Magrudergrind14_0010

Entrevista realizada por Cesar Chiozzo

 

Eu tenho que perguntar, essa é sua primeira entrevista pro público brasileiro?

Eu acho que sim, não me recordo de ter feito nenhuma entrevista pra nenhum zine brasileiro.

 

Você poderia falar um pouco mais de Magrudergrind, Como vocês começaram a tocar de onde a banda é, coisas do tipo?

Nós começamos em 2002. Alguns velhos amigos da escola que amavam punk e hardcore rápido. Somos todos de Washington DC.

 

Quais são as maiores influências pra vocês?

Quando nós começamos, nossas maiores influências eram powerviolence da costa oeste e fastcore japonês.

 

Magrudergrind lançou vários discos, entre EP, split e full-lenght, qual você considera seu favorito?

Eu acho que a maioria das pessoas concordaria que o LP auto-entitulado, ou o ‘’disco amarelo’’ como muitas pessoas chamam, é o nosso trabalho mais forte até agora. Esse álbum realmente representa quem nós somos e como estamos envolvidos nisso. Nós colocamos muito pensamento e esforço nesse disco, então esse disco realmente mostra o Magrudergrind como nós somos, o que nós somos.

 

Recentemente, o baterista e um dos fundadores Chris Moore deixou a banda, como foi essa situação? Amigável ou não? E porque aconteceu?

Foi uma longa jornada e a decisão foi mútua.

 

Quem será o novo baterista? Você acha que o som do Magrudergrind pode mudar um pouco com a entrada dele??

Temos um cara novo chamado Casey Moore. Ele é um ótimo cara, fúria total, grande baterista. Ele já tocou em algumas bandas antes, a mais recente é Psychic Limb. Ele tem bastante experiência em turnês e entende o que nós fazemos. Nós já tocamos alguns shows com ele desde que ele entrou e tem sido uma perfeita adaptação.

 

No momento, vocês estão planejando alguma coisa nova? Um disco ou alguma nova turnê?

Estamos no momento trabalhando em um novo full length. Tomara (dedos cruzados) que o disco saia em 2015.

 

E falando sobre shows, Magrudergrind já tocou em vários países do mundo, poderia nos dizer onde aconteceu o melhor show da banda? 

Ahh cara. Nós já tocamos em muitos locais ótimos. Los Angeles é sempre muito divertido. Pessoal fica doido e sempre tem um monte de grinders louco por lá!

 

Como foi tocar na Ásia e Japão? O que você poderia dizer do público de lá?

Nós fizemos alguns dos shows mais quentes na Ásia, especificamente em Kuala Lampur. Parecia que eu tava tocando dentro de uma sauna. No Japão todo mundo fuma naquelas salas de shows minúsculas, o que deixa tudo bem intenso. Eles tem festas bastante interessantes depois dos shows no Japão. A gente sentava em volta de uma mesa grande, no chão de uma sala privada de um restaurante. A gente comia comida estranha e ficava completamente detonado. Haha, foi muito louco.

 

E onde foi o pior show de todos? Porque?

Provavelmente na Bulgária em 2008. Apareceu uns neo-nazi no show. Nós não fomos gentis com aquilo. Começou rolar uma vibe estranha. Eu não diria que foi o pior, mas definitivamente esse fica de fora…

 

Vocês nunca tocaram na América do Sul, pretendem vir pra cá em breve, sobretudo para o Brasil??? Se sim, teria idéia de quando isso pode acontecer, vocês tem um grande público aqui.

Nunca tocamos na América do Sul mas nós estamos no processo de marcar uma tour por aí no final desse ano, em Dezembro. Nada concreto ainda mas nós estamos falando sobre isso.

 

Como está indo a cena underground atual nos EUA?? Há muitas bandas tocando e bastantes shows?

Há toneladas de ótimas bandas. Eu moro em New York e tem um monte de bandas tocando e fazendo tour por aqui o tempo todo. Nós também temos um grande e ótimo festival anual em Baltimore chamado Maryland Deathfest.

 

Há alguma coisa que aconteceu com a banda que foi uma situação realmente difícil? Talvez em tour… qual foi o momento mais dificil da banda??

Hmmm.. Teve alguns viu.., haha. Quando se viaja nos países do leste europeu e países do sul da Ásia, a comunicação fica mais difícil e a logística se torna mais complicada. Eu diria que toda vez que a gente quase perde, ou realmente perde um vôo se torna uma situação bem difícil porque isso significa que nós podemos perder um show e poderia foder a tour totalmente.

 

No momento o que você considera a maior meta pra banda?

Viajar pro máximo de lugares possíveis.

 

O que você diria pros brasileiros?

Espero ver vocês em dezembro!! Mal posso esperar pra experimentar a comida e bebida brasileira.

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!