THE METAL FEST DIA 2 

Así como o dia 1 representou a escuridão e o terror neste festival, o dia 2 se caracterizou por estar carregado de adrenalina, energia e maldade. Afinal, sua atração principal foi nada mais, nada menos que o ANTHRAX, a lendária banda de Nova York, parte dos “big four” do thrash metal…

Assim como no dia 1, o segundo dia também teve muitas surpresas inesperadas, como sessões de autógrafos com as bandas nacionais e internacionais…

As luzes se acendem, e a multidão se agita como um mar revolto. O rugido da guitarra elétrica corta o ar, e a bateria desperta com um estrondo, cada nota, cada batida e cada rugido. Um cenário vibrante, luzes piscantes e uma multidão ansiosa.

As primeiras notas reverberam no peito dos presentes. A adrenalina se infiltra em cada poro. Olhares se cruzam, e todos sabem que estão prestes a testemunhar algo monumental.

Parasyche

É uma banda de metal de Santiago, Chile, conhecida por fundir influências do thrash metal clássico e do metal progressivo. Essa combinação cria uma experiência sonora única que atrai tanto os fãs do metal mais tradicional quanto aqueles que buscam algo mais experimental. Eles entregaram uma interpretação poderosa de suas músicas, compartilhando sua paixão pelo metal com o público.

O Metal Fest é uma oportunidade para as bandas mostrarem seu talento e se conectarem com os fãs. Parasyche não decepcionou e deixou sua marca neste evento épico. O metal chileno continua brilhando com força.

Alguns dos temas mais violentos apresentados foram:

  • Te Importa una Mierda
  • Rebelión

Membros:

  • Chris Chrowler: Voz e baixo.

 

Banda PARASYCHE Photo by @Ka_tty_juan

 

 

FORBIDDEN

 A banda estadunidense de thrash metal, originária da Área da Baía de São Francisco, Califórnia, foi quem deu o pontapé inicial no Metal Fest por parte das bandas internacionais, e que maneira de abrir o festival. Foi uma explosão de energia pura a toda máquina.

O setlist foi o seguinte:

  • Twisted into Form: Um exemplo do enfoque técnico e virtuoso do Forbidden em sua música. A canção apresenta riffs acelerados, mudanças de ritmo e solos de guitarra característicos do thrash metal clássico.
  • Forbidden Evil: Uma explosão de energia e virtuosismo. A canção homônima encapsula a essência do thrash metal da década de 1980. Desde o primeiro acorde, os riffs de guitarra cortam como lâminas. A agressividade e a precisão técnica são evidentes em cada nota. As vozes intensas transmitem raiva e desafio, com coros pegajosos e cheios de atitude.
  • Step by Step: A letra desta canção aborda temas de luta interna, desafios pessoais e a necessidade de superar obstáculos. Apesar das dificuldades, a canção mantém uma faísca de otimismo e esperança para o futuro. Nos lembra que enfrentar nossos problemas gradualmente e aprender com nossas escolhas nos permite crescer e superar obstáculos.
  • Chalice of Blood: Um hino do thrash metal clássico. Apresenta riffs agressivos, ritmos frenéticos e solos de guitarra virtuosos. A canção aborda a hipocrisia e a corrupção dentro das instituições religiosas. O Forbidden insta os ouvintes a questionar a validade dos ensinamentos da igreja e a buscar a verdadeira iluminação e retidão fora desse ambiente de mentiras e enganos.

Foi uma performance energética, sendo a abertura ideal para este segundo dia do Metal Fest.

 

Banda FORBIDEN Photo by @Ka_tty_juan

 

DARK TRANQUILITY

Os suecos de Dark Tranquillity nos trouxeram da Europa seu melodic death metal. Ao longo de sua carreira, eles têm sido uma das principais forças impulsionadoras do som de Gotemburgo, junto com bandas como In Flames e At the Gates.

Sua música combina riffs agressivos e vocais guturais com elementos melódicos, teclados atmosféricos e harmonias de guitarra. Ao longo dos anos, eles evoluíram seu som, incorporando influências góticas e progressivas. Eles influenciaram muitas bandas dentro do gênero melodic death metal. Sua habilidade para combinar brutalidade com melodia tem sido sua marca registrada ao longo dos anos, e eles fizeram isso ao vivo nesta edição do Metal Fest 2024, entregando uma mistura de músicas clássicas e material mais recente, deixando os fãs satisfeitos com sua performance.

