Whales Don’t Fly nasce no Norte de Portugal, em Bragança, Trás-os-Montes, em Dezembro de 2018. Fortemente influenciados pela música progressiva impulsionada pela energia do Heavy Metal, com alguns traços de anos 90 e uma energia contagiante e, até, algo melancólica, construíram o conceito do seu primeiro álbum The Golden Sea.
Rafael Afonso (Voz e Guitarra), Jorge Rocha (Guitarra), César Bento (Bateria) e José Pedro Boura (Baixo), iniciaram as gravações em 2019 nos Blind & Lost Studios (Santa Marta de Penaguião) com Guilhermino Martins no comando (Serrabulho, ThanatoSchizO) dando, assim, os primeiros passos nesta jornada que é o seu primeiro disco.
Trata-se de uma jornada sinuosa com todas as virtudes e desvirtudes intrínsecas do Ser Humano. Um mistério que culmina na incógnita do desconhecido, numa abstração de sensações orquestrada pela composição dos músicos Transmontanos.
Vocês começaram em 2018, como surgiu a ideia de começar a banda?
Sim, começámos em 2018 e logo desde o início decidimos que o objetivo era criar música original. Whales Don’t Fly surgiu porque nós todos queríamos criar música sem grande preocupação para o estilo, decidimos ir mais pela vertente do metal progressivo porque era algo que agradava a todos.
Como foi o processo de escolha do nome da banda?
O nome foi escolhido um bocado por necessidade. Na altura tínhamos o nosso primeiro concerto marcado e ainda não tínhamos nome e, no meio de tantas ideias absurdas e aleatórias, surgiu Whales Don’t Fly.
O vosso primeiro disco “The Golden Sea” foi lançado há cerca de um ano, podem falar-nos um pouco da vossa jornada neste último ano?
Ainda agora estamos a continuar essa “jornada” mas, ficamos muito contentes por todo o feedback que recebemos. Muita gente ouviu o álbum e tivemos muito boas críticas em relação ao mesmo.
De onde veio a inspiração na lenda que dá nome ao vosso primeiro álbum conceptual, The Golden Sea?
Começou tudo por uma letra que o Jorge escreveu. Todos nós lemos e tivemos a ideia de fazer daquilo um álbum.
“The Golden Sea” é a musica que estou a falar, tudo começou a partir daí. Tivemos um processo criativo muito bom e sempre com muita vontade de criar novas coisas. Sinceramente acho que estamos todos satisfeitos com o nosso primeiro trabalho.
Qual a mensagem que querem / gostavam de transmitir ao público com as vossas músicas?
Essa pergunta é um bocado difícil de responder porque acho que nunca pensámos muito nisso, mas pode-se dizer que a nossa mensagem é a nossa música e cada um que a escute pode ter a sua opinião em relação à mesma e penso que isso é a parte mais bonita de fazer arte. Queremos mostrar o que somos como indivíduos e como conjunto e é a partir da musica que nos identificamos.
Têm planos para um novo álbum de que nos possam falar?
Sim temos, neste momento já estamos a desenvolver musica nova para um próximo álbum.
Como tem sido a jornada com a Raging Planet?
Tem sido muito boa, eles ajudaram imenso no lançamento do C.D a distribuir e a partilhar por todas a plataformas online que conseguiam.
Quais os próximos concertos previstos?
Neste momento o próximo será em Segóvia dia 6 de Maio, temos mais datas mas ainda estão por tratar.
Qual foi o concerto mais memorável até agora?
Provavelmente o ultimo que demos. Foi no Café Avenida em Fafe, o público foi fantástico e o pessoal da organização tratou-nos mesmo muito bem.
Qual é o maior desafio que têm sentido sendo uma banda do interior de Portugal, mais especificamente, do interior transmontano?
Conseguir sair do norte de Portugal. É difícil fazer vida das artes no nosso pais, mas temos que manter-nos firmes e tentar dar a conhecer o que nós somos.
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