Premonition Fest 2, el Death Metal sin limites Parte 1

O Premonition Fest, realizado no dia 30 de setembro, contou com uma programação de bandas de Death Metal e Brutal Death de alto calibre, nos dando uma demonstração do nível técnico, brutalidade e profissionalismo do gênero em Bogotá.

O festival criado e organizado pela Nonsense Premonition, reuniu 8 bandas locais, uma banda convidada nacional e uma banda internacional. O evento foi no salão de eventos Ás de Espadas, que se consolidou como espaço para a realização de eventos com a garantia não só de som profissional, mas também do suporte audiovisual e de palco que uma banda de alto nível exige, detalhes que motivam para bandas emergentes, a fim de avançar e trabalhar em seu som e encenação.

A banda Sex Murder Art, que teve a difícil tarefa de abrir o festival, nos surpreendeu com o nível incrível e os riffs pesados ​​de Slamming Brutal Death que executam com bastante naturalidade. Sex Murder Art, foram formados em 2010 por Néstor Olarte, guitarrista da banda, que lidera este projeto apesar das mudanças de formação e situação difícil com o lançamento de seu último trabalho, “Monuments to the Torment” de 2020, lançados anúncios do pandemia.

A banda conta com 4 trabalhos com os quais nos encantaram durante curtos 40 minutos, passando por músicas do seu EP “The Human Sickness”, passando pelos álbuns “End of Existence” e “Monuments to the Torment”, mostrando a maturidade do seu som .contundente e deixando-os bem posicionados diante do restante do cartaz, demonstrando o trabalho e dedicação da banda para obter e demonstrar um som devastador.

A música de Sex Murder Art pode ser encontrada em seu perfil no Facebook. No YouTube podemos apreciar plenamente o EP, “The Human Sickness”, que tem uma produção decente, porém, é apenas uma amostra da sonoridade atual da banda, com destaque para o uso de áudios e introduções cheias de brutalidade e demência que nos apresentam em a brutalidade das músicas do Sex Murder Art.

Sex Murder Art é atualmente composta por seu fundador Néstor Olarte como guitarra solo e backing vocals (2010), David Beltrán no baixo e backing vocals (2022), Sergio Vidal na bateria (2023) e José Contreras na voz (2023).

A tarde estava escurecendo e as pessoas começaram a chegar no local do evento, por volta das 18h30 da tarde, Shroud of Impurity, que é uma banda de Death Metal que trabalha com um som forte, rápido e progressivo, nos encantou com sua identidade colombiana fazendo referência à transcendência do ser e das raízes indígenas, inspirado na arte Muisca e na sua ligação com as culturas mexicanas para dar um cenário local e regional, não só apelando à identidade, mas gerando este fator diferenciador em outras bandas colombianas.

Depois de quase um ano de lançamento do seu EP, “Transcendat Animus”, convida-nos ao renascimento do ser rumo à evolução e à sua ligação com a realidade e a natureza, a integridade do ser, deixando para trás as doutrinas mundanas e moralistas que dão critérios para o autêntico, o crítico e a unidade.

Nos curtos 40 minutos, eles nos encantaram com seu single, além de diversas músicas de sua autoria e um cover de Dead Embryonic Cells do Sepultura, para convidar o público a rasgar o pescoço balançando a cabeça. O excelente trabalho da voz comovente de Felipe Rozo, o virtuosismo de Sheik Cantillo e Darío Jacome, acompanhados pela bateria devastadora e versátil de David Gómez, são redimíveis.

Shroud of Impurity, é composto por Felipe Rozo, na voz, Sheik Cantillo na guitarra, Darío Jacome no baixo, David Gómez na bateria.

A terceira banda nos deu uma delícia audiovisual como introdução, apresentando um videoclipe com a crueza da realidade humana em diferentes áreas, acompanhado de um banner com o logotipo da banda, Encouter Truth nos oferece um Death Metal maduro, devastador e virtuoso, o Death Metal Metal que capturou em seu EP “Panspermia”.

