Com uma certa “injustiça”, o fenômeno do Death Metal melódico finlandês Insomnium, se apresentou no clube carioca, em pinheiros, no mesmo dia que o Iron Maiden se apresentou no Allianz Park. Apesar disso, o carioca estava relativamente lotado, mostrando que a banda tem uma boa base de fãs aqui no Brasil. 

 

Insomnium. Créditos: Sabrina Ribeiro

Às 20h50 minutos, surge a bandeira da Finlândia nos telões do carioca e começa a tocar Finland Anthem – 6 de dezembro é o dia da independência da Finlândia (não sei por que durou 10 minutos). Mas as 21 em ponto, em meio aos riffs da 1696″ e brumas no palco, a banda surge para o delírio do público. É impressionante a presença de palco dos caras, o sincronismo impecável que a banda demonstrou com essa e a faixa Valediction”. Logo na sequência vale o destaque para o Cristo Branco”, que imediatamente o público mostrou extrema empolgação, cantando junto e seguindo em palmas, essa música realmente é muito cativante ao vivo.

Insomnium. Créditos: Sabrina Ribeiro

Em meio a atmosferas introspectivas, sombrias, melancólicas e dos vocais melódicos, mescladas e muitas vezes alternando com riffs intensos e guturais em alta potência, o Insomnium contínuo a contagiar o público na sequência com Ephemeral”, Lilian” (com Niilo Sevänen (Vocal, Baixo) atrair o público para o moshpit)e And Bell They Toll” (Terminou com a multidão cantando principal junto). 

Chegando praticamente na metade do show com Unsung”, The Witch Hunter”, “Mortal Share” e Song of the Dusk”, Niilo no baixo dominou completamente o palco e os vocais, quase perfurando o público em um estado congelado durante toda a apresentação. Markus, na bateria (e também um dos membros fundadores restantes), muitas vezes quando o olhei tocando, ele estava fazendo isso de olhos fechados, mostrando delicadeza e intensidade ao mesmo tempo.

Insomnium. Créditos: Sabrina Ribeiro

Na reta final do show, sobre as linhas melodias das guitarras, e marcação linear da bateria e o coro do público, vem a The Primeval Dark” (que riffs, meus amigos! Que riff!). “While We Sleep” vem em seguida (mais uma vez, que riffs! ). Fechando com um maravilhoso coro da plateia com a guitarra, vem a belíssima Heart Like a Grave”, encerrando magistralmente sua única passagem aqui no Brasil.

Insomnium. Créditos: Sabrina Ribeiro

Com certeza, estes caras marcaram com um belíssimo show com uma sonoridade única que combina melodias cativantes, vocais expressivos e guitarras pesadas, mostrando o porquê o Insomnium se destaca como um dos principais nomes do metal extremo contemporâneo. A banda essa que, cada vez mais, está conquistando uma legião de fãs fiéis ao redor do mundo.

Insomnium. Créditos: Sabrina Ribeiro

 

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