Celebrando a obra do icônico Flávio Basso, o Júpiter Day – Efervescente Frenesi vai chegar a sua terceira edição nesse início de 2024. O evento, que ocorre sempre na data de aniversário do cantor e multi-instrumentista gaúcho, ganhará mais uma vez o palco do Opinião, hoje, data que o artista completaria 56 anos. Ingressos aqui.
Dividido em três momentos, o Júpiter Day #3 vai explorar diversas linguagens e expressões. Da exibição do show-filme “They’re All Beatniks” (gravado em 2015 na Casa de Cultura Mario Quintana), que revisita os grandes hits dos álbuns “A Sétima Efervescência” (1997) e “Plastic Soda” (1999), a programação contará ainda com outras duas apresentações.
Na primeira, a banda Júpiter Day recriará a cultuada demo-tape de estreia dos Cascavelletes, lançada originalmente pelo selo Vórtex, em 1987. O grupo vai tocar as canções exatamente na ordem do cassete, com destaque para “Menstruada”, “Banana Split”, “Ugagogobabagô” e “Nega Bombom”. Já no segundo espetáculo, a banda – liderada pelo músico e diretor artístico Lucas Hanke – vai interpretar músicas de toda a carreira de Júpiter, como “Um Lugar do Caralho”, “Miss Lexotan 6mg Garota”, “A Marchinha Psicótica de Dr. Soup” e “As Tortas e as Cucas”.
JÚPITER MAÇÃ
Flávio Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple (1968-2015), é um dos maiores artistas do Rio Grande do Sul. Cantor, compositor e multi-instrumentista, ele teve uma grande importância para a consolidação do rock gaúcho no Brasil inteiro, sobretudo no final da década de 80.
Após integrar o TNT ao lado do amigo de infância Charles Master, Basso chamou outros três velhos conhecidos – Nei Van Soria (guitarra), Frank Jorge (baixo) e Alexandre Barea (bateria) – para formar Os Cascavelletes, que chegou a assinar um contrato com a gravadora EMI e teve uma música incluída na trilha sonora da novela global “Top Model”. As duas bandas influenciaram toda uma geração de grupos gaúchos dos anos 90 em diante.
Já em carreira solo, Júpiter ainda se transformaria em um dos ícones do psicodelismo, ao trazer um novo grau de experimentalismo ao rock nacional. “A Sétima Efervescência”, distribuído no país inteiro em 1997 pela Polygram, foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil um dos “100 maiores discos da música brasileira de todos os tempos” e “o maior álbum da história do rock do Rio Grande do Sul”.