Sábado, o dia 2 da primeira parte do HellFest, prometia ser um dia recheado.
Começamos por ver o Karras, banda francesa de Death/Grind/Thrash com uma qualidade inexpressível, e uma apresentação técnica a perfeição.
Logo foi o momento de ver Artús, um grupo de rock francês experimental com elementos pagãos. O grupo esta em sua tour de despedida, vai encerrar a carreira após 22 anos de estrada.
Em sequência os belgas do Brutal Sphincter, trouxeram o goregrind pro Hellfest, brutal violento e sagaz, como o bom e velho grind deve ser.
Tocaram músicas como “Infibulation championship”, “make goregrind great again”, “the art of squirting” e “Autistic Meltdown”.
Os belgas da Aktarum levaram seu folk metal do mais alto potencial ao palco TEMPLE do @hellfestopenair .
Alto denominada como TROLLMETAL , fizeram uma apresentação espectacular.
Se você busca bandas novas de Folk, paganism e toda magia envolta dos tempos antigos, você deve conhecer esta banda.
Músicas como TroolVengers, Pirates VS Trolls, e Trolls in the Fog foram das canções a animar uma plateia delirante pelo seu excelente som.
O Rectal Smegma foi mais uma banda de Gore, com fortes influências de Porngrind.
Os holandeses soltaram uma devastadora sequência de blastbeats, com doses de groove e death metal, num show ao mesmo que pesado, também muito animado.
O thrash metal britânico da Xentrix serviu para saciar os mais exigentes bangers da velha guarda do metal. Thrash oitentista! o Destaque fica para “The Red Mist Descends”.
A Heaven Shall Burn subiu as temperaturas em um já Main Stage acalorado, com um sol desgastante os alemães destruíram tudo e mais um pouco com seu poderoso e sempre incansável Deathcore.
Übermacht, Voice of the Voiceless e My Heart and the Ocean ficam como destaque.
E na sequência os piratas da Alestorm fizeram um show divertido, original, engraçado e muito intenso com o patinho insuflável de fundo dando mais vida ao divertido fim de tarde da banda escocesa.
Na área Warzone, fomos ver os legendários guerreiros da Agnostic Front, que celebram nada mais nada menos que 40 anos de história no hardcore.
40 anos de experiência são para poucas bandas, a presença de palco deles diz tudo, dominaram e arrebentaram, e seus admirados fãns alucinaram em rodas , moshs e surfing!
Only in America, Old New York e For My Family estiveram entre as porradas lançadas pela banda.
Histórico!
O Ensiferum não fez um show, mas sim uma celebração pagã!
Uma obra atrás da outra, clássicos, cantos, hinos, memorável apresentação!
Run From the Crushing Tide, For Sirens e In My Sword I Trust foram algumas das empolgantes músicas do show deles.
Com destaques para The Conjuring e Sweating Bullets o Megadeth manteve grande parte do público do festival a frente dos dois palcos Main Stage. Os veteranos nunca decepcionam e sempre dão uma dose extra de espectáculo condizente e sua historia de sucesso.
A brasileira Sepultura certamente surpreendeu no planejamento, pois os galpões dos palcos The Altar e The Temple não suportaram o espaço necessário para o maior grupo brasileiro.
Pessoas amontoadas do lado de fora de ambos os galpões tentavam ver e ouvir algo da banda, o
local ficou simplesmente lotado, claramente a banda poderia ter ficado no Main Stage.
Com a entrada de “Polícia na versão original do Titãs”, os membros subiram ao palco, Arise e Territory fizeram a entrada, ainda teve discurso de Andreas Kisser pedindo justiça pelos jornalistas mortos no Brasil, Dom Phillips e Bruno Pereira foram assassinados na .
Sepultura é aclamado, respeitado e idolatrado na Europa, e teve suas músicas cantadas sendo elas as novas ou as antigas em uma só voz no Hellfest.
Fotos do público:
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Fotos day 2 Bands
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