1- A cena gaucha sempre se mostrou forte, como você pode nos explicar este lugar ser um celeiro?
Não sei ao certo. Talvez seja pela grande influência européia que existe aqui no sul, talvez seja pela grande seletividade do publico, que não ouve musica apenas pra curtir, entende? A galera também curte o trabalho do músico, e isso faz o diferencial aqui .Bandas independentes com grande apelo “comercial” não são bem vistas. O povo gosta de conteúdo, tanto nas letras quanto nas músicas. Acho que por isso o metal em geral é tão ‘vertente’ dessa terra.
2- A Refuse ja está próxima de completar 9 anos, neste tempo todo o que
você acreditar ter sido o fator para a banda não engrenar no cenário nacional?
A falta de divulgação, inclusive da gente mesmo. Tem sido uma época muito turbulenta para os membros. Sinceramente falando, passamos por uma fase muito “trash” pois todos praticamente paramos de tocar o projeto refuse por quase 2 anos, com alguns ensaios esporádicos. Todos nos dedicamos a carreira profissional, seja estudando ou trabalhando. Infelizmente a banda andou em segundo plano por esse período (que espero que nunca volte!). Ainda esse ano pretendemos lançar material novo e mais “profissional”.
3- Como tem sido o cenário de Canoas para vocês?
Razoavelmente bom, a galera, quando vai em peso aos shows curte pra caralho. Mas o publico não curte muito pagar mais de 5 Reais em shows independentes, daí fica difícil manter uma cena forte. Mas tem o projeto B.I.L clique aqui e confira no qual fomos convidados para faze parte e pretendemos aderir assim que possível. A idéia é muito boa, e merece ser divulgada.
4- Melhor show da banda?
No Canoas woodstock 3, um festival que rola aqui, a galera quebrou tudo nesse show!
5- Quais os planos para o fim deste semestre e do próximo semestre?
Retomar o projeto Refuse e lançar material até o final do ano.
6- como anda o trabalho de divulgação da banda?
Fraco. Basicamente, nós mesmos fazemos, usamos ferramentas como o myspace, e o orkut, mas nada muito focado ainda.
7- bate volta:
4 bandas nacionais:
Sepultura, Krisiun, Korzus, Torture Squad
4 bandas internacionais:
Metallica, Kreator, Slayer, Darkane
uma frase:
“… my only hope, my only solution It’s a Violent Revolution!”.
Violent Revolution – Kreator (essa musica tem muito haver comigo).
1 livro:
“Nós, os marcianos…” – Issac Asimov
1 cd:
“… And justice For All” – Metallica
8- Qual a maior dificuldade enfrentada até o momento?
Ter que colocar outras partes da carreira sobre a vontade de tocar.
9- O thrash metal nacional anda carente?
Acredito que não, existem bandas muito boas. Falta é apoio, algum selo especializado, como ocorre com o death/black.
10 – Alguma turnê encaminhada?
No momento não.
11- O que falta na cena do metal para ela ser mais divulgada?
Um selo especializado, como ocorre com o death/black. Isso sim deixaria o thrash mais unido, e abriria portas para o intercâmbio de bandas.
12- contatos:
Myspace. clique aqui
[email protected]
13- mensagem
Gostaria de, em nome da banda, deixar um abraço para todos no site. Desejar saúde e sucesso a todos e agradecer a oportunidade! Valeu!
“Que os obstáculos e tropeços nos fortaleçam para continuar seguindo em frente!”