Nascida na baixada fluminense em Engenheiro Pedreira, Japeri no Rio de Janeiro a cantora Taiane Pereira de Oliveira Gomes,  a multi talentosa e cheia de atitude Mc Taya, uma força emergente no cenário musical brasileiro, combinando rock, funk e rap , vem trazendo o seu “Fock”  para jogo e desafiar as convenções e o patriarcado do jeito que a gente gosta.  Vinda de família cercada pelo meio artístico Taya se alimentou da musica desde cedo, mesmo diante das dificuldades que enfrentou nunca desistiu do sonho de ser artista.

A nossa Preta Patrícia vem ganhando notoriedade com o apoio de figuras influentes na luta contra os preconceitos e no combate do racismo e elitismo. Taya usa a sua arte para inspirar e empodeirar jovens negras de todo o país. Com um processo criativo profundamente pessoal abrangendo todos os aspetos de suas produções, a Mc vem trazendo uma revolução na musica brasileira com sua diversidade autencidade ao rock nacional.

Seu EP está previsto para lançamento para o final do ano e o planos para lançar um álbum para o ano que vem entre outros projetos que claro estamos ansiosos para ouvir. É isso ela está pronta para quebrar os padrões do patriarcado, então só aceita.

Cultura em Peso: Como você começou sua carreira musical , quais foram as influências e inspirações para que seguisse esse caminho ?

Mc Taya: A minha carreira musical, ela começou mais ou menos, eu tinha uns 13 anos, desde assim, eu tenho uma lembrança de que a partir mais ou menos dos 9, 10 anos eu já estava muito interessada porque minha família, meu pai, minha irmã, meus primos, sempre me incentivaram, me mostraram bandas, etc. E aí com 12 anos eu estava muito apaixonada em new metal e eu era muito fã de Korn, eu achava o som do baixo um absurdo de incrível, eu queria muito estudar baixo e meu pai me deu um baixo no natal dos meus 12 anos. Aí com 13 anos eu já tinha um baixo na mão e eu comecei a minha primeira banda, minha primeira banda se chamava Minocide, a gente até chegou a trabalhar em uma, duas músicas autorais, mas eu escrevia, eu já era compositora, mas acabou que a banda era uma banda cover de kiriotape e depois eu fui tendo outras, passei por outras 3, 4 bandas, aí eu parei na quarta, a quarta banda se chamava Augustine e foi uma banda de hardcore, metalcore, handcore, né, a gente trabalhava com aqueles sonzinhos, samples de Nintendo videogame, etc. E isso, né, dos meus 13 aos 18 anos, vamos dizer assim, aos 17 para 18 anos, eu tive bandas e aos 18 anos eu desisti, desisti do rock, desisti da música, desisti de tudo e falei, não, vou estudar, vou trabalhar com moda, vou fazer faculdade, a música não vai me levar a lugar e o racismo e o elitismo dentro do rock foram uma das questões principais para eu desistir do rock e da música. E aí, com o tempo, eu comecei, fiquei estudando, virei figurinista, me formei em artes cênicas e indumentária pelo UFRJ e depois eu comecei a trabalhar como blogueira, ter canal na internet, blog, não sei o que lá, e aí eu comecei a trabalhar com publicidade, marketing de influência, estando dentro dessa área e vim para São Paulo. Aqui em São Paulo eu fluí, aí isso já tinha passado uns 5, 6 anos que eu não fazia música e aqui em São Paulo eu fui incentivada a voltar a fazer música, foi quando eu voltei com o rap. O rap foi o lugar onde eu me sentia abraçada, onde eu me sentia empoderada e aí foi a música também que eu sempre falo em questões de… o rap e o funk, ele ajuda muito aos artistas que não têm questões, condições de investir muito! Eu, na época em que eu tinha banda, eu era investir em tempo, comprometimento, as outras pessoas tinham que ter o mesmo comprometimento, ter o mesmo tempo, ter a mesma vontade, o mesmo dinheiro, investir tanto quanto você. Já no rap e no funk, você é um produtor e um DJ, né? O produtor e o DJ às vezes são a mesma pessoa, então aquilo fica mais dinâmico, mais rápido, agiliza mais e hoje em dia, com a internet, com a tecnologia, pode nos ajudar muito. Então, o rap foi a minha porta de volta, assim, para a música, sabe. E as minhas referências, bom, na música, como eu falei de Korn, né, Korn, Slipknot, Pitty, foram grandes referências para mimné! Eu tive outras bandas daqui, Dance of Days, Envy Dust, Gloria, foram bandas que tiveram bastante influência para mim na minha música no rock, assim, e depois no rap eu tive, né, Nicki Minaj, enfim, Queen Latifah, TLC, tiveram umas mulheres, né, Lil’ Kin, que me incentivaram e me influenciaram bastante no rap também e eu consegui hoje, para eu ser aí, me citar e fazer o que eu faço hoje, né, e no funk também, não posso esquecer, Daisy Tigrona, Tati Cabra Barraco, Gaiola, Valesca, Sabrina, enfim, acho que para ser o que eu sou hoje eu precisei de realmente estar em várias escolas da música, todos os gêneros pretos e, enfim, hoje em dia tá aí fazendo esse meu metal que mistura funk, rock e tudo