O setlist foi o seguinte:

  • Encircled: Foi escolhida para iniciar seu show no Movistar Arena neste Metal Fest. Trata sobre a luta interna e a confrontação com os demônios pessoais. A letra reflete um sentimento de estar cercado e assediado por inseguranças e medos que corroem a razão e a lógica. O cantor se vê nos outros e em situações de vulnerabilidade, reconhecendo que o tempo é limitado e que há verdades difíceis de aceitar.
  • Atoma: Musicalmente, caracteriza-se por seu som melódico e atmosférico, típico do estilo de Dark Tranquillity, que combina elementos do metal com uma sensibilidade gótica e emocional. A música aborda a importância de manter os princípios pessoais e a dignidade ao longo da vida, enfatizando a perseverança.
  • Phantom Days: Uma reflexão sobre o efêmero da vida, das memórias e dos sentimentos. O refrão diz: mesmo que algo tenha ido ou se perdido, o impacto ou a lembrança dessa experiência permanece. O cantor está expressando que, apesar da passagem do tempo, as emoções e experiências que viveu ainda estão muito presentes e são reais para ele. Medita sobre a memória das emoções.
  • Misery Crown: Uma reflexão sobre a dor e a traição, mas também sobre a força e a recuperação pessoal. Fala sobre construir barreiras e se afastar daqueles que causaram sofrimento e não permitir que a negatividade dos outros afete a própria vida. Combina a intensidade do metal com melodias emocionais, características do estilo de Dark Tranquillity. Que poderosa a voz de Mikael Stanne com sua capacidade de alternar vocais guturais espectrais e limpos!
Banda DARK TRANQUILITY Photo by @Ka_tty_juan

 

AMORPHIS

A banda de metal melódico progressivo de Helsinque com um estilo próprio. Sua apresentação foi uma experiência musical épica que deixou uma forte impressão nos fãs de metal diverso.

Amorphis: evoluiu desde suas raízes no death metal para um som mais melódico e progressivo.

O setlist fez parte de sua HALO Latin American Tour 2024.

Setlist:

  • Northwards: Quando a música começou, me identifiquei com a letra, já que descreve uma época antiga em que o homem vagava pelas fronteiras boreais abandonadas após a era do gelo, expressando o renascimento de uma cultura seminal em um mundo cheio de novas oportunidades. Tomi Joutsen, vocal principal, fez um trabalho impecável desde o início do show.
  • THE MOON: Esta música combina habilmente uma atmosfera melancólica com melodias cativantes, sendo a lua sua fonte de inspiração em um tom de poesia alucinante. A atmosfera geral é um pouco mais pesada e progressiva em comparação com seus trabalhos anteriores.
  • Black Winter Day: A música mais emblemática do Amorphis, sem dúvida, de seu álbum homônimo de 1994. Destaca-se pelo seu metal melódico, com uma mistura de riffs pesados e melodias atmosféricas. A inclusão da voz limpa dá um toque de outro mundo à faixa, e seu refrão é memorável e cativante. É uma obra-prima atemporal que captura a essência do metal melódico com um toque finlandês distintivo.
  • THE BEE: Para encerrar sua apresentação no Metal Fest, o Amorphis deixou uma música inesquecível, pela sua atmosfera pesada desde o início e aquele som progressivo que os destaca. Aquele riff poderoso junto com esses teclados te envolvem o tempo todo, sua letra deixa a importância das abelhas em nosso ecossistema, e como um ser tão pequeno é tão necessário em nosso ambiente. Com esses sons dimensionais, foi um encerramento épico por parte dos finlandeses.

