RESENHA

METRALIATOR –SPEED “EVIL” THRASH
Belo Horizonte / MG – Brasil

O Metraliator foi formado em meados de 2005, por ”Misanthropic” e “Rock ‘n’ Roll”.
Após alguns testes com guitarristas, “Paulo Mad Max” se junta á banda fechando o que seria a primeira formação do Metraliator, como Power Trio.
Após algum tempo, “Canário Sodomizer” assume o contrabaixo, deixando Rock ‘n’ Roll somente com os vocais e fechando assim o círculo que se mantém estável até hoje.
Em 2007, após alguns shows em Belo Horizonte e algumas cidades do interior de Minas, foi gravada a demo tape “Fast as a Bullet”, que teve excelente aceitação no underground nacional e internacional, sendo lançada também na Tailândia e Costa Rica.
Depois disso, a banda se apresentou em várias outras cidades e também outros estados.
Em 2009, o Metraliator lança seu primeiro trabalho oficial denominado “Satanic Machine”, que saiu pela gravadora francesa Pyrenean Metalheads Rec.
Este também está tendo uma ótima aceitação e respeito pelo trabalho que foi feito.
No momento a banda está em estúdio finalizando as composições que farão parte do próximo trabalho, que começa a ser gravado agora no início de 2010.

ENTREVISTA

Perguntas: Gabÿ
Respostas: Vinícius (Misanthropic)

-Como e quando surgiu a banda?

A banda surgiu em meados de 2005, no primeiro contato que tive com o vocalista “Rock ‘n’ Roll”.
Em nossa primeira conversa, sentimos uma grande afinidade musical e ideológica e então decidimos de imediato colocar isto em pratica através da música. Assim surgiu o Metraliator.

-Como é a cena underground de Betim/Contagem?

Bom, eu resido em Betim, mas na verdade nunca tive muito contato com a cena underground de lá.
Pelo fato dos outros membros da banda residirem em BH, sempre estive em contato mais intenso com o underground de Belo Horizonte e Contagem.
O que posso dizer sobre o mesmo, é que possui pontos positivos e negativos.
Pra mim, esta idéia de “cena/movimento” já morreu há muito tempo.
Vejo que hoje, infelizmente, o sentimento foi deixado de lado e deu lugar a um tipo de “política”. O que não me agrada nem um pouco.
Radicalismos muitas vezes sem fundamento (rebeldes sem causa que não sabem nem mesmo o que defendem) ou modismos ofuscam o brilho que temos aqui em Minas Gerais.
Temos muitos talentos escondidos por aí, mas falta foco, objetividade, profissionalismo.
Nosso underground é muito rico, mas não sabe aproveitar isto.
Em minha opinião falta sentimento, amor à arte e lealdade ideológica.

-Quais são as principais influências sonoras da banda?

A principal influência do Metraliator é o Thrash Metal alemão, que segue a linha mais “Evil”.
Aliamos este estilo ao Black Metal, Heavy Metal, Crust e o Death Metal tradicional.
Posso destacar bandas como: Violent Force, Bathory, Destruction, Desaster, Sodom, Running Wild, Possessed, Kreator, Slayer (old), Judas Priest, Hellhammer/Celtic Frost, Venom, Sarcófago, Cranium, Iron Angel, etc…

-E os projetos? Quais são os planos para o futuro?

No momento estamos finalizando a composição de 9 faixas que farão parte de nosso novo trabalho.
A primeira idéia é lançar um novo álbum, mas também recebemos uma proposta para fazer parte de um split com outra banda nacional.
Estamos estudando as propostas para decidir qual caminho tomaremos, mas de qualquer forma, logo haverá material inédito do Metraliator disponível!

-Como é realizado o processo de gravação?

Gravamos o “Satanic Machine” aqui em Belo Horizonte, no “Ítalo Laggo Estúdio”, no bairro Floresta.
O Ítalo é um cara muito paciente e um ótimo profissional. Ele vestiu mesmo a camisa da banda e se dedicou por inteiro à gravação.
Gravamos tudo em canais separados e procuramos sempre manter a sonoridade voltada para a linha Old School, sem utilizar efeitos modernos que pudessem enfraquecer a essência que queríamos dar ao trabalho.
Ao todo foram quase 3 meses de gravação, incluindo mixagem e masterização.
Ficamos imensamente satisfeitos com o resultado e pretendemos continuar gravando nossos próximos trabalhos lá.

-Vocês possuem algum projeto paralelo?

De todos que tocam no Metraliator, eu sou o único que possuo outro projeto.
Sou baterista da banda Akerbeltz (Old School Black Metal), de Contagem/MG.

-Quais foram as formações?

O Metraliator teve seu início como “Power Trio”. Depois de um tempo, “Canário Sodomizer” entrou para assumir o contrabaixo, deixando assim “Rock ‘n’ Roll” a cargo unicamente dos vocais e estabilizando a formação que se mantém até hoje:

Misanthropic: Bateria
Canário Sodomizer: Baixo
Paulo Mad Max: Guitarra
Rock ‘n’ Roll: Voz

-Cite um show marcante na história da banda.

Vários shows marcaram a história do Metraliator, mas posso destacar o “In Union We Stand – Heavy Metal Fest”, realizado em Janeiro de 2008, na cidade de Contagem/MG e organizado por meu amigo Thales Augusto.
Havia muita gente presente, dividimos palco com outras bandas excelentes (como o Flageladör, Aasverus, etc.), a galera estava totalmente insana e a aparelhagem e organização foram impecáveis.

-Para finalizar, cite três bandas regionais de grande importância para a cena underground.

Sarcófago, The Mist e Sex Trash.
Foram bandas que além de executar um excelente trabalho musical, contribuíram para elevar o nome de nosso underground a nível mundial de conhecimento.

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!