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V Laguna Metal Fest
O V Laguna Metal Fest foi mais uma produção da Agosto Negro produções e aconteceu no primeiro final de semana de junho. Com 12 atrações confirmadas no line up o festival iniciou no começo da tarde de sábado, mais precisamente as 13:00 horas e a primeira banda entrou pontualmente na hora marcada, as 14:00. Realizado no novo pico de eventos Rock’n’Roll de Laguna-SC, o Chaplin Club, o fest se estendeu por mais de 12 horas e contou com bandas de alto nível, oferecendo pancadaria do começo ao fim. Esse é o segundo evento de rock/metal que a casa recebe e apesar de ser um ambiente eclético seu visual e espaço comportam muito bem o gênero e proporciona uma estrutura ampla e completa.
Diogo Gutierres
Motorcoks
O palco foi estreado pela Motorcoks, a banda criciumense toca um rock’n’roll pegado e acelerado, à la Motorhead, o show quase todo autoral conta com poucos covers de bom gosto e a apresentação honrou a abertura do festival. O som infelizmente não colaborou muito no inicio, mas logo, com alguns ajustes, os caras prosseguiram com garra e ritmo. A banda que possui apenas um CD e 5 anos de estrada é promissora e faz uma proposta honesta e interessante, além de ter disposição em cima do palco para agitar, as poucas pessoas presentes no momento de sua apresentação.
Diogo Gutierres
Underworld Secrets
Na sequência da Motorcoks o pessoal de Araranguá da Underworld Secrets subiu ao palco, o rock deu espaço ao metal e a porrada começou. Os caras têm muita qualidade e originalidade, sua música é metal de verdade, visceral e pegado, com elementos melódicos e arranjos bem pensados a banda que nasceu a pouco mais de um ano representou, muito bem, em cima do palco. O repertório autoral mesclado com covers de Metallica, Megadeth e Pantera culminam em uma apresentação marcante, que chamou a galera pra dentro da casa. O quarteto tem presença no palco e não deixou, em nenhum sentido a desejar. Banda de futuro, continuem assim rapazes, vocês fazem bonito! O show mostrava o que vinha pela frente: porrada na orelha!
Diogo Gutierres
Reggrety
Direto de Itajaí o primeiro peso pesado da noite, death metal om pegadas de thrash. O trio trouxe na bagagem muita fúria expressada em música. A banda estar completando seus dois anos de atividade, mas se porta com maturidade no palco, sabe o que faz e ao que veio, o grupo, destaque para “Burn me inside” um dos carros chefes do show! Para quem esperava peso com qualidade e insanidade, a dose Reggrety encheu o copo e sobrou, deixou o palco pequeno em Laguna.
Iúri Cremo
Alkanza
A quarta banda a apresentar-se no fest foi um power trio nativo de Laguna, a Alkanza. Eles já tiveram outras formações e já foram muito criticados, mas a palavra para descrever a banda é amadurecimento. Não é atoa que os caras despontaram de um tempo pra cá e estão sendo colocados como headline em alguns festivais. A evolução da banda foi imensa e o seu show tirou qualquer dúvida, se ainda havia alguma, que os caras vieram pra fazer história. Letras poderosas, politizadas e em português mescladas com uma levada thrash, crua e forte, são a combinação perfeita para quem quer banguear, curtir uma roda e cantar junto. Com pegada e agitação em cima do palco, os caras destruíram, literalmente, representaram sua casa com louvor. Pra completar eles ainda estão disponibilizando seu álbum, ‘Colonizados pelo Sistema’, para download gratuito no mediafire. (http://www.mediafire.com/download/0nqmuepa5xp2yom/Colonizado+Pelo+Sistema.zip) Quer mais o que?
Diogo Gutierres
Reação
O quinteto lagunense que subiu ao palco do Laguna Metal Fest as 18:40 deu uma pausa na pancadaria e uma oxigenada em nossos cérebros. Essa banda é uma das bandas mais antigas de rock’n’roll de Santa Catarina, tendo iniciado suas atividades no início dos anos 80 e apos um longo hiato eles voltam para mostrar seu trabalho mais uma vez para todos os apaixonados pelo rock. Os caras são dinossauros, músicos experientes e com presença cativante. O show, totalmente autoral, possui músicas bem originais que contam histórias, segundo os próprios integrantes, de suas jornadas pela noite. A sonoridade foi repaginada é forte e conta com bastante groove. Souberam chamar a galera e apesar de fazerem um som mais leve do que a linha proposta pelo fest, agradaram os presentes e trouxeram o público pra junto da banda.
