Lá se foram segundos e contando…Cedo e já havia gente na fila e já guardando o seu lugar próximo ao palco, para ter a melhor visão.
Havia uma divisão, para os que queriam adentrar a casa e os que foram especificamente assistir ao show. Quando se sentia, que já estava próximo do horário do “freak show“.
A ansiedade para a apresentação aumentava, na mesma proporção que o público dominou a pista, estava impossível andar e para quem não conseguiu chegar próximo ao palco, assistiu de onde estava mesmo. A pista do Madame Club lotou!!!
Para os que foram buscar aqueles bons drinks e/ou aquela cerveja marota… perderam seu lugar e não havia espaço para tentar acessar lugares mais próximos do palco. Casa cheia e enfim, já havia passado das 23h30, Airton (Vocal e Sintetizadores), Daniel (Guitarra) e Deivyson (baixo) subiram ao palco, e iniciaram uma apresentação memorável, e ao vivo não destoou em nada da qualidade do som de estúdio, e, na verdade, inclusive, foi até mais intenso.
Ovacionada e muito aguardada, enfim chegou sua hora profana.
Músicos postos à prova de fogo de pisar em um palco de uma casa de tão grande nome e longinqua história na noite paulistana, e sabendo deste peso, os veteranos do Plastique Noire tirariam de letra e realizariam uma apresentação nada menos que incrível, e assim o fez.
A dança das sombras tomou o lugar e corpos balançavam ao embalo sombrio de uma música intensa, de guitarras gélidas, baixo que conduzia a caótica cerimônia, por sua vez os vocais transcendiam e traziam a experiência singular que apenas um show do Plastique Noir pode proporcionar.
Em uma apresentação cheia da atmosfera soturna que o som da banda emite.
Plastique Noir dominou o palco, com um show cheio de energia e intensa sinergia com o público que cantou todas as músicas e assistiam em estado de hipnose e maravilhados.
Reagindo a cada acorde, com a música atravessando a alma e vibrando na mesma sintonia. Música para ouvir e para sentir, assim consigo definir minimamente o som.
Um excelente misto de performance e excepcional execução das músicas.
Plastique Noir e PostPunk Brasil parceiros de longa data, proporcionaram uma noite incrível.
A @postpunkbrasil, fez uma escolha formidável em trazer para o @madameclub, casa mais Dark de São Paulo, o incrível Plastique Noir, que está fazendo sua Mini tour pelo sudeste, antes de ir para a Alemanha, para show em Liepzig.
No repertório, apenas para que sinta como foi a vibe, rolaram alguns sons, por exemplo, como “Shadowrun”, “Imaginary Walls”, “Manifesto”, “Fugitive Dawn”,”Kafé”, “Creep Show”, “Pacifico” “Catedrais Em Chamas” esta inclusive, foi a mais requisitada pelo público.
Plastique Noir saiu de cena e aos pedidos de “mais um, mais um”, a banda retorna ao palco e para encerrar, “There Is A Light That Never Goes Out“, canção consagrada do The Smiths e tocada e igualmente cantada a plenos pulmões pelo público com vontade de excelente música.
Para os próximos shows, não podem deixar faltar “Those Who Walk By The Night” e “Inconstancy”, viu? Voltem logo para tocar estas e mais outras mais.
No público pedia-se, “toca mais quinze”. (risos).
O setlist foi extenso e intenso e ainda assim, o público estava sedento por mais.
Confirmando ainda mais o posto de maior nome do Gótico BR da atualidade e figurando com certeza entre os maiores nomes do cenário gótico mundo afora.
Parabéns, @postpunkbrasil pelo evento incrivel!
Que venham mais e mais!
Apoio de: @waverecordsmusic, @Louder.Ink, @Zauber__, @BunnyHaus.
Então é isto, galera!