 

Banda AMORPHIS Photo by @Ka_tty_juan

 

BIOHAZARD

Chegou um dos momentos mais esperados por mim no último domingo do Metal Fest, era a vez dos monstros do HARDCORE de Nova York, BIOHAZARD, que brutal a forma como fundem o METAL, o HARDCORE e o RAP esses mercenários. Lembro-me como se fosse ontem da primeira vez que ouvi seu álbum URBAN DISCIPLINE, aquela obra-prima dos anos 90 onde podia sentir aquela energia de ódio e caos que envolve aquele álbum, é sem dúvida material pesado em todos os aspectos…

SETLIST:

  • URBAN DISCIPLINE: Que demolidor o início desses bárbaros no Metal Fest, começar com essa música, já que seu público gritava seu nome incessantemente e no momento em que entraram causaram uma avalanche no Movistar Arena, desencadeando o caos por todos os lados, verdadeiramente inesquecível, considerada a música mais influente da banda, emulando o que fizeram ANTHRAX E PUBLIC ENEMY, mas em um nível mais HARDCORE e violento, abordando o tema da justiça social, a violência nas ruas fez desta música um hino poderoso na cena do metal para a história…
  • SHADES OF GREY: Outro momento especial já que esta é minha música favorita da banda, a maneira como fundem o metal com o rap cria aquele som distinto e dilacerante, a voz contundente de Evan Seinfeld torna esta música mais crua e violenta em todos os aspectos, a letra se refere a que a vida não é simplesmente preto ou branco, mas sim mais complexidade nas crenças, essa energia e sua mensagem direta fazem com que esta música permaneça relevante para sempre…
  • We’re Only Gonna Die: Este cover de BAD RELIGION me fez cantar junto com a multidão neste momento especial, com aquele comentário do EVAN que nos lembrou que eles tinham que tocá-la porque a primeira vez que o BIOHAZARD deu um concerto no Chile foi ao lado de BAD RELIGION, o respeito entre ambas as bandas é um exemplo a ser seguido por todas as gerações…
  • PUNISHMENT: Esta música é a declaração pessoal do BIOHAZARD contra a opressão social e a injustiça, um som totalmente agressivo, quando a corrupção, violência e desigualdade oprimem os marginalizados, esta música levanta a voz fazendo uma réplica e uma bandeira para conscientizar e rebelar-se contra o sistema corrupto, e lutar por um mundo melhor, é uma música que evoca uma poderosa resposta emocional nos ouvintes…

A performance do BIOHAZARD sem dúvida me deixou com vontade de ver esses titãs do METAL HARDCORE novamente.

Banda BIOHAZARD Photo by @Ka_tty_juan

 

CERBERUS

É uma banda de DEATH METAL CHILENA que soube deixar seu legado na cena metal, com uma carreira de mais de 30 anos de metal eles demonstraram que sua essência estará presente para sempre no Chile. Desde sua formação em 1993, Cerberus manteve uma brutalidade e uma tenacidade constantes na cena do metal, evoluindo seu som sem perder a essência que os caracteriza.

Em novembro de 2023, Cerberus celebrou seu aniversário de 30 anos com um concerto em Santiago, que os catapultou como convidados de luxo para o METAL FEST 2024.

Cerberus não é apenas um nome respeitado no death metal, mas também um exemplo de dedicação e amor pela música. Sua capacidade de se manter relevante e vibrante depois de tantos anos é testemunho de seu talento e da lealdade de seus seguidores…

  • Immortal Hate: Este tema sem dúvida é esquizofrênico, com essa atmosfera espectral e esse riff esmagador de ossos, é uma cátedra por excelência do death metal nacional.

 

Banda CERBERUS Photo by @Ka_tty_juan

 

OVERKILL: 

Ícone do thrash metal que manteve sua relevância na cena do metal desde sua formação em 1980. Eles têm uma energia implacável e um som ao vivo totalmente brutal. Ao longo de sua carreira, Overkill tem sido elogiado por sua capacidade de oferecer álbuns sólidos um após o outro. Eles prosperaram na indústria do metal, mantendo seu som fresco e emocionante ao longo dos anos.

Bobby ‘Blitz’ Ellsworth: Mantém a voz intacta ao longo dos anos.

A dualidade dos guitarristas Dave Linsk e Derek Tailer é sem dúvida uma explosão TITÂNICA AO VIVO, a tenacidade e o virtuosismo são alucinantes, os gigantes do OVERKILL são palavras maiores.

