Horror Chamber (2)

1- A banda acaba de lançar seu primeiro material Full, Eternal Torment. Onde ele foi produzido, gravado?

Oi. O “Eternal Torment” foi todo produzido, gravado, mixado e masterizado no Estúdio Hurricane, em Porto Alegre/RS por Sebastian Carsin.

2- Sebastian Carsin foi quem produziu o disco, porque a escolha?

Nós já havíamos trabalhado com o Sebastian na gravação de nosso EP, “The Devil Has No face” em 2009. Já conhecemos o trabalho dele de longa data, temos um bom relacionamento. Mas o fator determinante para a escolha foi a sua indiscutível competência quando se trata de música extrema. Sem dúvidas, Sebastian é a referência desse tipo de música aqui no Rio Grande do Sul. Ele já trabalhou com bandas do calibre de Enthroned, Mental Horror, Exterminate, Symphony Draconis, A Sorrowful Dream, entre outras. Então, quando resolvemos gravar “Eternal Torment” não precisamos pensar duas vezes pra decidir trabalhar com o Sebastian novamente.

3- Por quem foi realizada a arte da capa do disco?

Toda a arte de “Eternal Torment” foi realizado por Rafael Tavares (http://rafael-tavares.com/). Conhecemos o trabalho do Rafael de outras bandas como Bloody Violence e Blood Red Throne. Ficamos extremamente satisfeitos com o resultado da arte.

4- São 8 faixas preenchidas com muito death metal e riifs pesados, quais são as principais temáticas expostas nas letras do disco?

Algumas das letras das músicas em “Eternal Torment” foram escritas por Rodrigo Marchetti (Spine Crown), nosso ex vocalista. Nelas a temática gira em torno do horror gore e sobrenatural encontrado em filmes e literatura do gênero. Temos também algumas letras compostas pelo nosso atual vocalista, Guilherme Lannig, que apresenta uma proposta um pouco diferente, falando de temáticas ainda dentro do Horror Gore, mas não tanto no espectro do sobrenatural. Nelas encontramos temáticas mais reais como terror psicológico. Não queremos ficar presos em uma única temática, então vamos procurar explorar diversos aspectos do horror, sejam eles no âmbito do real ou no âmbito subjetivo.

5- Jogo rápido:

4 bandas nacionais: DyingBreed, Exterminate, Decimator, Nonconformity
4 bandas internacionais: Cannibal Corpse, Obituary, Gojira, Abysmal Dawn
1 cd: Eaten Back To Life, Cannibal Corpse
1 livro: 2001: A Space Odissey de Arthur C Clarck
Metal: Modo de vida
Uma frase: Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas respostas. Voltaire

6- Brasil, Uruguai e Argentina são os primeiros pontos de distribuição do disco, porque esta escolha?

Nós conseguimos três selos que se interessaram pela distribuição de “Eternal Torment”. Distro Rock Records fazendo a distribuição nacional, Hurricane Records e Extreme Zone Records, do Uruguai que apresenta bom alcance tanto no Uruguai quanto na Argentina. Nós aproveitamos os contatos que esses selos possuem aqui no Sul da América Latina para distribuir o álbum nesses países e a resposta está sendo bastante positiva.

7- Quais são as principais influências da banda?

Cada um de nós vem de uma vivência distinta dentro da música e isso acaba contribuíndo para o tipo de música que compomos. Apesar de sermos anunciados como uma banda de Death Metal, não queremos ficar limitados a isso. Claro que temos muita influência da música extrema, principalmente das grandes bandas do gênero, como Cannibal Corpse, Morbid Angel e Death. Mas também gostamos de pegar elementos do Heavy Metal tradicional, do Prog e do Doom para criar um tipo de música que seja nosso, que tenha nossa identidade artística.

8- Formada em 2004, a banda demorou mais de 10 anos para gravar seu primeiro full, quais foram as maiores dificuldades para levar todo este tempo?

Talvez as diversas mudanças de formação que tivemos ao longo desse período. Isso dificultou bastante uma estabização em termos de entrosamento e planejamento para que efetivamente pudéssemos entrar em estúdio para gravar. Houve períodos em que fazíamos shows com músicos convidados ou mesmo contratatos para tocar porque não achávamos substitutos efetivos. Então, quando finalmente resolvemos não aguardar mais, a solução encontrada foi solicitar ao nosso amigo Dio Britto (Westfield Massacre, ex-Distraught, ex-In Torment) para gravar a bateria em “Eternal Torment”, porque não tínhamos um baterista fixo na época.

9- Projetos para o segundo semestre?

Para o segundo semestre vamos continuar a divulgação de “Eternal Torment”. Fizemos um show no Storm Festival em São Leopoldo/RS que foi muito bom. Vamos dia 20 de agosto para Montevidéu e temos duas datas agendadas em São Paulo para setembro/outubro. Pretendemos agendar mais shows na medida do possível, tanto no Brasil quanto em outros países. Também já estamos iniciando algumas composições para um próximo lançamento no futuro.

10- Contatos:

[email protected]
www.horrorchamber.com
www.facebook.com/horrorchamber666
www.horrorchamber.bandcamp.com
www.soundcloud.com/horrorchamber
www.youtube.com/horrorchamber
www.reverbnation.com/horrorchamber

11- Mensagem final:

Agradecemos a oportunidade dessa entrevista. Quem se interessar em conhecer mais sobre nosso trabalho ou adquirir nossos CDs, por favor entrem em contato conosco, ou com nossos distribuidores, nosso álbum também esta disponivel em todas plataformas de musica digital, como iTunes, Amazon, Spotify, etc.. O feedback do público é muito importante para continuarmos a fazer aquilo que amamos!

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!