Este ano Gestos Grosseiros completam 20 anos, qual o aprendizado neste tempo tocando?

Andy: Além de aprimorarmos nos nossos instrumentos, aprendemos a nos adaptar em diversidades de shows, principalmente no Brasil que, infelizmente, ainda por parte de alguns produtores e até agenciadores, pensam que ser Underground é jogar uma banda em quaisquer condições.
E, claro, fizemos muitas amizades nesse longo tempo.

 

Quando o grupo iniciou as atividades, as aspirações eram as mesmas de hoje?

Andy: As inspirações era da época, hoje, é normal termos outras, mas o feeling é mesmo.

 

Qual a diferença da mentalidade da banda dos últimos 5 anos para cá?

Andy: Bom, sendo bem honesto, creio que nos últimos 5 anos em termos de mentalidade estamos com os pés no chão, pois não nos metemos mais em roubadas. Mas, quero ressaltar que a mentalidade da banda é a de que todas as bandas merecem respeito, seja por parte de quem for e independentemente do tempo de estrada.

O Trio vem obtendo destaque com seus últimos lançamentos, como é estar em evidência numa cena com tantas boas bandas como é no Brasil?

Andy: Obrigado! Olha, é difícil manter uma banda Underground, principalmente no Brasil, país que não investe em cultura e música. Tentamos melhorar a cada álbum lançado e procuramos cair na estrada para fazer a maior quantidade de shows a cada álbum e, a cada show, tocamos como se fosse o único, e damos o nosso melhor, respeitando o público, seja 500 pessoas ou 10 pessoas, o nosso show é o mesmo. Talvez isso seja um diferencial para nos mantermos vivos até hoje e em destaque.

 

Vocês são uma das atrações do Festival Otacílio Rock, qual e a expectativa para o evento? Oque vocês conhecem do evento?

Andy: Será a primeira vez no OTA. Bom, as nossas expectativas estavam ótima e quando digo que estavam é porque estou respondendo a entrevista depois do festival (kkkk) e olha, superou as nossas expectativas, desde a estrutura oferecida a organização e, principalmente pelo respeito. Foi ótimo ver que a banda está forte no Sul do país e com muitos fãs. Conhecemos o OTA de longa data, festival organizado pela Nani que está aí na cena fazendo de tudo para manter a chama viva. Sabemos que o OTA é um festival que prioriza as bandas brasileiras e isso é ótimo, pois é um lugar onde as pessoas tem a chance de além de se divertir ouvindo o som de bandas que gostam, também tem a oportunidade de conhecerem bandas novas.

 

Qual o principal sonho do grupo na atualidade?

Andy: Recentemente era uma tour pela Europa e isso se concretizou em 2017. No momento, é fazer um vídeo clip oficial.

World’s Hypocrisy colocou a banda entre os principais grupos do país, qual a satisfação sobre este tema?

Andy: Trabalhamos duro nesse álbum mas confesso que o resultado nos surpreendeu. Destaco aqui o ótimo trabalho feito pelo estúdio Absolute Master na parte da masterização, o qual engrandeceu demais o nosso trabalho. O tema é uma direta para a raça humana que fala muito na teoria e na prática faz pouco. Por isso da hipocrisia, mas, principalmente, contra a hipocrisia religiosa.

 

Ainda sobre World’s Hypocrisy, onde foi gravado, e quem produziu?

Andy: O álbum foi gravado no Master Piece estúdio em Guarulhos, com o produtor Pedro Esteves, os vocais e a mixagem foram feitas no estúdio Up Tracks por Thomas e a masterização foi feita no estúdio Absolute Master, o qual o Eraldo Cobra é proprietário.

Jogo rápido:

4 bandas nacionais: Funeratus, Jailor, NervoChaos e Krisiun.
4 bandas internacionais: Bon Jovi, Kiss, Metallica e Kreator. (Você não disse qual estilo kkkk).
1 cd: Master of Puppets
1 livro: A História da Matemática, BOYER Carl.
Metal: Faz parte da minha vida.
Guarulhos: Andar de carro é irracional nessa cidade.
Brasil:
Uma frase: Seja desobediente.

Contatos:

[email protected]

(11)971.409.032

facebook.com/gestosgrosseiros

www.metalmedia.com.br/gestosgrosseiros

Mensagem final:

Continuem lutando pelo Metal, e todos nós somos público.

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.
Artigo anteriorFaun e Metsatöll – Odin´s Krieger Fest – Curitiba, Feriado
Artigo seguinteBloody Violence: capa de “Host” liberada
Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!