Maskhera é uma banda de groove – thrash metal proveniente da Venezuela, atualmente residente na Colômbia. A banda foi fundada em 2009 por Walter Gangi, vocalista e guitarrista. Atualmente, a formação conta com: Jefrey Sánchez (guitarra líder), Paul Quintero (baixo) e Jesús García (bateria).
Maskhera participou de grandes festivais colombianos e internacionais, como o Vive Rock Montería 2022, o VZL Metal Fest II na Argentina, o Urbana Rock Barranquilla 2023, o Rock al Parque 2023 no palco principal junto a bandas como Overkill, além de serem escolhidos como teloneros para a abertura do show da banda britânica Carcass. A banda também será Headliner no Festival Convivencia Eje Rock Pereira 2024, junto a bandas como Don Teto e ZebraHead, no Ibagué Ciudad Rock 2024 com Fabio Lione e, recentemente, foram escolhidos como teloneros de Angelus Apatrida para dezembro de 2024.

1) Maskhera ou “Maschera” (Máscara) faz alusão à interpretação que diz que “as máscaras revelam os aspectos da personalidade que os rostos ocultam”. Como esse conceito se reflete em sua música e imagem como banda? E de onde surgiu a inspiração para o nome?

Muitas de nossas letras abordam o comportamento humano e suas ações. “Maskhera” vem de “Maschera”, palavra italiana que significa “Máscara”. O nome da banda é uma homenagem às minhas raízes italianas. Toda minha família, tanto por parte de pai quanto de mãe, é italiana.

2) Sua música e letras têm marcado e tido impacto associado à luta e crítica política e social. Essas críticas foram inspiradas por vivências pessoais? Quais elementos vocês consideraram para escrever o que podemos ouvir nas suas músicas?

Na maioria das vezes, nossas músicas vêm de vivências pessoais, políticas e religiosas, utilizando frequentemente a metáfora como recurso. O que acontece nas ruas da América Latina afeta todos que as percorrem.

3) Maskhera, por motivos pessoais, sociais e políticos, decidiu emigrar para a Colômbia. Como foi a transição de Venezuela para Colômbia? Foi difícil ser recebido por um público tão importante quanto o colombiano?

Tivemos a sorte de conseguir conquistar o público colombiano. Não foi fácil, mas aos poucos estamos ganhando mais seguidores que nos assistem nos shows. O nível musical das bandas colombianas é altíssimo e de grande qualidade. Isso nos fez melhorar muitos aspectos do nosso performance.

4) Como surgiu a ideia de formar o Maskhera e como a banda evoluiu desde seus primeiros dias na Venezuela até hoje, já residindo na Colômbia?

Maskhera veio da extinta Biophobia. Em 2009, decidimos iniciar esse novo projeto e colocar mais coração no que fazemos. Fomos acumulando apresentações cada vez mais importantes e crescemos junto com nossos seguidores. Continuamos os mesmos, mas com muito mais experiência e com as ideias mais claras.

5) Até agora, vocês lançaram dois discos: “Caracas” (2012) e “Nemesis” (2015). Podem nos falar um pouco sobre o conceito de cada um?

O disco Caracas é mais voltado para o Groove Metal e Hardcore, com letras mais “de rua” e um som mais cru. Em Nemesis, decidimos adicionar elementos mais extremos, influenciados pelo Thrash Metal, mas ao mesmo tempo mais melódicos que seu predecessor, com um som mais estilizado.

6) Recentemente, vocês lançaram uma nova versão da música “Hasta Siempre”, com o vocalista do Candy 66, Jean de Oliveira, em homenagem ao pai de Walter e a todos os que já não habitam este mundo, além de celebrar o aniversário do primeiro disco, “Caracas”. O que significou para vocês colaborar com Jean de Oliveira nesta nova versão e como foi o processo de criação dessa homenagem?

Jean é um grande amigo meu, antes mesmo de ele formar o Candy 66 e eu o Maskhera. São muitos anos nos conhecendo e sempre quis ter uma colaboração com ele. As coisas aconteceram, e ele não só colaborou com sua voz na música, mas também participou da produção, mixagem e masterização. Ele fez uma peça impecável.

7) Por que escolheram Jean de Oliveira para colaborar nesta versão? Como foi a dinâmica de trabalho com esse grande vocalista e com sua vasta trajetória musical?

Tivemos uma conversa por WhatsApp, onde ele me disse que queria trabalhar em uma música conosco. Jean tem um talento imenso e é um grande músico e produtor. Passamos a música original, que está no álbum “Caracas”, e ele se encarregou de dar uma nova interpretação para dar um valor ainda maior. Ele mora em Portugal e, na hora da gravação das vozes, esteve presente remotamente, nos dando orientações sobre o que estávamos fazendo.

8) Como foram as experiências de vocês em festivais como Vive Rock Montería, VZLA Metal Fest, Rock al Parque e outros? O que significa para vocês tocar em palcos tão importantes?

Significa muito, porque são os festivais mais importantes da Colômbia. Neles, tivemos a oportunidade de abrir para grandes bandas internacionais, além de ganhar novos seguidores.

9) Como tem sido a recepção do público colombiano e argentino em relação ao Maskhera? Quais aspectos vocês destacam de sua jornada por cada um desses países?

A recepção tem sido excelente. Cada cidade que visitamos, podemos ver como as pessoas conectam imediatamente conosco e aproveitam todo o nosso show, cantando, se divertindo no pogo, etc.

10) O que aprenderam da experiência de abrir para bandas como Carcass e Angelus Apatrida? Como essas oportunidades influenciaram o crescimento da banda?

Abrir para bandas internacionais nos dá a oportunidade de ver como é o trabalho interno e externo de artistas que vivem disso. Observamos os equipamentos que eles usam, como os usam, como se comportam no palco e nos bastidores. Sem dúvida, uma das nossas melhores experiências.

11) Estão no processo de composição de um novo disco. O que podemos esperar do próximo álbum do Maskhera? Haverá mudanças no som ou nas temáticas abordadas?

Sempre tentamos que o disco seguinte não se pareça com o anterior, claro, sem perder a essência, mas sempre buscando mostrar nossa evolução. Este novo álbum será conceitual, contando uma história enquanto as músicas vão passando. Musicalmente, será mais sombrio, com algumas influências de Death Metal e Melodic Death Metal, acompanhados de letras com tons proféticos e religiosos.

12) O que esperam alcançar em 2025? Quais serão os próximos passos do Maskhera?

Nosso objetivo é terminar de editar nosso novo disco, conseguir festivais maiores e visitar outros países que temos em mente. Esses dois últimos anos foram de muito crescimento para Maskhera, e 2025 não será exceção.

13) Deixamos um espaço para que deixem uma mensagem para todos que estão lendo esta entrevista e também compartilhem suas redes sociais.

Convidamos vocês a ouvir nossa música nas principais plataformas digitais e a se juntar à nossa legião nas redes sociais. Através do nosso site oficial www.maskhera.com, vocês poderão acessar tudo relacionado ao Maskhera. Facebook, X, Instagram, TikTok, YouTube, etc. Nos vemos em breve!!!

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