O jogo de luzes combinou bem com as projeções audiovisuais de uma nebulosa que nos envolve com o virtuosismo das guitarras e a brutalidade da voz, baixo e bateria. É importante destacar o conteúdo das letras apocalípticas e brutais traduzidas para o espanhol, oferecem-nos um trabalho sólido de uma banda jovem mas que promete um som extremo imponente e de alto nível.

Brinicle nos oferece novos horizontes do metal extremo, Technical Brutal Core para ser mais exato, vem se apropriando de um som forte e devastador caracterizado pela mudança de técnicas vocais entre o grito e o gutural tradicional.

Essa sonoridade obtida por influências de Groove e Techinical Death abriu portas na cena Death Metal de Bogotá e está se refletindo em seu próximo trabalho que está em andamento, tratando de temas existencialistas e filosóficos integrando novas e diferentes sonoridades do gênero. Brinicle nos encantou com músicas como “The End of Nothing”, “Pandemic”, “Deep Trip” e “Blink”.

Brinicle é formado por Juan Carlos Carvajal (guitarra), Edinson Zapata (guitarra), JeanHates (bateria), Edgardo Corrales (bateria), Lucas (baixo) e Camilo Reina (vocal).

Kinguts ofereceu um show digno de Brutal Death, eles iniciaram seu show com a introdução da música Tip Toe Thru’ The Tulips With Me de Tiny Tim, quarteto de Bogotá reconhecido pela crueza de sua voz e seus riffs fortes e contundentes, eles encantaram nos com sua obra “Universo Esquizofrênico”. Este trabalho demonstra o profissionalismo desta banda, é importante destacar o trabalho na bateria de John Piñeros, um mestre do blasting. As letras cruas de Kinguts demonstram o poder das letras e da liderança de Haween Castro na banda. O setlist da banda trazia músicas como “Possessed by Diabolic Sirit”, “The Sick Reborn From the Last Holocaust”, “Obsessive Compulsive Disorder” e “Colombian in the Chainsaw Massacre”.

Kinguts é atualmente Haween Castro (vocal), John Piñeros (bateria), Brian Gonzáles (guitarra) e Mario Franco (baixo).

Impure Faith, banda convidada da Armênia, formada por Carlos Andrés Zapata, se caracteriza por seus riffs fortes e rápidos; intermediado por riffs e ritmos contundentes com graves marcados por um leve bumbo duplo, para curtir balançar a cabeça lentamente e depois passar a destruir a cabeça novamente com o estrondo tão representativo de seu som.

Acompanhando esta banda podemos mais uma vez apreciar o excelente trabalho de Mario Franco no baixo e a excelente encenação e apropriação da liderança de Ricardo Medina na voz, deixando toda a energia e demonstrando como deve ser tocado o Brutal Death. Do Impure Faith pudemos curtir diversas músicas do seu trabalho “Revelations of Exodus” (2018) como “Exodus Revelations”, “Pseudo Saviours”, músicas do seu EP “Total Impure Faith”, “Skull Crusher”, o público curtimos o pogo de cada música da banda Coffee Axis, deixando o palco queimando pronto para a próxima banda.

Impure Faith é formado por Andrés Zapata (guitarra), Ricardo Medina (vocal), Mario Franco (baixo) e Mauro Mazuera (bateria).

Depois de receber o público em chamas, Ripping Flesh demonstra que as melodias cabem no Brutal Death, riffs rápidos e afiados são a marca registrada que caracteriza esta banda, apresentam seu mais recente EP “Conqueror of Cosmos” e nos deliciaram com diversas músicas de sua obra “Episódios de Extinção Caótica”. O quinteto que sabe equilibrar os sons dentro do Brutal Death tomou conta do palco, embora com pouco espaço fizeram seu nome valer com músicas como “Summoning the Ancient Darkness”, “Conqueror of Cosmos”, “Leviathan Rises”, “Apocalyptic Vortex ” e “Abolishing Mortality” e encerraram sua apresentação com “Bound to Eternal Darkness”.

Ripping Flesh é formado por Oscar Tovar na bateria, Andrés Rodríguez e Alexander Leal nas guitarras, Jean Jiménez no baixo e Tutto na voz.

Fotografías Premonition fest 2 Parte 1:

 

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