A busca pela liberdade é eminente de uma parcela cada vez menor da sociedade, a cada ano, a cada geração a busca e o conceito de liberdade se altera gradativamente, a cada nova leva de jovens que alcança o mercado de trabalho, que alcança o poder de agora ter chegado a vez, retrocede no real, sincero, puro e legítimo sentido da liberdade. Talvez nem seja tão culpa dessa nova “geração de gel e integralidade digital tamanha que os imobiliza e os torna e os torna menos livres.
Mas nem comecei a falar da “utópica” sensação de se voar livre no século XXI e já esbarrei em uma escravização; a dependência tecnológica. Muitos não concordam com essa possível e letal dependência, pois no temporal ela facilita e muito a vida de todos, ou melhor … de todos ??
Facilita a vida capitalista do consumo e da praticidade inerente do período capitalista que se arrasta á séculos e é global.
Essa nova geração foi competentemente moldada para se tornarem quase maquina, para não perceberem a contradição, derramando dinheiro e bens duráveis, temos executivos e um quadro direcional muito bem remunerado que não questiona o questionável, que trabalham freneticamente por mais de dez horas, sorrindo e felizes, pois a liberdade foi substituída pelos bens duráveis, dinheiro e a carreira, algo tão importante no mundo coorporativo de hoje que quase toma o lugar do mundo humano e se materializa em seu lugar, basta ver como se dá importância para a sua carreira, mas só se essa carreira estiver nas “construídas”, nos intestino
das Universidades mais neo liberais possíveis, mas reacionárias possível.
O trabalho pelo capital inverteu tanto as coisas que fica até complicado expor seu amor e desejo por ser livre, de se fazer entender, de eles entenderem, que o trabalho da maneira que sempre foi feito no sistema vigente é uma pseudo-liberdade, escondem os reais motivos para o trabalho, a ideologia dos donos do capital está tão massificada nas Faculdades e Universidades, que é impossível perceberem o cerco Europeu/E.U.A, não percebem o achatamento de tudo, e a nova geração alucinadamente produz, constrói laços para sua futura forca, forca essa que não se poderá ver … notar … nem evitar.
Sentir-se livre se tornou tão capitalistamente contaminado, que hoje ser um jovem independente é ser um executivo, com dinheiro, apartamento com três dormitórios, carro novo entre outras coisas. Aquele hippie que não se prende a nada material, que busca o suficiente para sobreviver, que repudiava a escravidão do capital, da carreira e da aceitação social … virou Steve Jobs…
Enlatados em uma vida em uma vida medíocre, os novos jovens não tem muita saída, pois a liberdade não existe escolha nos tempos de hoje, é estudar, se preparar para ser mais um carvão da “maquina”, e cada dia mais cedo se ensina a utópica liberdade dos “novos capitalistas”, e não o direito universal milenar do ser humano, hoje se agirmos como desejamos ou seja, diferente e na marginal da correnteza da globalização não será visto como um homem “normal”, será taxado de sonhador, vagabundo…
Mas o que esses fantoches que saem do forno para substituir os velhos decrépitos, não percebem ou não se deixam perceber que mais que débitos e créditos, ativos e receitas, é que ainda estamos fora do curso que a humanidade poderia seguir levando, talvez para o “capitalismo inteligente” de Bill Gates pode trazer a “liberdade capital” para essa nova geração e a escravidão eterna para utópicos como os que ainda preferem a liberdade …