Perguntas: Cremogema
Respostas: Hargos

1- Desde de 2004 no cenário, qual a experiência obtida?

Bastante bagagem, tanto na hora de compor, na hora de fazer show, na hora de estar longe de casa na estrada, saber a hora de ceder entre os integrantes da banda, saber a hora de cobrar, uma experiência pra toda vida, que você vai aprendendo todos os dias, diante de situações inusitadas, que as vezes na sabemos encarar na primeira vez, mas depois caímos, e levantamos, sabendo que aquilo faz parte do aprendizado.

2- Quando você diz que a banda é uma proposta inovadora em termos de sonoridade, o que quer dizer ?

Escute o cd e você verá que não estamos ligados a um rótulo ou estilo específico, nem repetimos fórmulas clichês. Nosso som é diferente do que a gente escuta aí no mercado do Metal. Pode lembrar algo aqui outro ali, mas é a nossa cara.

3- Quais foram as maiores dificuldades que a banda passou até o momento em que recebeu o convite para o festival “ Rock História” ?

Muitas dificuldades, até hoje passamos por algumas. Pouco apoio de empresas e do governo, a falta de espaço adequado pra trabalhar, falta de estrutura para bandas no underground, a sofrida luta do músico brasileiro, que não consegue se sustentar apenas da música, e assim não pode dedicar 100 % do seu tempo ao seu trabalho.

4- Em que momento vocês acreditaram que poderiam fazer uma proposta para Stanley Soares (Produtor de Motorhead e Sepultura), e como foi recebida a resposta de “sim” ?

Foi quando o convidamos a ir ao nosso ensaio, ele viu, curtiu as músicas e topou nos produzir. Nos disse que tínhamos potencial, que era só trabalhar da maneira correta. E ele produzirá novamente o segundo disco.

5- Desta produção o resultado foi “Shadows of Violence“, saiu melhor que o esperado?

Sim, não acreditávamos no resultado. Percebemos o quanto evoluímos como banda em todos os sentidos. Foi muito bom. Uma experiência única.

6- Comente sobre a experiência de abrir um evento para o Shaman…

Foi legal ter tocado com eles duas vezes, ainda mais na segunda vez, onde houve uma relação bastante amigável entre as bandas. Mas é como tocar com outras bandas é sempre legal trocar idéias, experiências, e fazer amizade com bandas que tocamos.

7- Nomes como Gustavo Sazes, Marcus Viana, Carlos Freitas no trabalho de produção em suas determinadas etapas ajudou muito no sucesso do trabalho?

Claro, um cd é um produto. E como produto deve ser feito com o máximo de profissionalismo, e sempre caprichar em todos os detalhes. Esses profissionais fizeram a diferença em cada etapa que cada um participou. Simplesmente hoje, Sazes é considerado o melhor designer gráfico brasileiro na atualidade, trabalhando com várias bandas grandes tanto estrangeiras como nacionais. Carlos dispensa comentários, cara trabalha só com grandes artistas, como Jota Quest, Paralamas do Sucesso, Shaman, Angra, etc. e Marcus Viana um puta músico, nosso ídolo que detonou em duas músicas com a gente. Foi foda poder trabalhar com eles.

8- Bate e volta:

4 bandas nacionais: Sepultura, Torture Squad, Mindflow e Claustrofobia

4 bandas internacionais: Killswitch Engage, In Flames, Iron Maiden e Queensrÿche

1 livro: Em Busca de um Sonho – Walcyr Carrasco

1 cd: Operation Mindcrime do Queensrÿche

Uma frase: “Sonhe, busque, espere….ame e reame!”

Nos tempos livres: Estar com os amigos, não há coisa melhor que estar com eles.

9- Como foi o evento Palco do Rock? Encarar pela primeira vez 10.000 mil pessoas?

Muito foda. Uma puta produção na praia de Piatã em Salvador. Uma estrutura super profissional, desde que chegamos até quando fomos embora. Foi muito bom cara, público animal, levantou areia mesmo, a galera cantando e bangeando com a gente, uma experiência que nos lembra o maior show que já fizemos até hoje, e estamos voltando lá em fevereiro de 2009. A galera curtiu mesmo a gente, e queremos destruir tudo novamente lá.

10- Nos últimos 3 anos tudo que a banda participou , angariou elogios e sucesso. O que espera de mudança para 2009?

Esperamos ao gravar em 2009 o novo disco, atingirmos outro patamar, espero que a banda cresça em todos os sentidos, principalmente profissionalmente e musicalmente. Espero atingir outros mercados, um número maior de headbangers e que possamos angariar vôos mais altos.

11- O que pode ser dito da cena do metal para a Hargos hoje? Vocês imaginavam esta situação quando começaram a banda?

A cena está legal, mas pode ser melhor em vários fatores. Uma cena mais unida seria o ideal, mais profissional. Mas não podemos reclamar, pois a aceitação da banda é boa, por onde nós passamos. Não imaginávamos que poderíamos ser tão valorizados na cena, principalmente lá fora, muitas rádios, revistas, gravadoras, produtores sempre mandam o apoio à banda, elogiando nosso trabalho. É muito bom saber que o que você vem fazendo é algo bom, que as pessoas curtem de verdade. Isso não tem preço.

12- A receita para se formar uma banda sólida?

Batalhar muito, nunca desistir dos sonhos e correr atrás 24 horas por dia, 7 dias por semana, e olha que nem sempre você consegue manter a mesma equipe, mas estamos mais fortes do que nunca neste momento. Sempre manter o profissionalismo e dedicação em todos na banda.

13- Qual foi o fator mais importante na produção do cd “Shadows of Violence”?

Com certeza, a banda e a dedicação que ela deu na gravação do cd. Nada disso teria acontecido, se a banda não se doasse 110% na hora de fazer as músicas e gravar. Preocupar com todos os detalhes de cada música.

14- Mensagem da banda aos leitores:

Acompanhem as notícias da banda, curtem nossas músicas, vá aos nossos shows, apóiem o Metal nacional, pois o Metal brasileiro não deve nada ao Metal feito lá fora.

WELCOME TO THE STRONGEST METAL SOUND!!!!!!!

15- contatos:

Site: www.hargos.net

Myspace: www.myspace.com/hargosband

E-mail: [email protected]

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.
Artigo anteriorHammurabi
Artigo seguinteHC HISTÓRIA
Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!