Perguntas : Cremogema

Respostas: Jojou

Formada em 2004, a banda já passou por algumas formações , teve seu auge mas não engrenou. Jojou você sabe explicar o por que disso?

Alguns problemas internos ocasionaram essa queda da banda, já estávamos a um certo tempo parados e alguns problemas pioraram ainda mais a situação da banda.

Você pode nos revelar quais problemas eram estes, ou pelo o por que da saída de Thales e João , da qual fizeram da melhor formação da banda ?

são problemas bastante pessoais, que prefiro não comentar! O Rafael já havia saído um pouco antes deles, por alguns problemas que passava e por perceber que a gente tava andando pra trás. Os meninos saíram após uma briga que a gente teve no último ensaio da banda no teste de um novo baterista, os problemas já vinham desde o ano passado quando o João me deu uma “facada nas costas”, me traiu de uma maneira que um amigo de infância não se faz. Ele pensou apenas com a cabeça de baixo. Eles ainda me culpam pela saída deles, o que eu acho muito engraçado depois disso tudo.

Realmente parece ser algo bem pessoal, mas a queda de rendimento da banda veio antes mesmo da primeira saída do Rafael, já havia indícios deste problemas naquela época já?

Essa época foi mais por preguiça, a gente tocava muito e não tava preocupando em fazer músicas novas, tocamos o repertório um milhão de vezes, acho que o pessoal nem agüentava mais ver a gente no palco. Eu compunha músicas novas mas o resto da banda ficava preso em tirar covers.

Foi um aprendizado tudo isso para um novo recomeço? E sobre o Udi rock scene de 2008, o que aconteceu naquele dia ? Me lembro que houve problemas ate com o baterista ….

Não foi com o baterista, é por que nós tocamos muito cedo e isso não agradou muito, mas foi muito bom, na hora a gente grilo e tal, mas depois percebemos que foi uma puta oportunidade. Foi legal conhecer o pessoal do Krisiun, sem demagogia hehe.

Mas ouve-se falar ate hoje , que aquele baterista foi importante no momento, mas não encaixou na banda, isso é verdade?

Ele toca demais, mas não tava acostumado a tocar metal. O forte dele era jazz, e ritmos brasileiros.

A banda entrou em uma nova faze, quais são os novos integrantes e o que eles mudam na atmosfera do grupo?

O primeiro que convidei foi o Vítor Castro”pelota”, um puta guitarrista e amigão meu das antigas. O legal é que a gente da muito certo pois adoramos compor, e as influências dele alteraram um pouco o andamento das composições, mas que com certeza agora tem bem mais qualidade, pois deixou de ser um som tão cru. O atual baterista se chama bruno Rodrigues, e toca muito, já até pegou algumas aulas com o Aquiles ex-angra. o moleque é bastante humilde e está disposto a fazer acontecer. A nova formação se constitui de um Power trio.

Este Power trio pode deixar a desejar o que para “No war, no piece”, seu primeiro ep ?

Eu acho que a banda nunca esteve tão completa, onde as idéias se encaixassem tão bem. Com certeza, quanto menos pessoas na banda, mais chance de dar certo ela tem. Algumas músicas que tocamos ao vivo não vão pro E.P, estamos compondo outras, bem mais trabalhadas, e com uma pitada de thrash moderno.

O ep esta saindo por algum selo/ gravadora?

Não, por conta própria, Como diz o ditado antes só do que mal acompanhado. nós mesmos estamos produzindo as músicas, ou seja compondo e gravando.

E quais as formas de divulgação / distribuição do material vocês estão programando?

Vamos mandar apenas pra gravadoras e/ou selos, que com certeza não sejam mercenárias. Pretendemos mandar pra fora do Brasil, e divulgar em várias revistas também.

O que este tempo todo de banda e de metal lhe ensinou a não fazer ?

A não ter amigos e a não confiar em ninguém.

Você sempre foi uma figura conhecida na em Uberlândia , o que a cena daqui representa a você, o que precisa ser melhorado?

Não me importo com cena, importo de ser apenas eu mesmo sempre, isso de cena é desculpa pra pessoas que gostam de rotular tudo. Uberlândia infelizmente para o metal não é uma das melhores cidades para se ter uma banda.

A partir de que momento você teve esta convicção e parou de acreditar na cena daqui ?

Na verdade nunca acreditei, toquei sempre por gostar de tocar, por que sempre soube que aqui nunca vai mudar. A cidade tem potencial mas não tem reconhecimento das pessoas daqui de dentro.

O que você pensa sobre o excesso de shows covers que teve durante um certo tempo por aqui?

As pessoas gostam. Eu não gosto e não desgosto, pra quem quer ganhar dinheiro, colocar uma banda cover é bem mais viável que uma de som próprio,o mais certo seria sempre mesclar as duas vertentes.

Deixe sua mensagem para as pessoas que vão aos shows da banda , para quem já esteve na banda , para os que acabaram de entrar, e o que podem esperar desde segundo semestre de 2009 …

Para os que vão nos próximos shows e sempre acompanharam a banda, gostaria de agradecer a constante presença em nossas apresentações, e a força que muitos sempre nos deram, aos antigos integrantes desejo boa sorte em sua nova caminhada, e tomara que desta vez não sejam falsos com ninguém(João e Thales). Aos atuais desejo toda a sorte do mundo e que com certeza, mesmo que sendo super difícil, tentaremos levar o nome da cidade bem longe. Eu tenho certeza que aprendi muitas coisas com a banda, mas eu sei que existem pessoas que são verdadeiras, e querem o bem das outras. Nesse segundo semestre se tudo der certo vamos lançar esse e.p que já está prometido a um certo tempo, que gostaria de convidar a todos em nossos próximos shows, pois com certeza não se arrependerão com essa nova fase da banda, no mais agradeço a você Cremogema por essa oportunidade de poder me expressar e falar sobre o andamento dessa banda que já deu muito o que falar. Valeu e um grande abraço.

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!