Tony Clarkin, o inovador guitarrista e principal compositor da lendária banda de rock progressivo/pomp/AOR, MAGNUM, do Reino Unido, nos deixou aos 77 anos após uma longa luta contra uma rara e incurável condição na coluna. Sua partida veio logo após o cancelamento da turnê de primavera de 2024 da banda, devido ao diagnóstico de saúde. Em um comunicado comovente, a família de Tony expressou profunda tristeza, ressaltando não apenas seu impacto musical, mas também seu amor pelos animais, e anunciou a
intenção de criar uma instituição de caridade em sua memória. A comunidade musical foi profundamente abalada por essa perda, com colegas como Olly Hahn, da SPV/Steamhammer, enfatizando os impressionantes 22 anos de colaboração com Tony e seu legado musical.
Durante as batalhas de saúde de Tony, o foco da MAGNUM mudou completamente para apoiar o fundador. Em uma reviravolta agridoce, Tony expressou tristeza por não poder se apresentar para seus fiéis fãs, apontando sua condição na coluna como uma barreira intransponível para as turnês. Seus companheiros de banda manifestaram total apoio ao bem-estar de Tony, priorizando sua saúde em detrimento dos compromissos de shows. Este foi o segundo cancelamento de turnê para a banda em um curto período, destacando os desafios enfrentados devido a circunstâncias imprevistas, incluindo os impactos da COVID-19 em uma turnê anterior.
A perda de Tony Clarkin marca o fim de uma era para a MAGNUM, uma banda que teve origem há mais de meio século em Birmingham. Sua parceria com o vocalista Bob Catley definiu o legado da banda, resultando em 22 álbuns de estúdio aclamados por sua melodia e profundidade musical. A ausência de Tony deixa um vazio irremediável na dinâmica da banda, especialmente às vésperas do lançamento do 23º álbum de estúdio, “Here Comes the Rain”, um momento tocante que reflete tanto a resistência da banda quanto a triste perda de seu visionário guitarrista e compositor.