Photo – por @cremo_iu – @culturaempeso

O link para as fotos do dia estão no final desta página.
Essa foi a minha primeira experiência em um Festival internacional de grande porte, e o meu primeiro evento fora de Portugal, antes o @culturaempeso já esteve no Wacken, Summer Breeze e Metal Days, mas eu não estava lá.

Chegamos um dia antes, para conhecer o ambiente, garantir lugar no acampamento. Durante a viagem conhecemos uma galera do Peru e Chile, e em Nantes (FR) nos separamos temporariamente.
Eles chegaram a Clisson (FR) primeiro e garantiram um lugar para nós no acampamento.

Na entrada do Festival a fila para o público estava gigantesca, mas era o melhor que eles podiam fazer, para nós da imprensa, 15 minutos e estávamos dentro.

O festival se chama HellFest porque literalmente é um inferno de quente, com temperaturas para lá de excessivas, este ano chegou a incríveis 45 graus, e se nos termómetros estava assim, imagine a sensação térmica?
Muitas pessoas passaram mal, ou não foram minimamente preparadas para enfrentar esta onda de calor.

Photo – por @cremo_iu – @culturaempeso

Ainda que com algumas falhas pontuais, muitos dos acessos a pessoas com acessibilidade reduzida foram melhoradas e implementadas, haviam muitos cadeirantes no festival. É verdade, eu li algumas reclamações e creio que serão atendidas com certeza, pois eu vi uma vontade imensa de que todos se sentissem em casa.

Eu ja fiz um video contando uma experiência mais pessoal do Festival para você que quer ir, e logo irei publicar no nosso canal do Youtube.

O festival por sua vez entregou o máximo que se pode para diminuir estes impactos, com duches/duchas gigantes espalhadas pelo recinto, agua potável grátis para beber. Haviam torneiras em todos os cantos do festival livres para uso, e ainda assistência médica para urgências.

Photo – por @cremo_iu – @culturaempeso

Sobre o festival, tinham exactamente disponíveis 8 palcos, sendo 6 deles na área oficial de shows e outros dois dentro da “cidade Hellfest”.
São eles:
Hellstage, Metalcorner, The Altar, Main Stage 1, Main Stage 2, The Valley, The Warzone e The Temple.

Com estes 8 palcos mais ou menos 350 bandas se apresentaram no Festival, para uma média diária de 60 a 70 mil pessoas.

E antes de falar das bandas, quero dizer que tanto na minha percepção, quanto de todos os outros latinos que eu conheci é que os franceses foram extremamente gentis, simpáticos e tiveram um excepcional tratamento de boas vindas a todos os estrangeiros.

Falando das bandas eu vou concentrar naquelas que fotografei, já que eu devia escolher o que ver, ois era impossível ver varias bandas ao mesmo tempo, portanto a sequência apresentada é de onde o @culturaempeso esteve.

Photo Burning Heads @cremo_iu – @culturaempeso

Na sexta feira, a primeira banda a ver foram os franceses do Burning Heads no Main Stage 1, o grupo que foi formado em 1987 e tem nada menos que 18 discos lançados, trouxe várias músicas numa pegada que girava entre punk rock e reggae, divertida e com grande postura, não foi nada desafiador estar no palco principal do festival, eles fizeram uma apresentação excepcional.

Os destaques ficam para Break Me Down, Fear, Few Words e Wrong Direction!.

Photo Cadaver @cremo_iu – @culturaempeso

Em Seguida foi a vez do “Cadaver“, um death metal técnico da Noruega que trás minimamente elementos do black nórdico (O que é mais lógico de se esperar), além de claras influências old e brutal, sim eles conseguem colocar tudo na mesma salada, e com uma aura brutal, eles lotaram o palco “The Altar”.
Foram muito esperados e lançaram grandes sequências de petardos.

Photo Seth @cremo_iu – @culturaempeso

 

Seth foi a próxima banda, a francesa que conta com mais de 20 anos de carreira e uma das pioneiras no black metal a cantar em frances.
Se você é fã de um black metal com altíssima qualidade moldado a volta do death metal, Seth é não seria interessante, seria fundamental ser ouvido.

Com destaque para “Métal noir”.
Além de trazer toda uma magia visual no palco, o grupo com vasta experiência fez um show para nunca esquecer no palco “The Temple”.
com um discurso repetidamente dito “Jesus is dead”.

 

 

Photo Gatecreeper – @cremo_iu – @culturaempeso

Os norte Americanos do Gatecreeper fizeram o palco “The Altar” tremer com um death metal cheio de influências old , e até mesmo punks, direto do Arizona. Pesado, cadenciado, e com apoio massivo do público, nota-se que a banda era muito esperada.

Desperation, Craving Flesh, Starved, Sterilized e From the Ashes foram algumas das pedradas.