Como foi a recepção do público com sua primeira música?  Te empolga ou desanima em cada lançamento? 

Eu tive duas, acho que o primeiro lançamento na internet foi em 2010 e foi um lançamento muito bacana, é uma música que ainda tem na internet e tal, né? Na época era MySpace era com a minha banda Augustine e foi um lançamento muito bacana no rock, depois eu desisti de vez da música e voltei só com o Preta Patrícia. Quando eu voltei com a Preta Patrícia no rap, já foi uma repercussão muito doida. Por que foi quase oito, dez anos depois assim, sabe? Então, era tipo, a internet já era outra, tipo a geração Outras, né? Então, assim, a repercussão foi ótima, muito positiva, muito positiva mesmo. Eu tive até assim muitas pessoas, né? Do mainstreaming que escutaram, gostaram, Preta Gil, a Ludmilla, porque é preta, Patrícia, né? Então, tiveram pessoas do mestre que postava nos stories e tal, então eu tive uma repercussão ótima que fez parte desse novo movimento do rap, né? Das minas, né? Umas minas no rap voltando aí essa nova geração das minas no rap E preta Patrícia é uma música que fez parte disso Eh eu sou muito grata a tudo que o rap me ensinou, a tudo que aprendi eh ali e meu lançamento, a repercussão enfim todas as coisas que o me deu, e agora eu voltei a ficar bem empolgada. Eh, teve um momento em que eu estava bem desanimada, estava lançando umas coisas que eu já não queria mais. Eu já estava afim de trabalhar com rock, já estava afim de trazer umas, né? Umas provocações mais ácidas, uma coisa mais agressiva nas letras, né? E eu estava, isso estava me desanimando muito. E agora que voltei com rock ,eu estou cem por cento no gás, muito animada, cada lançamento é muita animação, estou é, eu estou fazendo como fosse, sabe? É um bebê assim, sabe? Que eu boto no mundo a cada lançamento. Eh, está sendo bacana.

Como é o seu processo criativo? Você escreve ou tem colaborações? Você decide os temas? 

