Perguntas: Valéria
Respostas: E.G.

Nos fale sobre a atual formação da banda, materiais lançados e a quanto tempo estão na ativa.

Primeiramente agradecemos pelo espaço cedido a nós para que pudéssemos expor nossas idéias e falar um pouco da nossa banda. A atual formação do Estado de Guerra conta com:Jüünior (vocal),Paäulo (Guitarra),Vine (Bateria) e Fëëlipë (baixo). Ainda não temos nenhuma demo gravada, em contrapartida alguns dias atrás gravamos
dois sons para um segmento de uma coletânea chamada Chaoz Day que será lançada entre Março e Abril. Nós estamos juntos desde o final de 2007 tocando o Caos nos Subúrbios de São Paulo!

Quais são as influências sonoras da banda?

Nossas influências são do raw punk, hard core ao d-beat. Podemos citar de exemplo bandas como:Shitilickers, Anti-Cimex, Crude SS,Disclose, Kuro, Kaaos, Hic Siistemi, Inepsy, Decontrol, Varukers, Discharge , Ratos de Porão, Olho Seco!!

Quais são os projetos futuros da banda? Algum selo em vista?

Nós pretendemos gravar nossa demo até o final do ano, mas como estamos com nova formação estamos nos ajeitando aos poucos então É possível que demore um pouco mais para que saia esse primeiro material.E queremos expandir nossos sons para outros Estados além de São Paulo.

Nos fale um pouco mais a respeito das gigs que acontecem em sua cidade. Vocês tem envolvimento direto com estas produções?

Com relação a gig’s aqui acontece algo bem interessante, pois é capaz de encontrarmos três eventos no mesmo final de semana, isto é algo bem legal e denota bem o esforço de muita gente para que tenhamos eventos para punx! Mas como nada é perfeito sempre ficam coisas a desejar, sempre rola tretas e desavenças e as pessoas que costuma ir não é comum interagir umas com as outras mas são acasos que acontecem, então não temos nos evolvido muito em lances de gig’s , mas a um tempo atrás estávamos ajudando a organizar um evento muito legal chamado Chaoz Day, mas como a falta de liberdade em país de 3° mundo é em grande escala, fomos impedidos, infelizmente!

Além da banda, os integrantes tem outros projetos?

Apenas o Paäulo (Guitarra), que já vinha de outra banda de amigos nossos, a Herdeiros do Ódio que é uma ótima banda se puderem confiram também!

Qual o posicionamento da banda em relação às constantes “tretas” que vêem surgindo no cenário punk entre anarcos, crusties, metal hippies e outros subgêneros do punk com relação à cena Raw Punk brasileira?

Essa é uma questão complicada, mas vamos lá.
A maioria dessas tretas começam com desavenças pessoais e muitas pessoas acabam levando como intrigas de movimento, o erro já começa ai.
Nós somos uma banda raw punk e sempre defenderemos o que achamos que é o certo, mas nunca acharemos certo fazer clones nossos dentro do cenário punk!
No punk a uma grande variedade de pessoas com formas de pensar, agir e enxergar as coisas, e isso é muito interessante. Faz parte do modo D.I.Y de se viver. Mas infelizmente o que rola é o desrespeito, autoritarismo e cobranças
de posturas em cima dos indivíduos do cenário punk.
Como disse anteriormente, sei que há pessoas com pensamentos diferentes, e que as pessoas que tenham pensamentos semelhantes se junte e produza, faça o máximo para que o movimento melhore e sempre se desenvolva respeitando as demais pessoas e tendo um bom convívio no cenário punk.
Nossa posição é esta. Ficamos na nossa tentando produzir com a pessoa que temos semelhante postura e respeitamos os demais indivíduos da cultura punk criando o melhor convívio possível no cenário brasileiro.

A cena Brasileira é sem dúvida uma das mais tumultuadas e confusas que já se ouviu falar. Não é difícil por aqui você encontrar quem defenda nazistas ou quem não queira tomar partido em alguma ação organizada contra esse tipo de câncer que vem tomando conta de muitas cidades. O que vocês acham desse tipo de acontecimento tão presente em nossa cena?

Realmente é algo absurdo esse fato!!rsrs Na cena daqui de São Paulo é bem fácil de se encontrar, sujeitos que se dizem punx usando em seu visual uma bandeira de São Paulo e outra do Brasil que significa o regionalismo o que traz a xenofobia e esse ainda se dizem homo fóbicos.
Mas como estes podem dizer que fazem parte de uma cultura que prega a liberdade mútua? Bem difícil de entender, é ridículo isto!
Mas a uma possível explicação para isto, no Brasil há várias cenas dentro do meio punk e aqui cenas são como escolas, e há umas delas que é de caráter mais violento, agressivo e sem busca de informação alguma, na qual os indivíduos quando diz que se tornou punk apenas muda seu aspecto visual e gosto musical mas carrega consigo ainda todos os vícios sociais e preconceitos, por isso acham no meio skinhead pessoas com pensamentos semelhantes aos dele e acabam tendo um convívio com estes! E muitas são escolas no punk,e os indivíduos que se tem como escola esta cena acabamos carregando sua mesmas características e sem a busca de informação só a mais distorção do que seria a cultura punk! São coisas tristes que acontecem só para piorar este cenário já tão complicado de 3° mundo!! O que é bom é abastecer cada dia mais a cena com matérias, informativos para que novos integrantes do cenário punk tenham uma conduta libertária para se viver!

Agradeço a entrevista. Deixem seu recado.

Queremos agradecer novamente a Valéria pelo espaço cedido a nós e sempre aja do modo que você ache certo nunca impedindo a liberdade alheia! Faça, viva e resista!
SOMOS PUNX, MOSTRAMOS ISSO E NOS ORGULHAMOS!
STAY FREE, STAY PROUD,STAY PUNK!!
UP THE FUCKING PUNX!!!!!!

Up the punx
(Estädo de Guerra)

Cabelo espetado
Coturno calçado
Jaqueta rebitada
Visual colorido ou preto e branco

Indo contra Fascismos
Odiando a xenofobia
Enojando-se com racistas
Revoltando-se com machistas

viva a contra cultura
vinda das ruas
up the punx

Não aceitando os padrões
E nem os preconceitos
Sendo contra cultural
E sempre anti social!

Na gig,entre moicano e jaquetas
Os punx começam a se empolgar
Escutando punk e hard core
o pogo começa a se formar!!

Up the punx!
Up the punx!
Up the punx!
Up the fucking punx!!!

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!