Ville Valo, o icónico líder e estratega dos finlandeses HIM, regressa por fim a Portugal para apresentar o seu novo projeto a solo – VV.

Após uma colossal tour de despedida da sua banda de sempre em 2017, a que se seguiu um longo período de silêncio editorial interrompido apenas pela edição do EP «Gothica Fennica Vol.1» no ano passado, o icónico VILLE VALO vai regressar aos lançamentos de longa-duração e às digressões já no início de próximo ano. Primeiro, o cantor e músico finlandês vai finalmente lançar o seu muito aguardado registo de longa-duração a solo sob a designação VV e, depois, embarca numa extensa digressão pela Europa que o vai trazer de regresso a Portugal para uma data-dupla, agendada para os dias 26 e 27 de Fevereiro de 2023, no Cineteatro Capitólio e no Hard Club, em Lisboa e no Porto, respetivamente. Na bagagem, o talentoso mentor e compositor dos saudosos HIM traz a novidade «Neon Noir» – mais um exercício na arte de fundir luz e escuridão que, segundo o próprio, com o bom humor que se lhe conhece, soa “como se os The Mamas And The Papas se vestissem como os Metallica para irem a uma festa de Halloween”.

Na história do rock alternativo do século XXI serão poucos os artistas capazes de lançar uma sombra mais longa ou peculiar sob o estilo que VILLE VALO, o pioneiro finlandês do “love metal”. Feitas as contas, os HIM – banda que liderou de 1991 a 2017 – posicionam-se facilmente entre os nomes mais icónicos e idiossincráticos deste milénio. Zelosamente reverenciados, alegremente insultados, mas impossíveis de ignorar, deixaram uma marca indelével numa legião mundial de fãs e o fundador dos HIS INFERNAL MAJESTY afirmou-se desde muito cedo como um personagem encantadoramente desfasado do status quo. Inspirado pelos poetas, de Poe a Bukowski, e tingido por uma propensão para a tristeza perfumada do doom, com a sua banda, Valo criou oito álbuns que lhe valeram mais de dez milhões de discos vendidos, uma nomeação para os Grammy, inúmeras capas de revistas, aclamação da crítica e a veneração de uma geração.

Em 2017, após um silêncio editorial de quatro anos, a notícia de uma tour de despedida dos HIM foi recebida com choque e descrença entre os devotos, dando início desde logo a uma especulação interminável em relação a como seria, a partir dali, o futuro do músico. “Por mais divertidos que tenham sido os ritos fúnebres para os HIM, foram precisas mais que algumas luas para lamber as minhas feridas à sombra do Heartagram e arranjar uma boa desculpa para voltar a dedilhar a guitarra e cantarolar. Às tantas, decidi finalmente pôr uma trela no meu amado cão preto e começámos a uivar juntos em vez de ladrarmos um ao outro. Foi assim que nasceu a «Loveletting»”, explica o músico finlandês, referindo-se ao primeiro single de avanço para «Neon Noir», que será lançado no início do próximo ano e marca a sua estreia no formato de longa-duração sob a designação VV.

Oriundas da belíssima Reykjavík, e praticando um estilo muito próprio de post-punk/darkwave vanguardista, pontuado por poesia sombria cantada na sua língua materna, as KÆLAN MIKLA vão assegurar as primeiras partes do aguardado regresso de VILLE VALO a Portugal. O muito aplaudido trio islandês junta-se ao músico finlandês nos espetáculos de apresentação de «Neon Noir», o seu primeiro registo de longa-duração a solo sob a designação VV, que acontecem nos dias 26 e 27 de Fevereiro de 2023, no Cineteatro Capitólio e no Hard Club, em Lisboa e no Porto, respetivamente.

As KÆLAN MIKLA são um trio de post-punk/darkwave composto por Laufey Soffía, Margrét Rósa e Sólveig Matthildur, três raparigas que interpretam a sua própria poesia e têm sido descritas como uma brisa fresca e vanguardista na cena musical islandesa da última década. O projeto tomou forma depois de ganharem o primeiro lugar num concurso de poesia realizado numa biblioteca de Reykjavík em Janeiro de 2013 e, desde então, o grupo tocou em múltiplos festivais e fez várias digressões pela Europa. São conhecidas pelo seu som extremamente melancólico, com a maioria das canções construídas a partir de um baixo pesado, bateria pulsante e gritos, com texturas de sintetizadores mais suaves e ocasionalmente melódicos pelo meio. Segundo rezam as crónicas, as suas atuações conseguem ser verdadeiramente intimidantes e, muitas vezes, incluem algum tipo de arte performativa. Na bagagem trazem os seus cinco álbuns de originais, sendo o mais recente «Undir Köldum Norðurljósum», de 2021.

BILHETES

Locais de Venda: Meo Blueticket (Capitólio) e Ticketline (Hard Club).
Lojas: FNAC e bilheteira.fnac.pt, Worten, El Corte Inglés, Turismo de Lisboa, ABEP, Ask Me Lisboa, Casino Lisboa, Centro Cultural de Belém, Fórum Aveiro, Galeria Comercial Campo Pequeno, Shopping Cidade do Porto, Time Out Mercado da Ribeira, U-Ticketline e Unkind.pt.
Internacional: Masqueticket.

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