Bom, o meu processo criativo começa bem individual, eu escrevo, no meu EP é o único trabalho que tive. Colaborações. Por conta da gravadora, não que eu goste, mas é como eu disse inicialmente, meu trabalho é super individual. Eu começo escrevendo sozinha, geralmente vem algumas melodias, na minha cabeça, vem alguns flows né? Algumas letras já estão na minha cabeça e eu Escrevo mesmo ser instrumental. Mesmo sem o beat, eu escrevo uma música completa que eu consigo cantar, sabe? Pensar em tudo nela E depois eu só passo para o produtor que está trabalhando comigo e falo e canto para ele como eu. Ó, pensei essa música assim, ó, e aí eu vou… o refrão vai ser isso, e o produtor vai criando uma harmonia na cabeça dele e vai começando a trabalhar a música. Vai começando a gente, começa a fazer a cama da música. Mas todas as minhas músicas, sou eu que decido os temas, sou eu que penso Tudo, tudo, tudo. Quando eu escrevo uma música, às vezes já vem a ideia do roteiro do clipe, já vem a ideia do visual, eu já penso que vai ser, aí eu escrevo roteiro, eu penso mais ou menos na idealização Criativa da Capa, eu já penso em que eu quero fazer, então eu penso realmente trezentos e sessenta. E aí eu contratando pessoas, profissionais que podem executar essas minhas ideias, né? É muita ou agora eu estou numa fase em que eu não estou contratando ninguém? Está todo mundo fazendo na amizade mesmo. Confiando no meu trabalho e toda escolha tem consequências e eu tive consequências bem fortes assim ou enfim acabaram contratos eh e eu voltei a uma estaca zero de super independente super underground então eu estou tendo muita ajuda dos amigos e esses amigos são muito talentosos todos são muito todos já tem um certo nome eh em sua especialidade em suas áreas então geralmente eu penso tudo que eu quero eh penso assim do fio de cabelo sem sacanagem da make do fio de cabelo minhas roupas penso em edição sabe do vídeo pensa em tudo aí eu chamo alguns profissionais que vão me ajudar a executar

Quais os maiores desafios que você enfrenta na carreira por ser uma mulher preta , cantando um estilo de música que é predominante masculino? E como lida com isso ?

Eu acho que os maiores desafios que eu enfrento na minha carreira hoje como preta é que primeiramente a gente não tem muita referência de mulher preta no Brasil fazendo rock, né? E o rock começou com uma mulher preta. E nós temos várias referências mundiais de mulheres pretas incríveis fazendo rock, mas ainda somos racistas. Um país que foi escravocrata mais tempo que todos os países. Aqui, a gente enfrenta muito essa questão do racismo, e como eu ainda faço a mistura, de trazer o funk, o rap, que são músicas de periferia. Isso atrela mais ainda ao racismo, o elitismo, para que as pessoas venham com seus preconceitos em cima do meu trabalho. Então, assim, muitas das vezes eu escuto que o que faço não é rock. Por que eu precisaria de ter uma banda, já que trabalho com uma DJ e meu baixo, né? E muita gente fala que eu não faço rock porque o que eu faço mesmo é rap com elementos de guitarra e tal. Sendo assim, o que eu faço é rock, é óbvio que é, mas as pessoas não conseguem assimilar pelos seus preconceitos justamente por ser uma mulher preta em cima de um palco rimando. Porque eu não sou de cantar, eu sou mais de rimar porque eu sou uma rapper. Eu sou uma MC. Então assim rimando em cima do palco,  e as pessoas já veem isso e fala Preta, derramando ela não é roqueira então assim é uma das coisas que eu enfrento e vou continuar enfrentando e eu acho que isso faz parte de um conservadorismo que sufoca o rock, que sufoca as novas ideias do rock, os novos, os novos artistas do rock e que artística também ah está aí eh dando a cara a tapa para gente conseguir. Se há quase dez anos eu desisti do rock justamente pelo racismo elitismo, eu acho que a minha volta está sendo por muita vingança, sabe? Eh, está sendo com a vontade e a garra a coragem de fazer com que agora ninguém faça, nem eu e nem outros jovens desistirem de fazer rock justamente por ser uma mulher preta ou LGBTQIA+ .

Quais as mulheres que te inspiram e por que ?

