Membros:
Julz Ramos – Vocal E Guitarra
Ben Smith – Bateria
Clayton Cagle – Guitarra
Devin Reiche – Baixo
Gênero: Thrash Metal
U.S.A / Califórnia
O Hatchet é uma banda de thrash metal de São Francisco, formada em 2005 por jovens músicos que compartilham uma paixão pelas bandas que ajudaram a construir a cena do metal da Bay Area nas décadas de 1980 e 1990, como Testament, Exodus e Metallica. Em 2008, assinaram com a Metal Blade Records e lançaram seu álbum de estreia, Awaiting Evil. Seguiram com mais três álbuns: Dawn of the End (2013), Fear Beyond Lunacy (2015) e Dying to Exist (2018), além de demos e EPs. A banda se consolidou como uma forte presença ao vivo, tocando com nomes como Trivium, Metal Church e Misfits’ Doyle. O grupo, liderado pelo guitarrista e vocalista Julz Ramos, é reconhecido pelo seu estilo de thrash metal “da velha escola”, inspirado pela Bay Area e pelo metal britânico.
O álbum Leave No Soul da banda Hatchet se abre com a faixa-título, que estabelece imediatamente o tom do disco com riffs rápidos e agressivos, típicos do thrash metal. O vocal, bem característico do estilo, complementa a energia intensa da música, trazendo uma empolgação contagiante. As viradas instrumentais são marcadas por grande técnica, destacando a habilidade dos músicos, enquanto a velocidade das faixas reforça o espírito do speed metal. O disco é um exemplo claro do estilo “thrash old school”, com momentos de pura energia e virtuosismo técnico, mantendo a tradição das bandas da Bay Area que influenciaram o grupo.
A faixa Concealing Decay começa de maneira mais melódica, criando uma atmosfera um pouco mais suave, mas rapidamente volta à pesadez característica do thrash metal. A bateria se destaca fortemente, com viradas impressionantes que capturam a atenção ao longo de toda a música. Ao longo da faixa, a banda mostra uma grande versatilidade rítmica, alternando entre momentos de velocidade e passagens mais cadenciadas. Os solos de guitarra são uma das grandes atrações dessa faixa, parecendo contar histórias com suas mudanças expressivas e emocionais. O final da música é impecável, fechando a faixa de forma explosiva e satisfatória, do jeito que os fãs do gênero apreciam.
A faixa Withering Minds apresenta vocais mais agudos, intensificando a agressividade da música e trazendo uma característica ainda mais marcante ao estilo thrash metal da banda. Ao longo da faixa, os solos de guitarra são energéticos, mantendo a vibração do metal clássico com uma forte pegada. A música também exibe elementos de death metal, com passagens mais pesadas e intensas que contrastam com a energia do thrash. Essa combinação de vocais rasgados e solos vigorosos resulta em uma faixa que mistura agressividade com técnica, criando um som dinâmico e emocionante, perfeito para os fãs do metal extremo.
A banda fez uma excelente escolha ao realizar uma cover Human Insecticide do disco Alice in Hell, do Annihilator, como parte de seu repertório. A faixa é uma homenagem clara ao thrash metal e speed metal clássico, mantendo viva a essência das bandas pioneiras do gênero. A versão do Hatchet traz sua energia característica, com riffs rápidos e agressivos, vocais intensos e solos cheios de técnica, mantendo o espírito original da música enquanto adiciona sua própria energia jovem e empolgante. Essa cover é uma ótima combinação de respeito pelas raízes do thrash e a habilidade da banda de trazer sua própria identidade ao clássico, fazendo justiça ao legado do Annihilator e, ao mesmo tempo, celebrando a agressividade e a velocidade do thrash metal.
A faixa Hellion, do W.A.S.P., foi coverizada, trazendo uma nova abordagem para esse clássico do heavy metal. A versão do Hatchet mantém a essência pesada e energética da original, mas com a característica agressividade do thrash metal da banda. O som se mantém fiel à energia crua e ao espírito rebelde do W.A.S.P., mas com os riffs rápidos e a intensidade dos vocais típicos do estilo thrash, resultando em uma interpretação mais acelerada e vibrante. Os solos de guitarra continuam a ser um ponto forte, complementando a natureza eletrizante da faixa. Esse cover é uma ótima maneira de prestar homenagem ao W.A.S.P., enquanto adiciona uma pegada mais moderna e agressiva do thrash, combinando elementos de heavy metal e thrash de maneira empolgante.
All Things Rotten é um projeto de Andrej Bartulovic, que tem colaboração de músicos como Raven, Hirax e Alcatrazz. O álbum foi gravado, mixado e masterizado por Nick Botelho, da NB Recording, que também trabalhou no disco anterior do Hatchet. Essa parceria garante uma sonoridade de alta qualidade, com a mesma abordagem técnica que ajudou a definir o som agressivo e polido do Hatchet. Botelho é conhecido por seu trabalho com bandas como Interloper e The Kennedy Veil, e sua experiência traz um acabamento refinado para os projetos em que se envolve, incluindo a produção de All Things Rotten. A equipe envolvida reforça a conexão com a tradição do thrash e metal extremo, mantendo a intensidade e a clareza sonora que as bandas dessas cenas exigem.
Ouça no Spotify: https://open.spotify.com/artist/1VhsM93s5cZmM6dd9DRbga?si=2bjmBrWLTZCFY_JgoAsFvg
Curta no Facebook: https://www.facebook.com/hatchetofficial?mibextid=ZbWKwL
Siga no Instagram: https://www.instagram.com/hatchet_official?igsh=cHo5N2theGFseXkw
Nota: 10