David Ellefson (EX MEGADETH) estava presente no baixo para este concerto e o restante da turnê…

SETLIST:

  • Scorched: De seu álbum mais recente lançado em 2023 OVERKILL, abriram seu concerto no METAL FEST com esta peça alucinante, dando uma aula no que melhor sabem fazer, THRASH METAL CRU em essência, com aqueles riffs afiados como facas deixando a multidão sangrando desde o início…
  • Electric Rattlesnake: É um turbilhão de energia. Desde o primeiro riff, a música te agarra com seu ritmo implacável e sua atitude desafiante. As guitarras são afiadas como presas de serpente, e a voz de Bobby “Blitz” Ellsworth corta como veneno. É uma injeção de adrenalina que te faz querer se mexer e balançar a cabeça sem parar.
  • The Surgeon: Thrash metal puro, energia viva, riffs que cortam como bisturis afiados a uma velocidade frenética, a letra fala sobre um cirurgião sádico que encontra prazer torturando suas vítimas, toda uma metáfora escura e assassina, Bobby “Blitz” Ellsworth canta esta música com uma intensidade que captura toda a plateia.
  • Rotten to the Core: OVERKILL deixou este hino do thrash metal para o encerramento. Desde o primeiro acorde, a música te atinge com seu ritmo vertiginoso e seus riffs afiados. Critica a corrupção, a decadência e a hipocrisia na sociedade. O próprio título sugere uma podridão profunda e uma luta contra as forças malignas que espreitam nas sombras. Tornou-se um clássico do thrash metal e continua sendo uma das músicas mais emblemáticas do Overkill…
Banda OVER KILL Photo by @Ka_tty_juan

 

 

WHITIN TEMPTATION

Banda WHITIN TEMPTATION Photo by @Ka_tty_juan

A mega banda de metal sinfônico originária da HOLANDA. Soube cativar o público do metal fest com sua experiência ao vivo poderosa e emocionante.

Sharon den Adel, a vocalista e fundadora da banda, encantou o público ao sair vestida com a bandeira do Chile em seu peito como uma mostra de amor aos seus seguidores no Chile…

Sua apresentação incluiu uma mistura de seus sucessos clássicos e músicas de seu último álbum.

SETLIST:

  • The Reckoning: A música se destaca por sua energia intensa e sua mistura de gêneros que inclui metal alternativo, industrial e sinfônico. Musicalmente, a música começa com o estilo sinfônico que os caracteriza para depois se tornar rock alternativo e eletrônico, para o deleite de todo o público.
  • Bleed Out: De seu oitavo álbum, um dos mais pesados e comprometidos da banda, se destaca por sua mistura de riffs, melodias cativantes e uma temática sombria, e trata da luta das mulheres sob regimes teocráticos, especificamente nos protestos no Irã após a morte de Mahsa Amini em 2022.

Um momento especial de sua apresentação foi quando a vocalista Sharon den Adel tirou uma bandeira gigante da Ucrânia, em solidariedade com o povo da Ucrânia, apoiando o cessar da guerra.

  • Stand My Ground: É uma das músicas mais emblemáticas do Within Temptation, conhecida por sua mensagem de força e resiliência. É um hino poderoso que trata de enfrentar seus medos e permanecer firme em suas convicções. A música começa com uma introdução instrumental que estabelece um tom tenso e algo sombrio, preparando o cenário para um tema de superação pessoal.

As letras descrevem a sensação de ser perseguido por algo do passado e a determinação de não deixar que esses medos ditem o futuro. O refrão é um desafio direto a qualquer adversidade, com a vocalista Sharon den Adel declarando que não cederá nem se esconderá da verdade.

  • Mother Earth: Como é característico da banda, escolheram para o encerramento esta música, que combina elementos de metal sinfônico com um toque folk. A temática lírica é um canto à natureza, e a melodia é grandiosa e maravilhosamente executada. “Mother Earth” é uma obra-prima do gothic metal. A música sugere que, apesar dos esforços para compreender e dominar o ambiente natural, há uma força maior que sempre “segue seu próprio caminho”.

 

ATOMIC AGGESSION

É uma banda de death metal originária do Chile. Ao longo de sua história, seu legado na cena do metal extremo é notável. Formada em 1985, sua música é influenciada por temas como H.P. Lovecraft, ocultismo e anticristianismo.

O som do Atomic Aggressor é uma mistura de death metal clássico com elementos de thrash e metal extremo.

