A banda caxiense Ligante Anfetamínico, que, desde 1998, tem no currículo serviços muito bem-prestados ao punk, ao rock e ao Hardcore brasileiro (são três álbuns, uma coletânea e um DVD), está pronta para dar seu novo “bote”. Nesta sexta-feira (7), a Ligante lança para o mundo “Dissintonia”, seu mais novo videoclipe. O tema da canção é universal e, mais do que nunca, atualíssimo: trata da perda de sintonia entre as pessoas e, sobretudo, do desacordo que parece reinar entre elas. Tensa e crítica, a letra versa sobre o fato de que, mesmo conectadas virtualmente e amparadas pela tecnologia, as pessoas já não têm mais ligação humana nem tampouco esperança na humanidade.

Foto por Maicon Benato

Vídeo contemplado com o Fac Digital da Feevale estreia nesta sexta-feira

Por Cristiano Bastos

A banda caxiense Ligante Anfetamínico, que, desde 1998, tem no currículo serviços muito bem-prestados ao punk, ao rock e ao Hardcore brasileiro (são três álbuns, uma coletânea e um DVD), está pronta para dar seu novo “bote”. Nesta sexta-feira (7), a Ligante lança para o mundo “Dissintonia”, seu mais novo videoclipe. O tema da canção é universal e, mais do que nunca, atualíssimo: trata da perda de sintonia entre as pessoas e, sobretudo, do desacordo que parece reinar entre elas. Tensa e crítica, a letra versa sobre o fato de que, mesmo conectadas virtualmente e amparadas pela tecnologia, as pessoas já não têm mais ligação humana nem tampouco esperança na humanidade.

Embora possa parecer pessimista, a letra de “Dissintonia”, por outro lado, possui forte carga poética. Como nos versos: “As ondas fortes no mar / Sempre morrem na areia / E onde está o seu olhar / Parece estar em dissintonia / Não há mais sonhos ou alegrias / Nem carnaval e suas fantasias”. Segundo o guitarrista Jocemar Boeira, autor da letra, a música deve – e também pode – ser interpretada de forma diferente por cada pessoa: “Entendo que ‘Dissintonia’ tem múltiplos significados, levando em conta as situações do cotidiano de cada ume sua relação com o mundo”, conceitua.

Boeira conta que, ao ter o insight para a composição, estava vivenciando, em seus pensamentos, um “sentimento pós-apocalíptico”. Quanto a esperança (ou falta dela), pontua o guitarrista, é um sentimento que se manifesta nas mudanças que se observa num mundo que está em ruínas – tendo em vista, por exemplo, o desrespeito à vida humana, às questões ambientais, a luta incessante por uma vida melhor, entre outras feridas expostas de nossa sociedade. “Em meio a tudo isso, vi-me literalmente em dissintonia do pensamento de grande parte da população que ignora ou não se importa com nossa situação”, diz Jocemar.

A pandemia do novo corona vírus, completa o guitarrista, aconteceu após a composição, porém, só fez reforçar tais sentimentos. A música, por sua vez, ganhou nova dimensão em razão disso tudo. E, sobre os dois marcantes momentos sonoros da música, que vão da calma à explosão, explica Boeira, cada qual representa, respectivamente, uma condição de apatia e revolta. Neste novo olhar sobre a música, Boeira deixou livre para que seus companheiros de banda – ao lado do produtor Maicon Benato – pudessem imaginar, e criar, este belo, pungente e vigoroso videoclipe que agora vocês assistem.

“Dissintonia”

https://www.youtube.com/watch?v=wrqAmwINY2I&feature=youtu.be

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