Brucia Records apresenta “Res Ipsa Loquitur”, o segundo lançamento completo do grupo americano de Blackened death-doom metal Possessive.
Contundente, aterrorizante e sobrenatural, o álbum é uma lição absoluta de bestialidade e oferece uma obra-prima de pura devastação sonora.
“Res Ipsa Loquitur” é denso e punitivo, mas, ao mesmo tempo, envolvente na atmosfera.
Possessive reuniu aqui os riffs mais perversos e os gritos guturais mais doentios, literalmente enterrando tudo sob enormes ondas de ruído e criando um monstro aterrorizante de enorme magnitude.
Cáustico, sufocante e assustador Blackened Death / Doom Metal misturado com a selvageria do D-beat e Powerviolence.
A banda, de Boise, Idaho (EUA). Formada em 2017 a partir da colaboração entre membros de bandas como Hummingbird of Death, TEMPESTARII e Lunar Temple. Eles lançaram seu álbum de estreia em 2018 pela Sol Y Nieve e em Novembro lançam seu novo disco “Res Ipsa Loquitur”.
O disco começa muito denso, sombrio, com as guitarras bem arrastadas, bem estilo Doom, arrastado. “Sun and Moon” é uma música caótica, e se a música já era densa, no final vai reduzindo o bit e fica condensado, maciço. “Instigation” já deixa o som menos massudo, mas é um ledo engano achar que a graxa acabou, os caras sabem fazer bem o peso ficar denso, a chamada de baixo desce a velocidade e dita o ritmo desse som tanto no meio quanto no final, quando desce a ladeira da velocidade, é um álbum bem indigesto, não é fácil entender o som dos caras logo de cara, mas algumas audições nos faz perceber o quanto essa banda pode ser vibrante. O som dos caras derrete a mente, “Renege” que é a próxima faixa nos leva a isso, muita variação, berros desconcertantes, pra cair depois na “Interlude” 2 minutos de descanso pra mente, porque “Blood Covenant” entra em seguida com uma levada bem legal de baixo com as guitarras marcando, pra mim a melhor do disco, lembra aquela época boa do Celtic Frost, densa e violenta. O disco fecha com “Sure Sign of the Nail”, outra música bem conturbada, bem no estilo que eles se propuseram a fazer, riffs poderosos, bateria ditando a regra do jogo, às vezes uma metralhadora cuspindo fogo, outrora o puro creme da maldade, mudando o andamento pela música toda, afinal são 9 min de pura malignidade e esse som e passa quase que desapercebido tão variadas são as cadências, fechando o disco com muita propriedade.
É uma boa banda do gênero, eu curto Doom e Blackened Death e garanto que vale a pena ouvir esse disco, se você curte o estilo. Nota do editor (7,5).
Não achei muita coisa deles navegando pela Internet, mas você encontra facilmente pelo site da gravadora que deixo os links abaixo:
Brucia Records
https://bruciarecords.bandcamp.com/
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https://www.instagram.com/bruciarecords/