A voz do baixista/frontman Alejandro Díaz é uma mistura viciosa entre um grunhido e um

Banda ATOMIC AGGESSION Photo by @Ka_tty_juan

sussurro rouco. As guitarras afiadas e distorcidas se combinam com a bateria complexa para criar uma atmosfera poderosa e caótica.

Atomic Aggressor é uma banda que manteve sua essência ao longo dos anos, oferecendo death metal autêntico e cheio de energia. “Sights of Suffering” é um álbum que vale a pena escutar, com uma mistura de agressão e complexidade que demonstra sua habilidade em se manterem frescos no gênero.

 

ANTHRAX

Que apresentação incrível! O Anthrax realmente mostrou por que são uma lenda do thrash metal. E que lista de músicas! Cada uma delas é um clássico em seu próprio direito. A voz distintiva de Joey Belladonna e os riffs cortantes de Scott Ian são características-chave do som do Anthrax.

Scott Ian: Como guitarrista, sou particularmente fã deste mestre por excelência. Vou compartilhar um pouco de sua história antes de passar para o setlist. Além de seu trabalho com o Anthrax, Ian mostrou interesse diverso na música e cultura. Ele expressou admiração pelo Iron Maiden e compartilha admiração pela música rap, participando em várias oportunidades de outros projetos e colaborações, como foi o caso com o Pantera. Ele é um artista multifacetado cuja paixão pelo metal e habilidade na guitarra deixaram uma marca indelével na música. Seu legado como músico e sua influência no gênero do thrash metal são inquestionáveis.

SETLIST:

Among the Living: Emblemática da banda, que dá título ao seu terceiro álbum de estúdio lançado em 1987. A música é conhecida por sua energia intensa e sua habilidade em capturar a essência do thrash metal dos anos 80. É uma exploração intensa de temas como poder, corrupção e resistência humana ao mal. Começa com uma guitarra cristalina e um riff que parece imitar os batimentos cardíacos, antes de acelerar o ritmo e entrar em um território mais rápido e agressivo. É uma música que não só representa o som característico do Anthrax, mas também se tornou um clássico do gênero thrash metal.

Madhouse: Incluída em seu álbum de 1985 “Spreading the Disease”. A música é conhecida por sua energia intensa e sua representação da loucura e do caos mental. Representa o cantor fora de controle dentro de sua própria mente. Musicalmente, a música é um clássico do thrash metal, com riffs rápidos e uma seção rítmica potente que captura a sensação de urgência e desespero transmitida pela letra. Ela está em 46º lugar na lista de melhores músicas de hard rock da VH1.

Antisocial: Originalmente escrita e gravada pela banda francesa Trust. O Anthrax a incluiu em seu álbum de 1988 “State of Euphoria”. A versão do Anthrax tornou-se um hino do gênero e é conhecida por sua crítica às estruturas sociais e econômicas. É uma das minhas músicas favoritas da banda, sem dúvida alguma. Antisocial não é apenas um clássico do thrash metal, mas também uma poderosa crítica social que continua relevante até hoje.

Got the Time: Outra de minhas músicas favoritas da banda e é um cover de Joe Jackson. Trata-se da constante correria da vida moderna e como o tempo parece sempre estar contra nós. Foi elogiada por sua capacidade de capturar a frenética sensação de estar sempre com pressa e a ansiedade que isso pode gerar. Got the Time do Anthrax não é apenas uma música musicalmente poderosa, mas também oferece uma reflexão sobre como o tempo governa nossas vidas e a obsessão com a produtividade na sociedade moderna.

Indians: Para mim, a melhor música do Anthrax, e o riff mais rápido do thrash metal. A música é conhecida por sua crítica social e sua mensagem poderosa de apoio aos povos indígenas. Aborda a situação dos nativos americanos, destacando como foram maltratados e forçados a viver em reservas. O encerramento do Anthrax no Metal Fest Chile 2024 foi um momento marcante do festival. A banda entregou uma performance deslumbrante que ressoou com a energia e paixão dos fãs do metal.

Quero agradecer à produtora the fanlab por permitir que a CULTURA EM PESO participasse deste mega evento de metal por excelência. Escrevi para vocês, Carlos Quintero, seu redator de metal no Chile. Saudações.

Banda ANTHRAX Photo by @Ka_tty_juan

 

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