Seguindo a linha de qualidade que Portugal sempre oferece dentro do Cenário Underground NEVER END, trás um disco cheio de mesclas muito polído.
De onde surgiu a ideia de misturar tantos estilos ?
Não surgiu na verdade, foi espontâneo.. foi sempre nossa intensão não recalcar gostos e estilos e usa-los todos, pensamos que esse é o caminho para sermos o mais originais possível. Para criar-mos a nossa própria identidade.
Com a larga experiência que o grupo tem em sua trajetória, qual o diferencial aos olhos da banda entre este disco e os anteriores ?
Houve uma evolução em termos de composição, achamos que as musicas destes álbum são mais intencionais, a diferença entre aquilo que imaginamos para as musicas e aquilo que elas se tornam na realidade é cada vez menor.. não sei se é clara esta resposta. Também na produção é uma abordagem diferente, mais polida e brilhante..
Não diferente do restante do mundo, Portugal sentiu muito a parada obrigatória pela pandemia, muitas casas fecharam e provavelmente não vão voltar a abrir. Agora que o governo esta entrando na última fase ara voltarmos a uma vida normal, como a banda tem preparado sua agenda?
Ainda estamos a ver o que sobrou desta “avalanche” que atropelou a cultura portuguesa, o mundo do espetáculo em geral. A partir deste momento vamos procurar espaço nas agendas dos sitios com musica ao vivo do género sobreviventes e preparar para já um concerto de lançamento do álbum em Lisboa. E depois gostávamos de dar uma volta ao país, mas estamos a fazer tudo com calma dadas as limitações..
Como vocês tem visto os últimos shows / concertos com público sentado e /ou separados em mesas? Enquanto banda é difícil se acostumar a tocar com o público imóvel?
Parece-nos estranho ver pessoas sentadas em concertos de rock n rol, acho que esse é também um dos motivos pelos quais ainda não organizamos nenhum concerto de apresentação.. Queremos que as pessoas estejam á vontade, soltas e confortáveis em todos os aspetos.. e o mais preocupante, claro, nem o facto de as pessoas estarem sentadas é mais a propagação do vírus. É bom que as coisas comecem a rolar mas não nos podemos esquecer que o vírus ainda anda aí..
jogo rápido:
4 bandas nacionais: Process of guilt, The quartet of woah, Ramp, Redemptus, Don’t disturb my circles, 10000 russos, Mão Morta, More than a thousand, Riding panico, Men eater
Não consigo parar.. são muitas bandas boas portuguesas..
4 bandas internacionais:
Black Sabbath, Led zepplin, Melvins, Metallica
1 livro: The Road – Cormac McCarthy
1 cd : Burn my eyes – Machine head
Uma influência: Todos os músicos do underground português
Família: Cerveja, vinho e whisky
Uma frase: “i know it’s only rock n rol but i like it”
O ano já segue para o seu fim, então, quais são os planos para 2022?
Tocar o nosso álbum o mais possível e preparar um novo.
Qual é o ponto de reflexão que a banda busca com a mensagem expressada nas letras ?
Explorar os limites da condição humana em todas as suas vertentes.
Onde encontrar a Never End?
Rockpit estúdios, olivel basto. Taska do olival. Facebook da Banda, youtube e todas as outas plataformas digitais. Para concertos contactar [email protected]
Mensagem final:
Muito obrigado pela oportunidade de falarmos sobre nós e o nosso trabalho. Estamos juntos vamos em frente fazer festa para levantar o animo da malta com muito rock n rol.