Saudações Galera que acompanha o Cultura em peso.
Dia 24/11 estive no 7° Udi Rock para acompanhar o lançamento do clipe “Retaliated” da Krow banda de Death Metal de Uberlândia e bater um papo com os caras sobre a turne na Europa, confiram aí
CEP – Desde o lançamento do before the ashes, vimos que a banda continua com a mesma pegada do death metal brasileiro, e agora o cd aborda a escravidão, para vocês o que mudou desde aquela época e o que contribuiu no atual Traces of the trade?
KROW – Pensamos no tema devido a historia da escravidão na região do triangulo mineiro e vimos que esse tema é muito mais death metal que qualquer outro. Desde o primeiro CD nunca mais paramos turnê atrás de turnê, isso é muito bom porque temos um tesão imenso em tocar canalizando nossa força não gastando energia com o que não vale a pena, as turnês estão melhorando, fácil nunca é porque tem um trabalho gigantesco por trás disso, os trabalhos estão ficando melhores a cada dia, somos viciados em tocar.
CEP – Como é tocar ao lado de Arch Enemy , Izegrim e encontrar o Kerry King na turnê?
Foi muito doido o Kerry King foi uma historia engraçada, passando por Colônia (Alemanha) precisamos comprar umas paradas para a banda, um brother me perguntou que dia era dia 29 de Setembro porque em turnê gravar os dias é difícil, a gente precisava tocar no outro dia e resolveu ficar la pra conhecer o cara, duas pessoas da banda ficaram virado direto, quando encontramos com ele nos demos um CD do krow ele disse muito obrigado, mostrei a tatoo do hell awaits para ele que tenho no braço (Guilherme).Vimos eles em revista o tempo inteiro e tocar com esses caras isso não tem preço, o mais massa e descobrir que eles são como nós tudo parecido em estrutura de turnê, muito bom mesmo, a vida na estrada é a mesma coisa, sendo banda grande ou pequena, apenas algumas diferenças claro.
CEP – Depois de uma turnê pela europa como é para casa voltar lançar “Retaliated” um clipe bem produzido por Costin Chioreanu no qual tem participação especial de Alvaro Lilo, com mas de 4 mil acessos em 3 dias da uma sensação de que o trabalho duro desses anos está colhendo frutos e um futuro promissor esta por vir?
KROW – A sensação é essa pra todo mundo o esforço de todos tudo que passamos o que a família pensou, hoje todo mundo dando retorno positivo é uma sensação de que é isso ai mesmo seguir em frente e buscar a realização, todos nós da banda gasta mais da metade da grana gastamos com artigos para a banda, reforma de estúdio, equipamentos, etc, só vivendo isso pra sentir como é a coisa, hoje aqui neste lançamento do nosso clipe o que sentimos é uma realização pessoal, de que deu certo a coisa.
CEP – Sabemos que o Krow passou momentos dificeis na primeira tour, a banda chegou a passar dificuldades, nessa segunda ida a europa, quais foram as precauções tomadas?
KROW – Fome não passamos, mas passamos muitas dificuldades sim, tomamos as precauções necessárias falamos para os mais novos e que nunca fizeram turnês (Lennon e Lucas) que turnê não é como as pessoas imaginam (gatas, cerveja, etc), tem uma estrutura por trás, compromissos, etc. Esperamos que daqui pra frente seja sempre assim.
CEP – Qual é a sua opinião sua sobre a cena metal de Uberlândia.
A galera quer escrachar o que não precisa, é uma cena como todas as outras umas pessoas vão aos shows outras não é questão de gosto.Falta se preocupar com as coisas certas, para a cena crescer e dar certo, não vejo desunião vemos pessoas imaginando coisas que não existem. A galera está tentando polemizar sendo que não tem polêmica. Galera tem que comparecer em shows de bandas que gostam e tal isso é viver a parada, essa atitude do Cultura em Peso por exemplo, é o top da cena, vir aqui cobrir um lançamento de uma banda independente, isso é válido demais.
Influências: Influencia é cerva num bar com um cara o Traces of the trade foi concebido assim
Escutando: Entombed, Undercroft, Municipal Waste, Gipsy Kings, Casus, Los Jives
Minas Gerais é Satanás? Total Uberlândia é o ultimo nível do inferno de Dante (rs).