Por Sérgio “Murray” Martins
Nota: 08.0/10.0
Indaiatuba é uma área que conheço bastante, e eu já tinha ouvido falar destes caras da INGLORIOUS BASTERDS, mas confesso que nunca tinha parado pra escutar o som! Agora, a pedido da sua atual gravadora, tomei vergonha na cara e fui ouvir o que este “Inglorious Hearts” tem de bom. E já adianto que, amei cada detalhe deste material!
Com apenas cinco músicas, todas elas dentro do Heavy/Power Metal, a INGLORIOUS BASTERDS despeja riffs extremamente melodiosos, bases consistentes, tudo isso dentro de uma produção muito bem cuidada. Não tive qualquer problema para garantir perceber os detalhes mais escondidos, pois tudo soa muito on your face. A capa é maravilhosa, colocando os músicos na banda dentro de um contexto de guerra, bem típico da proposta do cineasta Quentin Tarantino e os seus temíveis Bastardos Inglórios. As referências são muito claras, em absolutamente tudo que permeia tanto a banda em si, quanto a obra em específico.
“Soldiers” é a primeira e confere uma tonalidade mais épica, logo de início, com seus quase nove minutos de duração. Eu particularmente teria iniciado com “Of Hawks and Rats”, que é logo a segunda e uma das melhores, também. Todavia não julgo, quem sou eu pra saber o que é melhor para a banda dos outros (risos). Talvez por isso, a complexidade inicial não tenha me prendido logo em uma primeira audição, por isso precisei ouvir o álbum várias vezes, até assimilar tudo que precisava para compor este texto. “Valiant Hearts” é outro destaque e, acredito, que esta tenha sido inspirada no game de mesmo nome, da francesa Ubisoft. Enfim, a audição é bem fácil, não foi difícil para poder completa-la, ao ponto de desejar ouvir muitas outras vezes, e assim o fiz!
A INGLORIOUS BASTERDS prova que, mesmo sem lançamentos prévios, dá sim pra partir logo para um full lenght, e agradar. Apesar deste ser o primeiro registro da banda, acredito que venha a soltar novos títulos em muito breve, até porque hoje, estes caras figuram em uma das maiores gravadoras do nosso país. Que a guerra, pelo menos essa, nunca chegue ao seu fim…