Nossa, eu tenho muitas mulheres que me inspiram, né? Eu acho que assim eu penso que no Brasil, aqui no Brasil tem a Pitty me inspirou muito foi a primeira o primeiro show que fui na minha vida, Então a Pitty assim é aquela artista que fui muito inspirada assim como Elza Soares que eu acho que incrível, eu acho que também tem as gringa né cara, Rihanna eu sou louca por essa mulher eh Erykah Badu,  Nick minaj, como eu falei também já me inspirou demais assim Beyoncé também eh tem outras do rock assim, né? Que me inspira muito, monas pretas, né? Do rock que super me inspiraram muito que ela, Alexis Brown do Straight Line Stitch , a Jada Pinket Smith do Wicked Wisdom e  tiveram outras bandas, né? Algumas mulheres aí no meio do caminho que foram pegando minha mão assim, Otep Shamaya não posso deixar de falar de Otep , Kyrie não posso deixar de falar também. Minha primeira banda foi de covers deles então são bandas que foram fundamentais na minha vida, na minha carreira, na minha como influência assim de música, escrita sonora, enfim, é uma saladona. E eu não posso esquecer também das funkeiras. Dayse Tigrona , Tati quebra Barraco são os pilar de coisas que fui influenciadas e aprendi muita coisa com elas.

Suas músicas são de empoderamento feminino e sobre questões raciais , Fale nos sobre o impacto delas na audiência. Você acredita que a música tem um papel importante na mudança social e como você dá sua contribuição nisso ?

Cara, eu acredito muito que a música tem um papel importante na mudança social e uma contribuição porque eu me vejo como exemplo vivo disso, sabe? A música me transformou, eu era só uma menina. De periferia de favela da Baixada Fluminense e a música, ela me levou para muitos lugares. Quando eu falo, por exemplo, que eu estava muito, sempre costumam chamar Pity, porque através da música dela e citações e referências eu aprendi muito, eu aprendia com filmes, eu aprendia, enfim, um novo mundo que não tinha ninguém em volta de mim para me mostrar, sabe? Era música, então hoje eu vejo que o meu impacto é muito forte, estou vendo pretas assim, né? Pretinhas, meninas, né? Tipo, comentando na minha foto, na minha bio, no meu TikTok, falando que meu cabelo é lindo, que gosta de rock. Então, assim como muitas falam, se tivessem uma MC Taya quando eu era adolescente, seria lindo. Então, o que eu quero mesmo é ser representatividade dessa mulher negra no rock que a gente não encontrou, sabe? Que a gente não teve, sabe? Eu quero ser essa representatividade de mulher preta, o seu black ostentando o seu cabelo porque a minha passagem no rock foi triste, está ligado? A minha passagem, da qual eu lembro, era eu alisando meu cabelo usando pó branco na cara para tentar clarear mais a pele. Eu lembro que eu usava o Photoshop para Clarear, botando muitos filtros brancos para ficar bem mais pálida em fotos. Eh e outras coisas. Então, assim, eu acho que é uma coisa que ninguém tem que passar por isso. Esse embranquecimento é para tentar se pertencer a um local, a um gênero musical que é de origem negra. Então é um surdo, sabe? Eu quero que todas as pretas, pretinhos e pretinhas fiquem felizes de me ver no palco fazendo rock and roll, tendo uma atitude, fazendo um bagulho maneiro, está ligado? Eh, fiquem felizes ao me ver no palco, batendo meu cabelo crespo, cacheado, está ligado? Eh, eu acho que é isso, eu na época eu tinha, eu lembro que era o slash né? Na guitarra ali do gancho com aquele cabelão eh foi muito uma influência uma referência para mim também, mas eu lembro que as pessoas falavam do meu cabelo de forma pejorativa eu falava assim ah você tem o cabelo do Slash, mas não de uma forma boa, que foda você tem, era uma forma tipo muito ridícula se esse cabelo é ridículo, sabe? Então, assim, eu acho que vou mudar esses paradigmas, mudar essa estrutura e eu vim para isso, eu vim para mudar, para incomodar, para tirar o comum.

Quais os planos para o futuro ? Algum projeto que gostaria de compartilhar com os fãs ? Onde você se vê daqui a 5 anos ? 