A volta da Reação é a prova que o rock é eterno e simboliza um pedaço da historia da música em Santa Catarina.
Diogo Gutierres
Silent Empire
Mais uma vez tive a grande oportunidade de ver a pessoalmente a banda Silent Impire, cada vez mais presente nos eventos, quanto ao conteúdo sonoro, o que temos aqui é uma pedrada cheia de riffs e mais riffs ultra brutais, como sempre um vocal super forte e marcante, animou a galera em mais uma ótima festival, sem dúvida fazendo um show para deixar qualquer headbanger brasileiro cheio de orgulho, a banda Silent impire mostrou mais uma vez toda a força do metal nacional, mantendo uma pegada agressiva com um super destaque para as guitarras.
Daniele Pacheco
Voodopriest
Eternamente lembrando pelos fãns do Thrash Metal impiedoso do T.S. , respeitado pelo metal nacional, Victor Rodrigues desembarcou mais uma vez em Santa Catarina novamente com sua mais nova banda (Não tão nova assim) Voodoopriest. O quinteto formado por Victor, Cesar Covero, Renato de Luccas, Edu Nicolini e Bruno Pompeo, trouxeram o metal indigena para Laguna. Antes uma novidade hoje um grandioso nome respeitado na cena, a Voodoopriest destilou veneno, e trouxe em suas letras carregadas de paixão, história e cultura nacional muito metal vivo sagaz e imponente aos catarinenses.
Dominate e Religion iniciaram a apresentação da banda, um anuncio de que o peso do seu primeiro álbum levaria abaixo o Chaplin Club, a sequência violenta de “Mandu”, ” Warpath” e “Swallowed” fechara o tempo lá fora no frio cruel do “quase inverno catarina”. Os fãns pediam mais, porém a banda encerrou uma apreesentação histórica e gloriosa de 10 músicas com “Juggernaut”.
Iúri Cremo
Distraught
A banda distraught mostrou mais uma vez ao público presente porque é considerada uma das principais bandas do estilo, o quinteto produz um som que beira a perfeição, não poupando os ouvidos um segundo sequer, esfregando maturidade e a responsabilidade que uma banda com mais de 20 anos de estrada tem. Não podendo faltar no setlis a “Locked forever” do sexto álbum, que teve o seu video clipe lançado a não muito tempo, matador e muito bem feito, dando prazer visualmente a todos os fãs que podem prestigiar um ótimo trabalho de produção. Uma das melhores, se não a melhor banda da noite, trouxe do Sul do País músicas pesadas com uma qualidade incrível e melodias de perder o folego.
Daniele Pacheco
Deadpan
Era pouco mais de meia noite, após a sequência monstruosa: Metal Gods, Voodoopriest e Distraught. Muitos pensavam que havia acabado e que o fest não poderia mais surpreender e é nesse momento que os primeiros acordes da Deadpan começam. Brutalidade é a palavra certa para descrever o que o trio da ilha promove no palco, a banda de death metal é uma paulada singular e um prato cheio pros fãs das vertentes mais pesadas do metal. Os caras desceram o sarrafo sem dó e os sobreviventes dessa longa jornada de metal tiveram o resto de suas energias drenadas pelo show. Sem mais delongas só o que posso comentar sobre eles é: entrem no site ouçam as músicas, vão para o show e tomem cuidado na roda.
Diogo Gutierres
South Legion
A banda South Legion, formada em 2007, Rio Grande/RS, nos trouxe um ótimo metal extremo com uma temática não muito comum, voltada para a região do sul do País. Uma banda totalmente sólida, que chama a atenção também pela criatividade e pela presença de palco de todos os integrantes, que possuem uma incrível sincronia e tocam com perfeição e velocidade, dando o toque certo de agressividade para as músicas. Um destaque especial para a música la Pampa que chamou a atenção de todas as pessoas no evento, um bom trabalho de uma banda que mostra possuir grande potencial de crescimento.
Daniele Pacheco
Orkane
Mais uma banda da região que demonstrou crescimento e um salto de qualidade sem precedentes. Responsavél por fechar a noite, teve a dificil missão de manter de pé quem já não tinha energias suficientes. E cumpriu com a tarefa com imensa destreza. Sicronia profissionalismo, amadurecimento e comprometimento marcaram a apresentação da Orkane, que subiu ao palco mais de 2 da manha, com “Dont be a fake figther like me. A excelente “Nuclear war” fez algumas cabeças se sacudirem e a banda encerrou sua excelente particapação com “Seek and Destroy” .
Iúri Cremo
Fotos: Iúri Cremo
*Fotos da Distraught por Thayanar Cardoso.
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