Os norte-americanos OBITUARY e os britânicos MALEVOLENCE foram adicionados à digressão que vai trazer finalmente de volta a Lisboa os TRIVIUM e os HEAVEN SHALL BURN. O concerto, encabeçado pelo grupo liderado pelo carismático Matt Heafy, acontece a 4 de Fevereiro de 2023, na Sala Tejo da Altice Arena.
Depois de, em 2017, terem fechado o VOA – HEAVY ROCK FESTIVAL perante uma plateia rendida e de, em 2019, terem assinado uma das mais memoráveis atuações do evento, os TRIVIUM voltam ao nosso país no dia 4 de Fevereiro de 2023 – e, desta vez, fazem-no em nome próprio. O quarteto, cuja formação fica hoje completa com Corey Beaulieu, Paolo Gregoletto e Alex Bent, vai subir ao palco da Sala Tejo, em Lisboa, para tornar ainda mais forte uma relação de amizade há muito cimentada com o público luso. Após uma paragem forçada pela pandemia e o adiamento da digressão, os autoproclamados Kings of Streaming, trazem na bagagem o seu mais recente álbum de estúdio, intitulado «In The Court Of The Dragon», que foi editado em Outubro de 2021 e imediatamente recebido com elogios pelo público e pela imprensa especializada.
Neste regresso à estrada, Matt Heafy e companhia não vão estar sozinhos – e além de um novo álbum, trazem “suporte” de luxo. Contemporâneos, e com estatuto de co-headliners, os alemães HEAVEN SHALL BURN são veteranos da fação europeia do metalcore. Desde 1996, especializaram-se na arte de fazer metal extremo altamente politizado, anti-racista e anti-fascista, que traz à memória a brutalidade dos Bolt Thrower e a garra electrizante dos The Haunted. Contando com nove álbuns de longa-duração no currículo e inúmeras tours de sucesso deste e do outro lado do Atlântico, ao longo das últimas décadas o quinteto composto por Maik Weichert, Marcus Bischoff, Alexander Dietz, Eric Bischoff e Christian Bass construiu uma reputação inabalável, bem evidente no longa-duração mais recente, «Of Truth And Sacrifice», um épico álbum-duplo em que exploram toda a versatilidade da sua sonoridade extrema.
Os OBITUARY são hoje um dos sobreviventes irredutíveis da explosão de death metal que, ali na transição dos anos 80 para os 90s, começava a ganhar forma na Florida. A par dos Death, Deicide e Morbid Angel, entre outros, conquistaram uma posição de destaque inegável no cenário da música extrema e, nos tempos que correm, é justo dizer que muito do que foi feito nesse espectro durante os últimos trinta anos não seria possível sem LPs como «Slowly We Rot», «Cause Of Death» e «The End Complete». Gravados no período compreendido entre 1989 e 1992, foi com essa trilogia de registos amplamente aplaudidos e elogiados que estabeleceram a sua sólida reputação e definiram as regras para a uma abordagem muito própria ao género. «Obituary», de 2017, é o mais recente exemplo da vitalidade musculada que continuam a conservar mais de três décadas depois de terem dado os primeiros passos, com um novo álbum na calha a ser editado em breve.
Emergindo em cena em 2013, os britânicos MALEVOLENCE transformaram-se num raro caso de sucesso logo com o álbum de estreia «Reign Of Suffering», que por esta altura já ultrapassou os dois milhões de transmissões no Spotify. Lançado quando os músicos ainda estavam na adolescência, o disco revelou um nível de habilidade pouco comum na criação de canções que resistem ao teste do tempo e continua a ser um momento determinante na carreira da banda. Durante os quatro anos seguintes, o grupo percorreu o continente europeu de lés a lés, ganhando reconhecimento como uma das mais entusiasmantes propostas saídas do metal contemporâneo a nível internacional. Com a edição de «Self Supremacy», em 2017, o quinteto de Sheffield tratou de espalhar os seus tentáculos ao resto do mundo e agora, graças ao recente «Malicious Intent», parecem definitivamente destinados a tornar-se o próximo nome grande da música pesada.
BIOGRAFIA Trivium
Provenientes da Florida, nos Estados Unidos, os TRIVIUM tomaram forma em 2000 e, de um momento para o outro, apanharam embalo na onda gerada pelo enterro do nu-metal e consequente florescer do metalcore, começando a gerar um zumbido na comunidade headbanger de Orlando. De zumbido a rugido, o projeto começou a dar que falar no underground e, com as redes sociais a servirem de ferramentas de divulgação, fez chegar a sua curiosa mistura de metalcore, thrash e metal progressivo além-fronteiras. Não demoraram a assinar um primeiro contrato discográfico com o selo alemão Lifeforce, que lançou «Ember To Inferno», o muito aplaudido álbum de estreia do grupo idealizado pelo jovem vocalista e guitarrista Matt Heafy, em Outubro de 2003.
Apoiados no talento técnico e composicional do seu estratega, num mundo pós-sucesso estratosférico de «Alive Or Just Breathing», foram rapidamente “agarrados” pela Roadrunner, numa movimentação que marcaria de forma indelével o crescimento que sofreram nos anos seguintes. Já com uma formação estabilizada, assente em Heafy, Travis Smith na bateria, Paolo Gregoletto no baixo e Corey Beaulieu na segunda guitarra, lançam «Ascendancy» em Março de 2005 e saltaram num ápice dos players do MySpace para as capas de revistas, num incremento de exposição que lhes permitiu começarem a delinear a rota ascendente que, hoje em dia, nos permite olhar para eles como os porta-estandarte do metal contemporâneo produzido do outro lado do Atlântico.
Apoiados numa sequência de discos aplaudidos universalmente – «The Crusade» (2006), «Shogun» (2008), «In Waves» (2011), «Vengeance Falls» (2013), «Silence In The Snow» (2015), «The Sin And The Sentence» (2017), «What The Dead Men Say» (2020) – os TRIVIUM passaram a última década a tocar pelo mundo frente a plateias cada vez maiores ao lado de “ícones” como os Iron Maiden, Metallica, Machine Head e Cannibal Corpse, a trepar às tabelas de vendas, a polir um som cada vez mais seu e a estabelecer reputação como uma das mais brilhantes e bem sucedidas propostas da sua geração. Já com mais de um milhão de discos vendidos a nível mundial, o último registo de estúdio do quarteto norte-americano intitula-se «In The Court Of The Dragon», foi lançado em Outubro deste ano e prova uma vez mais que, com um pé na velha escola e outro firme no presente dos metais pesados, não há quem lhes faça frente quando se fala de som extremo moderno, mas fiel às raízes do género em que se movem.
BILHETES
Locais de Venda: Ticketline e Meo Blueticket.
Lojas: FNAC e bilheteira.fnac.pt, Altice Arena, Worten, El Corte Inglés, Turismo de Lisboa, ABEP, Ask Me Lisboa, Casino Lisboa, Centro Cultural de Belém, Fórum Aveiro, Galeria Comercial Campo Pequeno, Shopping Cidade do Porto, Time Out Mercado da Ribeira, U-Ticketline e Unkind.pt.
Internacional: Masqueticket.