Dinis Gonçalves (vocalista) e Josen Grinder
(guitarrista) são da formação original. Como começou este projeto?
Dead Meat formou-se em 1993, eramos e somos todos amigos e com o mesmo gosto músical. Frequentávamos a mesma escola, os amigos eram em comum e partilhávamos material que na altura não se encontrava muito, desde tapes, zines etc. e habitualmente juntávamo-nos para ir a concertos.
Com esta amizade decidimos formar a banda, em que era constituída por:
Miguel B (bateria), Migas (teclas), Josen (guitarra/voz) e Dinis B. (baixo/2ªvoz).
Quem compõe as músicas da banda?
Inicialmente como todos os elementos da banda era toda de Castelo branco, era sempre composta por todos, desde que a banda começou a ter elementos de fora a composição é feita principalmente por mim e pelo Josen, mas até ficarem concluídas acabam por ser feitas alterações pelos outros elementos da banda.
Quais são as vossas maiores inspirações?
As nossas maiores inspirações são bandas que temos acompanhado desde o tempo em que começamos a ouvir este tipo de música e algumas que vamos ouvindo no dia-a-
dia, tanto nas redes sociais como em programas de rádio etc.
O que nos podem dizer sobre o último lançamento EP “Unleash the Gore”
(Fev2020)?
O nosso gosto musical é uma mistura entre a brutalidade e as partes do death metal pesado e lento, que tem estado presente em todos os nossos trabalhos.
O EP “Unleash the Gore” teve altos e baixos, a parte má foi a chegada da pandemia, que nos impossibilitou de darmos concertos já agendados tanto Nacionais como
Internacionais (Bélgica e Suíça), a parte boa foi que teve uma boa divulgação e recebemos boas críticas a nível das redes sociais etc.
Após pandemia começamos a divulgar o trabalho em concertos e tem tido reacções brutais do público e não só, estamos bastante satisfeitos com este lançamento.
Qual a música que gostam mais de tocar ao vivo?
Temos sempre vários temas que gostamos de tocar ao vivo, mas aqui fica um de cada elemento:
Dinis- Good Clean Cut
Josen- Killing Mode
Jacinto- Symphonies of Impalement
Rolando- Sublime Gorgeousness of Infected Corpse
Alguns planos para novo lançamento?
Estamos a trabalhar em novos temas, como no próximo ano fazemos 30 anos de banda, prevemos lançar o nosso 2º álbum, será na mesma linha, sempre com a
brutalidade possível.
Gostaríamos de saber mais sobre os membros da banda. Poderiam fazer uma
pequena apresentação de cada membro? Qual a banda favorita de cada um?
Dinis- 45 anos, de Castelo Branco, baixista/2ºvocalista desde 1993 até 2004 e vocalista desde de 2004 até aos dias de hoje, única banda Dead Meat.
Bandas favoritas:
Dying Festus; Cannibal Corpse; Disavowed.
Josen- 48 anos, de Castelo Branco, guitarrista/vocalista desde 1993 até 2004 e guitarrista desde 2004 até aos dias de hoje, bandas Dead Meat e ex-Asbath Oculta.
Bandas favoritas:
Suffocation; Devourment; Dying Fetus
Jacinto- 26 anos, de Lisboa, guitarrista desde 2016 até aos dias de hoje, bandas Dead Meat, Analepsy, Annihilation , Bleeding Display
Bandas favoritas:
Necrophagist; Black Dahlia Murder; Disentomb.
Rolando- 43 anos, de Lisboa, baterista de sessão desde 2018 até aos dias de hoje,
bandas Dead Meat, Grog, Innards , Namek , Neoplasmah , Nephtys , Nethermancy , The Sorcerer .
Bandas favoritas:
Meshuggah; Suffocation; Alice In Chains
Têm algum concerto previsto?
Sim, de momento temos 2 concertos marcados, dia 20 Janeiro iremos tocar em Lisboa no festival Xxxapada na Tromba 2023 e dia 15 Abril iremos tocar na Suíça no festival
Steinbock Deathfest 2023.
Depois temos alguns concertos quase certos e outros à espera de resposta, mas contamos ter um ano 2023 com alguns bons concertos.
Por último, alguma coisa que queiram dizer?
O nosso muito obrigado pelo vosso excelente trabalho de apoio ao Metal Nacional e por esta oportunidade de entrevista.
A todo o pessoal, esperamo-nos encontrar num concerto por aí e até breve.
Um Grind abração para todos. \m/