Bom os meus planos é fazer muito rock eu acho que um projeto que eu posso compartilhar com os fãs é que até o fim do O ano vai sair o meu EP até o fim do saiu o meu primeiro EP dentro dessa nova era do rock e ano que vem se Deus quiser e os orixás que eu tenho certeza que eles querem, e eu me vejo fazendo muito rock, fazendo muito barulho por aí, fazendo muito rap também, Preta Patrícia vindo aí para rimar um pouquinho para elas, por que eu acho que é isso assim sabe? Eu gosto muito do rap, do funk, não queira abandonar totalmente, mas a minha essencial rock o que eu vou continuar eh pela minha carreira artística toda é o rock Com certeza é e eu penso também daqui a cinco anos eu estar eh com eu sou comunicadora então eu tenho muita vontade ter um programa de ter alguma coisa do tipo um programa sobre música, sobre moda, eh um dos meus sonhos e eu também tenho muito sonho de ter agência de publicidade trabalhando com música diretamente, culto com música e marketing de influência que é algo que eu sou muito apaixonado, gosto muito também. Paralelamente a isso, sou multi-artista, multifacetada, eu acho muito foda todos esses artistas que são assim, sabe? Por exemplo, sei lá, a própria Rihanna quer hora de cantar para fazer um monte de coisa. Eu não quero parar de cantar tão cedo, mas eu quero fazer um monte de coisa também. Né? Que nem ela assim, sabe? Abrir empresas, enfim. Eh, ter minha própria marca de maquiagem, sei lá.

“Eu quero que eles peguem a regra deles isso tipo ASSIM né, se explodam “

Qual é o seu recado contra o patriarcado imposto no seu estilo musical ? E quais as mudanças que você gostaria de ver no cenário musical brasileiro ?
Eu acho que o meu maior recado para o patriarcado agora é “Eles vão me engolir assim do jeito que eu sou”. Outro dia, por exemplo, eu postei uma foto de biquíni de fita, bem favelado e roqueirona. Que foi da gravação do meu clipe e aí teve gente comentando assim: é melhor ficar só na música, apelar para, deixa eu te dar uma crítica construtiva, para que colocar a foto assim, seminua ou a bunda assim, cara, não é apelação, é o jeito que eu sou, o jeito que tipo, né? Tipo, eu vim dessa, eu vim desse lugar, do funk, do rap, onde as mulheres sentem empoderadas, têm liberdade para andar e fazer o jeito que quiserem. Então, eu acho que é sobre isso, sabe? Eu acho que o rock é muito conservador no Brasil. Eh, eu acho que até os próprios rock aqui são muito conservadores, está ligado? E a mais ousada que eu me lembre era Cássia Eller mostrando os peitos no palco, sabe? Eu era criança, sabe? Cássia morreu, não tinha nem dez anos ainda. Então, assim, eu acho que está faltando alguém que vá para cima, né? Que não se encaixe na caixa que eles querem, né? Porque eu acho, sim, eh o público misógino do rock metaleiros. Eles têm uma caixa onde eles permitem que mulheres possam estar no rock se concordarem com aquelas regras deles, né e as regras é não mostrar o corpo, falar sim, não falar assado, não fazer aquilo e eu quero estar nem aí para eles eu quero que eles peguem a regra deles isso tipo né se explodam assim então é isso eu acho que o meu recado para o patriarcado misoginia do rock do metal é que “pô” agora eles vão ficar incomodados de verdade porque agora tem alguém no rock disposta a incomodá-los e a incomoda- los com vontade.

 

 

A nossa Preta Patrícia busca não apenas viver o rock, mas também molda -ló para refletir nas nossas raízes negras e periféricas . As influencias que fazem uma mistura rica em estilos e sonoridade, mostra como a artista pode expandir sua comunicação para vários públicos, sonhando com um futuro onde possa liderar projeto que celebrem a diversidade e cultura sem ser julgada ou diminuída por ser mulher, preta , periférica, bissexual, mc, rapper entre outros talentos que a cantora possui e ainda persuadir o conservadorismo que ainda impera no rock.

Taya acredita no poder transformador da musica e busca abrir espaço para  que outras artista mulheres, possam brilhar no cenário musical e deixar sua marca na historia da musica underground desse país com muito fock baby .

Sigam a maravilhosa nas redes socias e vejam o mais novo sucesso Fock no youTube , os links estão abaixo

Insta Mc Taya
Youtube

Facebook - Comente, participe. Lembre-se você é responsável pelo que diz.