Baixista mineiro, que integrou o Eminence e se juntou à banda Alchemy Fire em 2021, apresenta debut solo | Foto: Carla Queiroz

O baixista mineiro Felipe Kopke apresenta seu debut solo, “New Horizons“, gravado e mixado no Mich’Oca por Paulo Freitas. O álbum conta com várias participações, entre elas do tecladista Dimmy e dos guitarristas Vini Castellari (Project46), Fernandes Bonifácio (Eigenflame), Arnon Jr., Izael De Castro e do próprio Paulo Freitas. “O diferencial é colocar o baixo como protagonista no estilo mais metal, mas deixando que os outros instrumentos também apresentem elementos que somem no resultado final. No caso de compor em banda, normalmente você a preenche conforme a necessidade, mas para um trabalho solo, penso que a maior diferença, ainda mais sendo o baixo, seja trazer o instrumento para a linha de frente”, explicou Kopke.
 

Entre os destaques do repertório estão as faixas “Red Pill” e “Across the Ocean”, que saiu em videoclipe. “‘Across the Ocean’ é uma música que explora muito bem elementos mais pesados e modernos, mas sem perder a melodia nas linhas melódicas. Já ‘Red Pill’, além de ser uma música técnica e com diferentes climas, traz a participação de Vini Castellari, do Project46, que foi algo muito inusitado”, comentou o baixista.

Confira o videoclipe para a faixa “Across the Ocean”, dirigido e editado por Bruno Jardini, em https://youtu.be/8C8kPsjbpao

Kopke iniciou sua vida musical aos 13 anos através do canto coral, mas três anos depois começou a tocar baixo. “Minha maior referência musical é Felipe Andreoli, não só pela técnica que dispensa apresentações, mas também pela sua postura no mercado musical. Além dele, também posso apontar Jacob Umansky, Billy Sheehan e Victor Wooten como minhas referências”, revelou Kopke. “Inclusive, na ocasião do lançamento oficial de ‘New Horizons’, ocorrido no último dia 25 de agosto, tive a oportunidade de abrir o workshop de Felipe Andreoli tocando o álbum na íntegra e fiz uma jam com ele no final do evento tocando uma música do Angra”, acrescentou.

Em 2008, foi indicado para uma audição no Eminence, que se preparava para uma turnê pela Europa que passaria em 15 países. Resultado: foi escolhido e, aos 20 anos de idade, teve sua primeira experiência no exterior. “Acredito que a turnê com o Eminence foi o divisor de águas na gestão da minha carreira musical e de vida. Depois dessa tour, pude perceber que teria mais chances de fazer e viver de música na Europa”, destacou.

Em 2009, ele decidiu se mudar para Portugal, onde teve a oportunidade de lecionar e tocar em inúmeros festivais entre Portugal e Espanha até o ano de 2015. Após um hiato musical se dedicando em outras áreas e há cerca de três anos vivendo no Reino Unido, decidiu voltar a tocar em 2019, se juntando posteriormente à banda americana/inglesa Alchemy Fire. “A música havia passado a estar em segundo plano para mim durante um período. Porém, em 2019, em uma das minhas viagens ao Brasil, Paulo Freitas me encorajou a não parar de acreditar. Então, um dia nós fomos ao estúdio de forma despretensiosa e começamos a criar alguns riffs. Como sempre tivemos muita química desde a época do Khyrius, foi inevitável ver que algo muito legal estaria nascendo ali. Nesse período que estive no Brasil compusemos a música ‘Inside your Soul’, que retrata aquele momento sombrio que estávamos passando durante a pandemia”, detalhou.

Sobre a entrada no Alchemy Fire, o baixista explica que o guitarrista e líder, Paul Wright, o encontrou através de vídeos nas redes sociais e YouTube. “Após o ‘período sabático’, voltei focado para a Europa e decidi voltar a gravar vídeos para o meu canal no YouTube. Também criei um perfil em uma página musical na Inglaterra, onde mostrei meu trabalho. E foi aí que Paul Wright entrou em contato. Trocamos algumas mensagens, ele mostrou meu material para o restante da banda, que mora nos EUA, me explicou sobre o projeto e quais eram os planos”, contou. “Tem sido uma oportunidade fantástica, pois o Alchemy Fire conta com Tom Schofield, que foi baterista do Oppressor e do SOiL, e o vocalista David Reed Watson, que foi do Kill Ritual. Depois do período de gravação na Inglaterra e nos EUA, estamos nos preparando para lançar o primeiro álbum”, concluiu.

Ouça no Spotify em https://tinyurl.com/bdcn7twe

Sites relacionados:
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