Nos dias 5 e 6 de outubro de 2024, Paul McCartney voltou ao Estádio Monumental do River Plate para oferecer duas noites inesquecíveis.

Aos 82 anos, o ex-Beatle deslumbrou um estádio repleto de torcedores de várias gerações. Dos adolescentes aos seniores, todos se uniram numa comunhão musical que só uma lenda como Paul consegue alcançar.

O setlist de ambos os shows foi quase idêntico, sem alteração das primeiras músicas. A sequência de abertura de sucessos como <span class=”notranslate”>”Can’t Buy Me Love”</span>, <span class=”notranslate”>”Junior’s Farm”</span> e <span class=”notranslate” “>”Got to Get You Into My Life”</span> manteve o público cativado desde o início. À medida que a noite avançava, seguiu-se um repertório que incluía clássicos dos Beatles, Wings e sua carreira solo, destacando momentos de muita emoção:

  • <span class=”notranslate”>”My Valentine”</span>, que foi dedicado à sua esposa, Nancy, presente naquela noite no estádio, um gesto que encheu o ambiente de ternura.
  • <span class=”notranslate”>”Here Today”</span>, dedicado a John Lennon, onde Paul ficou particularmente comovido, evocando sua amizade com o falecido Beatle.
  • <span class=”notranslate”>”Something”</span>, dedicado a George Harrison, que começou com Paul no ukulele, um instrumento que George adorava, criando uma homenagem calorosa e sincera.
  • O momento mais inovador foi durante <span class=”notranslate”>“I’ve Got a Feeling”</span>, onde McCartney cantou um dueto com um John Lennon virtual que apareceu nas telas, recriando a magia dos Beatles de uma forma única e emocionante.

Outros pontos altos foram <span class=”notranslate”>”Hey Jude”</span>, que uniu todo o estádio em uma grande cantoria, <span class=”notranslate”>”Let It Be”</span> , que causou mais de uma lágrima, e <span class=”notranslate”>”Live and Let Die”</span>, acompanhada por uma impressionante exibição pirotécnica. A energia não vacilou em nenhum momento, fechando ambas as noites com um emocionante <span class=”notranslate”>”Golden Slumbers”</span> seguido por <span class=”notranslate”>”The End”</span>.

Paul não brilhou apenas pelo seu talento musical, mas também pela forma como interagiu com o público. Durante os dois recitais, ele foi carismático, contando anedotas em espanhol e conectando-se com o público. Apesar da idade, a sua vitalidade era surpreendente, movimentando-se pelo palco com a energia de um jovem músico.

O estádio Monumental, lotado nas duas noites, oferecia um cenário imponente. Além da música, as instalações estiveram à altura do evento, com inúmeras barracas de comida, merchandising oficial e uma esplanada-cervejaria que permitiu relaxar antes do espetáculo.

Estes dois recitais serão lembrados como um sinal de que Paul McCartney continua a ser uma lenda viva da música, capaz de transcender gerações e manter vivo o espírito do rock com a mesma paixão de seus primórdios.

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