No final dos anos 70 uma série de bandas, em particular nas cidades costeiras do sul da Califórnia,
nos Estados Unidos, em geral adolescentes suburbanos, formaram uma cena punk mais extrema (tanto no aspecto musical como comportamental) comparada às variações de sucesso de outras regiões do país e do resto do mundo.
Hardcore significa literalmente “núcleo duro”, mas o significado mais adequado em português seria “casca-grossa”.
A palavra já era usada para designar militantes agressivos, criminosos ou qualquer versão mais extrema ou exagerada de algo e foi adotada por punks como sinônimo de originalidade e radicalismo, tanto em oposição à sonoridade mais lenta e fiel ao Rock and Roll tradicional dos medalhões do punk rock como Sex Pistols, quanto à versão comercial e açucarada do gênero, conhecida como New Wave, que começava a triunfar nas FMs. Algumas das bandas pioneiras desta cena hardcore inicial da Califórnia, entre 1978 e 1980 foram os Germs, Black Flag, Middle Class, The Adolescents, Suicidal Tendencies, Vicious Circle (que gerou o TSOL) no sul do Estado e, em São Francisco, os Dead Kennedys.
Paralelamente, os Bad Brains e os Teen Idles desenvolviam um estilo semelhante do outro lado do país, em Washington D.C.

Hardcore, no contexto punk, refere-se à cena musical surgida internacionalmente através da “segunda onda” do punk, no começo da década de 1980, e mais comumente à um estilo de punk rock caracterizado inicialmente por tempos extremamente acelerados, canções curtas, letras baseadas no protesto político e social, revolta e frustrações individuais, cantadas de forma agressiva.
Dentro desse “universo” do hardcore, temos várias vertentes como grindcore, rapcore, emocore, metalcore…e um dos mais importantes para o cenário HC em geral, o HCNY (Hard Core New York). O termo refere-se ao cenário de bandas e toda a subcultura associada a música que surgiu em Nova Iorque por volta de 1980 e foi lá que surgiram nomes que fizeram escola no hardcore mundial como Youth of Today, Youth Defense League, Sick of It All, Agnostic Front, Murphy’s Law, Reagan Youth, Gorilla Biscuits, entre outras.
Esse termo, rótulo, estilo ou seja lá o que for, que é o NYHC acabou exercendo influência no hardcore em geral e atualmente há bandas que adotam esse estilo em todas as partes do mundo e não só em NY. Mas pra você saber mais sobre o hardcore new york é melhor você ouvir do que ler. Então aqui vai uma lista de bandas, passando por todas as fases e sub-estilos do NYHC. Enjoy!

Bandas que surgiram no início dos anos 80:
Agnostic Front
Antidote (USA)
Bad Brains
Beastie Boys
Cro-Mags
Crumbsuckers
Heart Attack
The Icemen
Ism
Kraut
Leeway
Ludichrist
The Mob
Murphy’s Law
No Thanks
Reagan Youth
Stormtroopers of Death
The Undead
Urban Waste
U.S. Chaos
Warzone
The Young and the Useless

Bandas que surgiram no fim dos anos 80 e início dos 90:
108
25 ta Life (Paterson, NJ)
All Out War
Biohazard
Bold aka Crippled Youth
Born Against
Breakdown
Bulldoze
Burn
Gorilla Biscuits
Judge
Killing Time
Life’s Blood
Life of Agony
Madball
Merauder
Method of Destruction
Outburst
Pro-Pain
Prong
Project X
Shelter
Sheer Terror
Sick of It All
Side by Side
Six and Violence
Social Disorder
Straight Ahead
Quicksand
Youth Defense League
Youth of Today

Bandas que surgiram nos anos 90 e 2000:
Awkward Thought
Billy Club Sandwich
Born Blind
Buried Alive
Candiria
CIV
Cold Front
Crown of Thornz
Darkside
Earth Crisis
Full Blown Chaos
H2O
Indecision
Most Precious Blood
One King Down
Shutdown
Slugfest
Southpaw
Stigmata
Subzero
Sworn Enemy

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!