Perguntas: Cremogema
Respostas: Psicultura

A banda paulista subiu ao palco com o que o punk tem de mais sincero, o protesto curto e grosso. Músicas curtas e rápidas que falam da liberdade de expressão, dá degradante atual situação social, da vergonhosa política nacional, e ainda tivemos uma breve conversa antes do show.

Prosa sobre punk …

Psicultura é:

Vocalista : Caveira
Baixista : Esquerda
Baterista : Maike Thrash
Guitarrista: Rodolfo

Como vocês consideram a cultura punk hoje?

Está bem fraca, que tem entrado no movimento só entram para curtir, não tem ideal, e sim muita desunião. O punk criou raiz, fizeram muitas subdivisões, banalizou a cultura, caiu na moda. Em vez de lutar pelo movimento, lutam um contra o outro, contra o próprio movimento, estão muito egoístas, ninguém nasce sabendo tudo, as vezes o cara acaba de entrar no movimento e é taxado de poser. Fizeram muitas facções. Somos baseados no anarquismo, que prega união, fraternidade e justiça.

Quanto tempo de estrada?

Já são quase 8 anos, neste tempo gravamos com muito suor duas demo/cd’s, uma em 2001 e outra em 2007.

Como anda a cena punk em Sp?

A mesma coisa, enquanto não centralizar nossa luta não
vamos crescer. Precisamos quebrar essa idéia dos anos 80 e acabar com essas facções. Essas gangues são pequenas mas fazem um estrago grande.

Quando conheceram o punk e por que seguir nele?

Caveira: Conheci o punk em 1994,1995, conheci mesmo por que já morei na rua, e também por que esse estilo de playboy nunca me agradou, pagode …E nesta época conheci várias bandas de punk que falavam de tudo que eu precisava ouvir.

– Esquerda: Conheci o punk por volta de 1989, e por sua história, pelo que prega, vejo isso , então segui nele.

Esquerda O que seria sua vida sem o punk?

– Esquerda: Cara …(ele pensa um pouco…) não sei dizer!

Bate e volta:

4 bandas nacionais: Olho Seco, Lixomania, DZK, Crânio.

4 bandas internacionais: Rattus, Varukers, G.B.H e Dead Kennedys

1 livro: O que é ser punk! ou Artigos de Bakunin.

1 cd: Eternamente punk – DZK

Uma frase: Tudo é possível, o impossível demora um pouco mais de tempo! Para mim nada, para nós tudo!

Contatos:

www.bandasdegaragem.com.br/psicultura

[email protected]

Maike Thrash 014- 81188670 / 015- 32436904
Rodolfo: 015- 32232872

Influências?

Livros sobre anarquismo, revolução social, zines punk
(tradicional em papel)

O que representa o oi, skin, white power para vocês?

Hoje ele representa o capitalismo, para eles a vida é pura ilusão. Paranóicos, lixo humano. Para mim são homofônicos.

Projetos de 2008?

Tocar o máximo possível fora do estado, e fazer o intercâmbio cultural(o que estamos fazendo hoje com O roberto-FMI), levar bandas para tocarem em Sorocaba. Queremos gravar um cd agora, nossa primeira demo veio muito suada, reformamos o stúdio do cara e em troca ele gravou a demo para nós, pois se não fosse assim gravaríamos de qualquer jeito, mas a qualidade seria ruim.

Por que psicultura?

Foi uma brincadeira, estávamos fumando maconha escondido, atrás de um ponto de ônibus, e um cara revoltado co ma vida passou xingando e falando “isso é psico, isso é cultura” várias vezes e a gente resolveu que o nome séria psicultura. Isso é suburbano , isso é hc.

Drogas?

Caveira: Aqui tem gente que usa, e tem gente que não usa!

Esquerda: Abomino de qualquer forma o uso de drogas!

Maike: Tudo é uma droga, eu, você, nós todos somos droga. Remédio é uma droga, é vendido em “drogaria”, a coca-cola é uma droga, a tv…

Mensagem final do grupo?

Atitude, amizade, união, fraternidade, resistência. Já são 7 anos de paulada na cabeça, enfrentamos vários obstáculos
para conciliar nossa cultura com a família.

Obrigado as bandas por disponibilizarem as entrevistas, e ao psicultura que me deu uma demo ainda !

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Cremo
Sejam bem-vindos ao meu mundo onde a música é pesada, a arte visual é uma paixão e a tecnologia é uma busca incessante pela excelência. Sou um aficionado por Death, Thrash, Grind, Hardcore e Punk Rock, trilhando os ritmos intensos enquanto mergulho no universo da fotografia. Mas minha jornada não para por aí; como programador e analista de segurança cibernética, navego pelas correntes digitais, sempre sedento por conhecimento e habilidades aprimoradas em um campo em constante mutação. Fora do reino virtual, vibro intensamente com as cores do Boca Juniors, e meu tempo livre é uma mistura de leitura voraz, exploração de novos lugares e uma pitada de humor. Seja nas areias da praia, nas trilhas das montanhas, acampando sob as estrelas ou viajando para terras desconhecidas, estou sempre pronto para a próxima aventura. E claro, não há nada que eu ame mais do que arrancar um sorriso do rosto das pessoas com minhas piadas e brincadeiras. Junte-se a mim nesta jornada onde a música, a tecnologia, o esporte e o entretenimento se entrelaçam em uma sinfonia de diversão e descobertas. E lembrem-se: Hail Odin e um firme 'foda-se' ao fascismo e ao nazismo!