Photo Frank Carter and the Rattlesnakes – @cremo_iu – @culturaempeso

Outra vez o Main Stage 1 recebeu uma banda de punk rock, desta vez os britânicos do Frank Carter and the Rattlesnakes e eles deram o “show”, com um punk rock divertido, a multidão foi ao delírio, inclusive seu vocalista ficou em pé em cima do público cantando, o surf foi inevitável pra ele, e claro propositalmente feito por muitos outros.

Photo Mordred – por @cremo_iu – @culturaempeso

Mordred foi a primeira banda que vimos no palco Warzone, o mais distante de todos, isolado em um canto da cidade Festival, realmente dava algum trabalho e esforço chegar até lá, porque realmente era bem distante, o grupo que tem uma mescla de Thrash com Fusion trouxe uma sonoridade diferente e agradável, mas realmente impensado quando se lê Thrash.

Photo Opeth – por @cremo_iu – @culturaempeso

Direto para o Main Stage 2 (Outra daquelas longas caminhadas), chegou a hora de Opeth, um clássico sueco do metal progressivo abarrotou ambos os palcos, e cantaram suas músicas junto do público praticamente em uma única voz, outra das apresentações que os fãs não vão esquecer.

Destaque para The Devil’s Orchard.

Photo No Turning Back – por @cremo_iu – @culturaempeso

Em seguida voltamos ao Warzone, para ver No Turning Back. A banda holandesa é parada oficial para qualquer adepto do hardcore e o show deles foi de uma pegada incrível.
Rodas, moshs, clássicos, músicas novas fizeram qualquer um esquecer o calor.

Photo The Offspring – por @cremo_iu – @culturaempeso

No Main Stage 1 tocava um dos maiores nomes do punk rock mundial, ou melhor do punk californiano, o The Offspring saboreava uma multidão sem precedentes com clássicos da sua riquíssima história, outra vez o Hellfest cantava música a música, palavra a palavra.
Palmas, surf, e fans entraram em delírio e um comentário importante, em todas as bandas a equipe de segurança estava sorridente com seu trabalho, não houve stress com ninguém, nem com nenhum fã.

Photo At The Gates – por @cremo_iu – @culturaempeso

De lá uma pausa para descanso e comer, em seguida outro clássico, mas do metal melódico, o At The Gates brutalizou no palco “The Altar”, fans ansiosos já estavam lá muito tempo antes da banda começar, e garantidamente foi espetacular.

Photo Abbath – por @cremo_iu – @culturaempeso

Abbath, um dos grandes nomes do black metal mundial também era ansiosamente esperada por fans, muitos deles de corpse paint iguais ao de Abbath Doom Occulta.
o palco The Temple tremeu com a intensidade das forças negras trazidas pela banda.

Photo Cro-Mags – por @cremo_iu – @culturaempeso

No palco Warzone, a casa do hardcore no Hellfest, a lendária Cro-Mags fez um show “animal”, violento e especial.
Harley Flanagan a volta dos seus 55 anos, não parou um só segundo e agitou os seus fans do inicio ao fim, e quem tinha energia tentou acompanhar o pique do homem.
Não é atoa que o Cro-Mags influência até hoje varias bandas no hardcore mundial.

Photo Death to All – por @cremo_iu – @culturaempeso

Death to All, arrastou todos aqueles fãs que seguem a banda, o grupo de “super amigos” não decepcionou e trouxe grande qualidade, presença e técnica ao palco “The Altar”, a meia noite de sexta feira, corpos cansados seguiam de pé para vê-los.

Photo Mayhen – por @cremo_iu – @culturaempeso

Mayhem trouxe a voz da morte, da escuridão e do apodrecimento mais conturbadas do frio norueguês, o clássico grupo teve a companhia de centenas de fieis seguidores e foi outro dos belos shows apresentados na sexta feira do Hellfest.

Photo Suicidal Tendencies – por @cremo_iu – @culturaempeso

E para fechar a noite voltamos ao Warzone para ver Suicidal Tendencies, a banda que tem uma história fenomenal, contou com uma dia inspirado de Michael Allen Muir, nos vocais deu uma aula de energia, a beira dos seus 60 anos, cantou , correu e pulou como um jovem de 20 anos, haja saúde!

Foi simplesmente lindo de ver Suicidal Tendencies no seu esplendor, e pelo show, merecia um Main Stage ein?

O primeiro dia de Hellfest foi isto, E foi lindo.

Quer saber sobre os custos dentro do Festival, aguarde nosso vídeo no Youtube.

Photo – por @cremo_iu – @culturaempeso

 

Photos Bands Day 1:

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.5441688739227198&type=3

Fotos do público:

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.5441723192557086&type=3

 

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