1- Considerados os pioneiros do metal extremo na América do Sul, como é chegar aos 35 anos de carreira não só como referência, mas também o pique a 100%?

É o mesmo que chegar aos 35 anos como pessoa, houve um inicio sem muito entendimento, uma infância onde tudo era divertido e inconsequente, uma adolescência de sonhos e revoltas e uma fase adulta de muito trabalho e assim, agora com 35 anos, estamos aproveitando aquilo que construímos.

2- Falar só da atualidade da banda é difícil tendo uma história tão grande, o que representa o “Live” na vida do Vulcano?

O “Live” foi o álbum que colocamos a “cara a tapa”! Gravado precariamente, sob condições adversas, sem qualquer mixagem nem pós produção. Um ato de coragem e atitude que foi muito bem recebido pelos “headbangers” da época. Um álbum que se identificou de imediato com o modo de pensar dos “bangers” daquela época.

3- Quando olham para trás. Há algo que se arrependem de ter feito, ou não ter feito?

Não, nada!

4- O que mudou na cena do metal extremo dos anos oitenta para os dias atuais?

A quantidade de admiradores, a facilidade da informação, os equipamentos disponibilizados para as bandas e a frequência em que os shows acontecem.

 

5- Na sua visão, qual foi o maior feito pelo Vulcano em toda sua história?

Ter sobrevivido longe do “mainstream” por 35 anos.

6- Bloody Vengeance Euro Tour, quais são os preparativos e expectativas da banda?

Viajaremos em poucos dias e há uma expectativa muito grande em cima da execução do álbum “Bloody Vengeance”  inteiro, além do que será nossa primeira vez na Península Ibérica e por lá também estão esperando para conferir nossos shows.

7- Jogo rápido:

4 bandas nacionais: Skinlapsy, Red Razor, Chemical Disaster, Baranga

4 bandas internacionais: Slayer, UFO, Nifelheim, Motorhead

1 cd: The Man, The Key, The Beast

1 música: Reing Blood

1 livro: Three books of occult philosophy – Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim

Vulcano: Uma vida

Metal: Uma maneira de se viver essa vida

Cena brasileira: moderada

Brasil: Como território … maravilhoso,  como governado…  um lixo.

Uma frase: “pena eu não ser burro, não sofria tanto” Raul Seixas

 

8- Como foi dada a decisão do retorno de Carlos Diaz e a entrada de Gerson Fajardo?

O Ivan Pellicciotti me comunicou que deixaria a banda porque de certa forma os shows e viagens estavam atrapalhando seu lado profissional no estúdio e então a lógica era pedir que o Diaz voltasse a banda. Fiz um convite a ele e ele aceitou. Com relação ao Gerson Fajardo, eu já vinha me sentindo um tanto quanto responsável demais pela performance ao vivo e então queria um apoio. O Gerson é um amigo de muitos anos e já tocamos juntos em vários projetos, inclusive ele foi “roadie” meu na Europa na turnê de 2014, assim convidei-o também.

 

9- A banda tem acompanhado os novos talentos da cena nacional? Quem merece destaque aos olhos de vocês?

São muitos que merecem destaques! Muitos mesmos! Tem uma garotada tocando muito bem e fazendo musicas legais e isso é importante. Não é só tocar bem, mas fazer musicas interessantes, Red Razor por exemplo, Vetor, Skinlapsy, são muitas e fica até chato falar de umas e não de outras…

 

10- É justo comparar os festivais de grande porte do Brasil aos festivais europeus? Quais são as principais diferenças que a banda vê lá fora e não aqui?

A grande diferença é a infra-estrutura oferecida não somente às bandas, mas também ao público.Tudo funciona e funciona muito bem desde banheiros até praça de alimentação, enfermaria e informações claras.

11- Que informações podem ser dadas sobre o novo álbum? Quando saí? Onde esta sendo gravado?

Pois é, o novo álbum começou a ser gravado em novembro de 2015. Gravamos as tomadas de bateria de 11 músicas, mas eu resolvi dar um “break” neste álbum porque o lançamento de um álbum atras do outro aqui no Brasil acaba prejudicando o anterior. O álbum demora muito tempo para chegar ao conhecimento do público e depois a galera assimilar etc. Assim deixei este álbum novo para o final de 2016. Deveremos recomeçá-lo após voltar da turnê Européia.

12- Contatos, merchan?

Sim, por favor visitem nosso site porque lá tem muita história da banda e fotos novas e antigas além de uma sessão de merchandise. O Vulcano é uma banda “underground” e totalmente independente então não temos apoio de gravadoras, grandes megazines, etc. é nosso merchandise que dá um “up” na banda.

www.vulcanometal.com

Além disso lá vocês vão achar links para nossa página no “facebook” e “Band Camp” onde poderão ouvir todas nossa extensa discografia.

 

13- Qual a mensagem da banda para os fans?

Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de estar falando para os leitores e assim mostrar um pouco mais sobre o VULCANO e aos leitores agradecer a paciência de chegar até aqui na leitura.  O recado é na verdade a expectativa de todas as bandas do “Underground” – Apareçam em nossos shows, confiram as bandas e prestigiem …

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!